Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:
Em reportagem publicada em seu blog, o jornalista Fernando Rodrigues divulgou nomes de oito doleiros flagrados em operações no Brasil que possuem conta na filial suíça do banco HSBC. Eles compõem a lista de 8.667 brasileiros titulares de contas numeradas vazadas pelo ex-técnico de informática Hervé Falciani. Os dados são classificados como o maior vazamento sobre evasão fiscal da história. O ex-funcionário do HSBC é tido como o Edward Snowden do setor bancário.
Entre os nomes, está Raul Henrique Srour. Atualmente, Srour é mais conhecido por ter sido preso na primeira fase da Operação Lava Jato. Investigado pela Polícia Federal do Paraná, o doleiro foi investigado dentro do núcleo Casablanca da operação. Mantinha relações com Alberto Youssef e chegou a ser amante da doleira Nelma Kodama, apontada como a "Greta Garbo" do mercado.
Mas além da Lava Jato, na qual é alvo de várias ações penais e pagou fiança para responder em liberdade, Srour foi citado no caso do cartel de trens no metrô de São Paulo. Segundo o vice chefe de compliance da Siemens, Mark Gough, a conta Crystal Financial Services, de Raul Srour, recebeu dinheiro da multinacional por meio de uma conta secreta hospedada em Luxemburgo. A conta é a mesma citada no "Swissleaks", o apelido do caso HSBC. Os valores, disse Gough em depoimento, tinham como destinatários agentes públicos brasileiros. Ao menos 7 milhões de dólares passaram pela conta da multinacional no paraíso fiscal europeu.
Diz o jornalista sobre os doleiros encontrados nos arquivos do banco; "No acervo de dados do HSBC suíço, vazado em 2008 por um ex-funcionário do banco, aparecem Henrique José Chueke e sua filha, Lisabelle Chueke (caso PC Farias); Favel Bergman Vianna e Oscar Frederico Jager (propinoduto); Benjamin Katz (Banestado); Dario Messer (mensalão); Raul Henrique Srour (Lava-Jato) e Chaim Henoch Zalcberg (Operações Roupa Suja e Sexta-feira 13)".
Entre os nomes, está Raul Henrique Srour. Atualmente, Srour é mais conhecido por ter sido preso na primeira fase da Operação Lava Jato. Investigado pela Polícia Federal do Paraná, o doleiro foi investigado dentro do núcleo Casablanca da operação. Mantinha relações com Alberto Youssef e chegou a ser amante da doleira Nelma Kodama, apontada como a "Greta Garbo" do mercado.
Mas além da Lava Jato, na qual é alvo de várias ações penais e pagou fiança para responder em liberdade, Srour foi citado no caso do cartel de trens no metrô de São Paulo. Segundo o vice chefe de compliance da Siemens, Mark Gough, a conta Crystal Financial Services, de Raul Srour, recebeu dinheiro da multinacional por meio de uma conta secreta hospedada em Luxemburgo. A conta é a mesma citada no "Swissleaks", o apelido do caso HSBC. Os valores, disse Gough em depoimento, tinham como destinatários agentes públicos brasileiros. Ao menos 7 milhões de dólares passaram pela conta da multinacional no paraíso fiscal europeu.
Diz o jornalista sobre os doleiros encontrados nos arquivos do banco; "No acervo de dados do HSBC suíço, vazado em 2008 por um ex-funcionário do banco, aparecem Henrique José Chueke e sua filha, Lisabelle Chueke (caso PC Farias); Favel Bergman Vianna e Oscar Frederico Jager (propinoduto); Benjamin Katz (Banestado); Dario Messer (mensalão); Raul Henrique Srour (Lava-Jato) e Chaim Henoch Zalcberg (Operações Roupa Suja e Sexta-feira 13)".
ResponderExcluirBanestado: Procurador tentou barrar repasse de dossiê de correntistas
Do blog do Luis Nassif
SAB, 21/03/2015 - 12:54
Sugerido por Pedro Penido dos Anjos
ISTO È
Raposa no galinheiro
Procurador Santos Lima, casado com ex-funcionária do Banestado, tentou barrar quebra de sigilo de contas suspeitas
(...)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/banestado-procurador-tentou-barrar-repasse-de-dossie-de-correntistas#comment-612946