Por Renato Rovai, em seu blog:
A Globo iniciou logo cedo a mobilização para bombar as manifestações de hoje. Desde às 8h da manhã as imagens alternavam planos fechados com imagens aéreas. E a palavra multidão era a mais repetida, juntando-se ao registro de que as manifestações eram pacíficas.
A imagem que o leitor Luiz Carlos Cruz Fabiano postou no seu Facebook de uma ação em Jundiaí, no entanto, dá a ideia clara do que uma parte dos que protestaram hoje querem: sangue.
Dilma e Lula enforcados e pendurados e enforcados num viaduto são de um simbolismo indiscutível. Há uma boa parte da população que não suporta a democracia e que quer eliminar aqueles que têm posições diferentes das suas.
Ali, enforcados, não estão apenas os dos dois presidentes, mas de alguma forma de todos aqueles que neles votaram.
As faixas pedindo a volta da ditadura já são duras de ver, mas dizem muito menos do que essa imagem. Ela é límpida e clara. A volta da barbárie é o que buscam muitos dos que odeiam qualquer coisa que lhes pareça de esquerda ou que seja vermelho.
Pode-se falar em manifestação pacífica, mas é impossível esconder o ódio que escapa nas imagens e das palavras de ordem que vazam quando o repórter entra ao vivo na cobertura desses atos.
A imagem que o leitor Luiz Carlos Cruz Fabiano postou no seu Facebook de uma ação em Jundiaí, no entanto, dá a ideia clara do que uma parte dos que protestaram hoje querem: sangue.
Dilma e Lula enforcados e pendurados e enforcados num viaduto são de um simbolismo indiscutível. Há uma boa parte da população que não suporta a democracia e que quer eliminar aqueles que têm posições diferentes das suas.
Ali, enforcados, não estão apenas os dos dois presidentes, mas de alguma forma de todos aqueles que neles votaram.
As faixas pedindo a volta da ditadura já são duras de ver, mas dizem muito menos do que essa imagem. Ela é límpida e clara. A volta da barbárie é o que buscam muitos dos que odeiam qualquer coisa que lhes pareça de esquerda ou que seja vermelho.
Pode-se falar em manifestação pacífica, mas é impossível esconder o ódio que escapa nas imagens e das palavras de ordem que vazam quando o repórter entra ao vivo na cobertura desses atos.
A manifestação não é pacífica. A versão do fato criada pela Globo, e é o que importa, são precisamente essas imagens. Esse é o recado.
ResponderExcluirStrange fruits.
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