Por Altamiro Borges
Em poucos dias, o lobista Eduardo Cunha, eleito em janeiro para presidir a Câmara Federal, já foi alvo de três protestos populares. Na tradicional “Malhação de Judas” em Fortaleza (CE), na quinta-feira (2), o deputado foi “homenageado” por sindicalistas em função do seu apoio ao nefasto projeto de lei que amplia a terceirização nas empresas. Dias antes, na segunda-feira (30), ele foi vaiado por ativistas do movimento LGBT por suas posições homofóbicas durante um debate em Porto Alegre (RS). Pouco antes, o “peemedebista rebelde” ouviu gritos de “machista” e “corrupto” em sua visita à Assembleia Legislativa de São Paulo. Parece que apenas a revista “Veja” aplaude o parlamentar em suas matérias bajuladoras.
Segundo relato do Estadão, o protesto em Fortaleza foi organizado pelo Sindicato dos Empregados na Saúde no Ceará (Sindsaúde) e pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e reuniu mais de 300 pessoas no cortejo e malhação. “Escolhemos o Eduardo Cunha porque ele representa o que há de mais atrasado na política brasileira”, explicou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde. Já o ativista Aguinaldo Aguiar afirmou que a ideia do cortejo visou relembrar a Via Crucis do trabalhador, que hoje é vítima do Congresso mais conservador da história recente do país. O objetivo foi denunciar Eduardo Cunha, que marcou para meados de abril a votação do Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização.
Já a Folha descreveu a reação do presidente da Câmara às vaias sofridas na Assembleia Legislativa de Porto Alegre. “Após os protestos, Eduardo Cunha falou em ‘intolerância’ dos militantes. Por causa do tumulto, o presidente da Casa, Edson Brum (PMDB), transferiu o evento para um local fechado ao público... Ativistas chegaram à Assembleia antes das 9h e estenderam faixas. Uma delas questionava: ‘O Brasil vai ser governado pela Bíblia ou pela Constituição?’. Eles gritaram ainda ‘fora, Cunha’ e o acusaram de homofobia”. A mesma matéria registra que “na semana passada, Cunha também foi hostilizado. Na Assembleia paulista, foi recebido aos gritos de ‘machista’ e ‘corrupto’”.
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Em poucos dias, o lobista Eduardo Cunha, eleito em janeiro para presidir a Câmara Federal, já foi alvo de três protestos populares. Na tradicional “Malhação de Judas” em Fortaleza (CE), na quinta-feira (2), o deputado foi “homenageado” por sindicalistas em função do seu apoio ao nefasto projeto de lei que amplia a terceirização nas empresas. Dias antes, na segunda-feira (30), ele foi vaiado por ativistas do movimento LGBT por suas posições homofóbicas durante um debate em Porto Alegre (RS). Pouco antes, o “peemedebista rebelde” ouviu gritos de “machista” e “corrupto” em sua visita à Assembleia Legislativa de São Paulo. Parece que apenas a revista “Veja” aplaude o parlamentar em suas matérias bajuladoras.
Segundo relato do Estadão, o protesto em Fortaleza foi organizado pelo Sindicato dos Empregados na Saúde no Ceará (Sindsaúde) e pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e reuniu mais de 300 pessoas no cortejo e malhação. “Escolhemos o Eduardo Cunha porque ele representa o que há de mais atrasado na política brasileira”, explicou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde. Já o ativista Aguinaldo Aguiar afirmou que a ideia do cortejo visou relembrar a Via Crucis do trabalhador, que hoje é vítima do Congresso mais conservador da história recente do país. O objetivo foi denunciar Eduardo Cunha, que marcou para meados de abril a votação do Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização.
Já a Folha descreveu a reação do presidente da Câmara às vaias sofridas na Assembleia Legislativa de Porto Alegre. “Após os protestos, Eduardo Cunha falou em ‘intolerância’ dos militantes. Por causa do tumulto, o presidente da Casa, Edson Brum (PMDB), transferiu o evento para um local fechado ao público... Ativistas chegaram à Assembleia antes das 9h e estenderam faixas. Uma delas questionava: ‘O Brasil vai ser governado pela Bíblia ou pela Constituição?’. Eles gritaram ainda ‘fora, Cunha’ e o acusaram de homofobia”. A mesma matéria registra que “na semana passada, Cunha também foi hostilizado. Na Assembleia paulista, foi recebido aos gritos de ‘machista’ e ‘corrupto’”.
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