Editorial do jornal Brasil de Fato:
O cerco político da direita se intensifica. A propaganda explícita que os meios de comunicação, especialmente a Rede Globo fez para fortalecer a manifestação do dia 15 de março escancara a dimensão do ataque ao governo Dilma. A Rede Globo perdeu qualquer pudor em aparentar uma neutralidade jornalística, transformando-se na porta voz desta ofensiva da direita.
Não se trata de uma ofensiva da direita apenas em nosso país. As mesmas forças e o mesmo apoio do imperialismo vem impulsionando ataques a todos os governos que se opuseram ao neoliberalismo em nosso continente.
Buscam com o seu aparato midiático e recursos financeiros imensos capturar a insatisfação e a frustração popular, utilizando todo seu potencial para pautar o impeachment presidencial. Com isso conseguiram produzir um movimento reacionário de massas, que somente havia se colocado em cena às vésperas do golpe de 1964. Nossa experiência histórica ensina que a direita nunca hesitou em utilizar todas as formas de luta.
Claro que milhares de pessoas aderiram a estas manifestações sem compreender as reais intenções políticas em jogo, expressando somente sua decepção com a capacidade deste governo em enfrentar os problemas estruturais de nossa sociedade.
A opção pelo ajuste fiscal, mantendo a política econômica que joga a crise nas costas da classe trabalhadora, a composição de um ministério conservador, a redução de direitos previdenciários e a pauta rebaixada do início de governo sinalizaram um claro abandono dos compromissos eleitorais que haviam despertado uma intensa militância, em grande parte não organizada, na vitória mais acirrada de nossas disputas presidenciais. Isso causou um desânimo que vai erodindo rapidamente as bases sociais do governo Dilma e acentuando a frustração que vem sendo capturada pelas forças de direita. O governo não pode prosseguir neste caminho, persistindo numa óbvia armadilha que esvazia sua capacidade de sustentação.
Prosseguir na lógica de conceder para manter uma artificial maioria urgentemente. Após 12 anos sem organizar o povo, as margens de decisão governamental se estreitam aceleradamente.
Entre os manifestantes do dia 15 de março haviam centenas de pequenos cartazes chamando por uma reforma política. Rapidamente a Rede Globo e outros meios de comunicação as nossas forças para enfrentar esta batalha de ideias e rumos políticos tentam apropriar-se desta insatisfação para impulsionar a contra reforma política, articulada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha, que ao contrário do desejo popular quer assegurar o financiamento empresarial, principal mecanismo que alimenta a corrupção em nosso falido sistema político.
Cada vez fica mais clara a percepção que o atual Congresso Nacional é incapaz de fazer uma reforma política democrática. Somente uma Constituinte que seja exclusiva, que não seja formada pelos atuais deputados e senadores, pode mudar democraticamente o atual sistema político. Precisamos empunhar ainda com mais força a bandeira da Constituinte, a principal resposta ao atual cerco político da direita.
O dia 13 de março já é uma data histórica para a luta popular. Enfrentando vacilações, medos e receios de vários setores, os principais movimentos sociais de nosso país deixaram claro que estão dispostos a cumprir seu papel histórico. Foi uma mensagem bem clara às intenções golpistas. Sua ofensiva não será um passeio. Lutaremos com todas da nação.
São muitos e poderosos os interesses do grande capital imperialista em apropriar-se das riquezas do Pré-Sal e do controle da Petrobras. Já apresentam projetos legislativos para acabar com os contratos de partilha e retomar as concessões que existiam no tempo de Fernando Henrique Cardoso.
Mais uma vez, enfrentamos uma encruzilhada decisiva em nosso processo histórico. Não podemos admitir nenhum tipo de vacilação. Não se trata apenas do governo Dilma, não se trata do PT, trata-se de lutar numa batalha decisiva contra as mesmas forças que se articularam no golpe de 1964. Quem defende a democracia, a soberania nacional e mudanças estruturais em nossa sociedade precisa se somar numa grande e necessária unidade.
Todos temos a clara percepção do decisivo momento histórico que estamos atravessando. É preciso jogar todas as nossas energias, toda nossa capacidade e experiência adquirida ao longo de muitas lutas populares para enfrentar nas ruas o acelerado cerco político que a direita lança na sua maior ofensiva.
