Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O lutador Gilbert “Durinho” Burns venceu uma luta, na noite de sábado (21/3), no UFC Rio 6. Depois, resolveu se manifestar politicamente contra a presidente Dilma Rousseff. Bastante machucado, pediu o microfone e berrou: “Dilma, pede para sair!”.
Essa não foi a única manifestação política durante o evento. Outro lutador, Leandro Buscapé, empunhou uma bandeira do Brasil e, ao microfone, pediu para o público levantar o “punho direito” contra “os políticos”.
A violência animalesca desse “esporte” bárbaro se coaduna à perfeição com a mentalidade daqueles que, ignorando todos os preceitos democráticos, vêm exigindo, sem amparo jurídico-institucional, o que, caso se materializasse, configuraria ruptura institucional no país.
Que se pode esperar de hordas de energúmenos que comparecem em carne e ossos a um espetáculo bárbaro como esse para ver sangue jorrar?
Que outra visão da democracia é cabível em mentes tão elementares que se inundam de endorfina ao contemplarem pele, músculos e ossos se rompendo ao som de gritos de dor e desespero dos “gladiadores” contemporâneos?
O UFC e assemelhados não passam de rinhas humanas, como bem caracterizou o jornalista e escritor Laurez Cerqueira – termo Rinha se refere ao ato de confrontar animais como galos e cães em área delimitada.
São essas mentes elementares e perigosas – pelo estupidez e pelo apreço à violência – que vêm norteando a política brasileira. São pessoas absolutamente desprovidas de instrução sobre a natureza do regime democrático e que, portanto, desprezam-no.
Alguém acredita que tais manifestações políticas nesse evento foram espontâneas? Pois este que escreve não acredita. Foram feitas em ambiente mais do que propício à contaminação de um público permeável a esse tipo de estupidez.
A dimensão do golpismo que se alevanta no país deixa claro que tudo isso não está ocorrendo de forma espontânea, como tentam fazer parecer. Os recursos para montar esse aparato golpista são tantos que geram suspeita de que tenham origem fora do país.
Valer-se de pessoas que usam os punhos e pés em vez do cérebro para fazer pregações intelectuais faz todo sentido em um momento como este. A política brasileira, atualmente, em tudo se assemelha a essas arenas sangrentas. Agora, mais do que antes.
O lutador Gilbert “Durinho” Burns venceu uma luta, na noite de sábado (21/3), no UFC Rio 6. Depois, resolveu se manifestar politicamente contra a presidente Dilma Rousseff. Bastante machucado, pediu o microfone e berrou: “Dilma, pede para sair!”.
Essa não foi a única manifestação política durante o evento. Outro lutador, Leandro Buscapé, empunhou uma bandeira do Brasil e, ao microfone, pediu para o público levantar o “punho direito” contra “os políticos”.
A violência animalesca desse “esporte” bárbaro se coaduna à perfeição com a mentalidade daqueles que, ignorando todos os preceitos democráticos, vêm exigindo, sem amparo jurídico-institucional, o que, caso se materializasse, configuraria ruptura institucional no país.
Que se pode esperar de hordas de energúmenos que comparecem em carne e ossos a um espetáculo bárbaro como esse para ver sangue jorrar?
Que outra visão da democracia é cabível em mentes tão elementares que se inundam de endorfina ao contemplarem pele, músculos e ossos se rompendo ao som de gritos de dor e desespero dos “gladiadores” contemporâneos?
O UFC e assemelhados não passam de rinhas humanas, como bem caracterizou o jornalista e escritor Laurez Cerqueira – termo Rinha se refere ao ato de confrontar animais como galos e cães em área delimitada.
São essas mentes elementares e perigosas – pelo estupidez e pelo apreço à violência – que vêm norteando a política brasileira. São pessoas absolutamente desprovidas de instrução sobre a natureza do regime democrático e que, portanto, desprezam-no.
Alguém acredita que tais manifestações políticas nesse evento foram espontâneas? Pois este que escreve não acredita. Foram feitas em ambiente mais do que propício à contaminação de um público permeável a esse tipo de estupidez.
A dimensão do golpismo que se alevanta no país deixa claro que tudo isso não está ocorrendo de forma espontânea, como tentam fazer parecer. Os recursos para montar esse aparato golpista são tantos que geram suspeita de que tenham origem fora do país.
Valer-se de pessoas que usam os punhos e pés em vez do cérebro para fazer pregações intelectuais faz todo sentido em um momento como este. A política brasileira, atualmente, em tudo se assemelha a essas arenas sangrentas. Agora, mais do que antes.
O ambiente, desprovido de vida inteligente, era realmente propício para as palavras do lutador... o drama é vermos que as ruas podem ser influenciadas por esse tipo de comportamento estúpido e incivilizado... o meu otimismo evita que eu embarque nesse raciocínio fatalista (a influência da violência no debate político)... mas a situação é preocupante...
ResponderExcluirComo militante, e como ser humano, aprendi que é melhor não responder a provocações. Isto não significa que eu tenha medo delas, mas que eu devo ter a paciência para, quando for o caso, e se houver ocasião para isso, responder de modo educado e civilizado, apontando o caminho de soluções que não signifiquem a repetição de um passado de barbárie que a maioria dos seres humanos não quer repetir. A troca de xingamentos e ofensas, além da sua inutilidade prática para o convencimento, não servem ao futuro de paz e de democracia que todos queremos construir... bom dia...
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