O cerco político da direita se intensifica. A propaganda explícita que os meios de comunicação, especialmente a Rede Globo fez para fortalecer a manifestação do dia 15 de março escancara a dimensão do ataque ao governo Dilma. A Rede Globo perdeu qualquer pudor em aparentar uma neutralidade jornalística, transformando-se na porta voz desta ofensiva da direita.
Não se trata de uma ofensiva da direita apenas em nosso país. As mesmas forças e o mesmo apoio do imperialismo vem impulsionando ataques a todos os governos que se opuseram ao neoliberalismo em nosso continente.
Buscam com o seu aparato midiático e recursos financeiros imensos capturar a insatisfação e a frustração popular, utilizando todo seu potencial para pautar o impeachment presidencial. Com isso conseguiram produzir um movimento reacionário de massas, que somente havia se colocado em cena às vésperas do golpe de 1964. Nossa experiência histórica ensina que a direita nunca hesitou em utilizar todas as formas de luta.
Claro que milhares de pessoas aderiram a estas manifestações sem compreender as reais intenções políticas em jogo, expressando somente sua decepção com a capacidade deste governo em enfrentar os problemas estruturais de nossa sociedade.
A opção pelo ajuste fiscal, mantendo a política econômica que joga a crise nas costas da classe trabalhadora, a composição de um ministério conservador, a redução de direitos previdenciários e a pauta rebaixada do início de governo sinalizaram um claro abandono dos compromissos eleitorais que haviam despertado uma intensa militância, em grande parte não organizada, na vitória mais acirrada de nossas disputas presidenciais. Isso causou um desânimo que vai erodindo rapidamente as bases sociais do governo Dilma e acentuando a frustração que vem sendo capturada pelas forças de direita. O governo não pode prosseguir neste caminho, persistindo numa óbvia armadilha que esvazia sua capacidade de sustentação.
Prosseguir na lógica de conceder para manter uma artificial maioria urgentemente. Após 12 anos sem organizar o povo, as margens de decisão governamental se estreitam aceleradamente.
Entre os manifestantes do dia 15 de março haviam centenas de pequenos cartazes chamando por uma reforma política. Rapidamente a Rede Globo e outros meios de comunicação as nossas forças para enfrentar esta batalha de ideias e rumos políticos tentam apropriar-se desta insatisfação para impulsionar a contra reforma política, articulada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha, que ao contrário do desejo popular quer assegurar o financiamento empresarial, principal mecanismo que alimenta a corrupção em nosso falido sistema político.
Cada vez fica mais clara a percepção que o atual Congresso Nacional é incapaz de fazer uma reforma política democrática. Somente uma Constituinte que seja exclusiva, que não seja formada pelos atuais deputados e senadores, pode mudar democraticamente o atual sistema político. Precisamos empunhar ainda com mais força a bandeira da Constituinte, a principal resposta ao atual cerco político da direita.
O dia 13 de março já é uma data histórica para a luta popular. Enfrentando vacilações, medos e receios de vários setores, os principais movimentos sociais de nosso país deixaram claro que estão dispostos a cumprir seu papel histórico. Foi uma mensagem bem clara às intenções golpistas. Sua ofensiva não será um passeio. Lutaremos com todas da nação.
São muitos e poderosos os interesses do grande capital imperialista em apropriar-se das riquezas do Pré-Sal e do controle da Petrobras. Já apresentam projetos legislativos para acabar com os contratos de partilha e retomar as concessões que existiam no tempo de Fernando Henrique Cardoso.
Mais uma vez, enfrentamos uma encruzilhada decisiva em nosso processo histórico. Não podemos admitir nenhum tipo de vacilação. Não se trata apenas do governo Dilma, não se trata do PT, trata-se de lutar numa batalha decisiva contra as mesmas forças que se articularam no golpe de 1964. Quem defende a democracia, a soberania nacional e mudanças estruturais em nossa sociedade precisa se somar numa grande e necessária unidade.
Todos temos a clara percepção do decisivo momento histórico que estamos atravessando. É preciso jogar todas as nossas energias, toda nossa capacidade e experiência adquirida ao longo de muitas lutas populares para enfrentar nas ruas o acelerado cerco político que a direita lança na sua maior ofensiva.
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