Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Dia 13 de junho de 2015. Do início do ano até o momento, a sonegação no Brasil chegou a 232 bilhões de reais.
Ou seja, com o valor de 5 meses e meio de sonegação, daríamos para cruzar o país com trens de alta velocidade, e construir ou expandir os sistemas de metrô de todas as capitais brasileiras.
A mídia iniciou nova cruzada contra Lula, porque ele recebeu, limpamente, transparentemente, abertamente, pagamento para as palestras que proferiu no exterior, dentre outras atividades típicas de ex-presidentes e seus institutos.
Lula recebeu pagamentos ligados a algum helicóptero lotado de cocaína?
Não.
Lula recebeu dinheiro público, como recebeu o Instituto FHC – R$ 6 milhões de verba pública para fazer um “acervo”?
Não.
Lula fez aeroporto em terras de sua família, como fez um ex-candidato a presidente da república?
Não.
Lula nomeou sua irmã para gerir as verbas de publicidade de seu governo, como fez o mesmo candidato citado anteriormente?
Não.
Lula encheu seu governo de parentes, como fez o mesmo candidato?
Não.
Neste momento, existem várias operações de grande porte da Polícia Federal investigando gigantescos esquemas de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Algumas dessas operações investigam empresas de mídia, como é o caso da RBS, a Globo gaúcha.
Apenas uma dessas operações, a Zelotes, investiga desvios que podem chegar a R$ 20 bilhões.
Ontem mesmo foi deflagrada, em São Paulo, uma operação em conjunta dos fiscos federal e municipal, contra 50 escolas privadas da cidade, e algumas faculdades, que não pagavam devidamente seus tributos.
Há uma crise ética no país, sim, e que começa por nossa elite e sua mídia, que sempre fizeram campanha contra o pagamento de impostos, a única fonte de renda do Estado para investir em infra-estrutura, saúde e educação.
É preciso reduzir gastos de alguns setores de Estado. Por exemplo, a farra das ajudas de custo do Judiciário. Por que a mídia não a denuncia? Porque a mídia quer o Judiciário como aliado de classe para ferrar o povo.
A mídia manipula o Judiciário, através de propinas públicas, como é o caso do Prêmio Faz Diferença, ou ameaças veladas e ultra-agressivas, como já assistimos diversas vezes: juízes que não comem na mão da mídia são vítimas de verdadeiras campanhas de difamação.
A CPI da Petrobrás chamou Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, para depor. Ele vai lá mostrar o que já mostrou faz tempo: o Darf de Lula.
Esperamos que os nobres congressistas, diante do exemplo de Lula, cobrem das grandes empresas a mesma transparência e a mesma probidade. Que sejam severos na cobrança dos impostos que pagam seus próprios salários, a verba de seus gabinetes e todos os serviços públicos que o Estado presta ou deveria prestar à população.
Tem uma emissora aí, por exemplo, flagrada roubando centenas de milhões do erário, através de uma “intrincada engenharia financeira” em paraísos fiscais, que até agora não mostrou o seu Darf.
O Brasil está precisando desse dinheiro para investir em sua infra-estrutura e em seus sistemas de saúde e educação.
Dia 13 de junho de 2015. Do início do ano até o momento, a sonegação no Brasil chegou a 232 bilhões de reais.
Ou seja, com o valor de 5 meses e meio de sonegação, daríamos para cruzar o país com trens de alta velocidade, e construir ou expandir os sistemas de metrô de todas as capitais brasileiras.
A mídia iniciou nova cruzada contra Lula, porque ele recebeu, limpamente, transparentemente, abertamente, pagamento para as palestras que proferiu no exterior, dentre outras atividades típicas de ex-presidentes e seus institutos.
Lula recebeu pagamentos ligados a algum helicóptero lotado de cocaína?
Não.
Lula recebeu dinheiro público, como recebeu o Instituto FHC – R$ 6 milhões de verba pública para fazer um “acervo”?
Não.
Lula fez aeroporto em terras de sua família, como fez um ex-candidato a presidente da república?
Não.
Lula nomeou sua irmã para gerir as verbas de publicidade de seu governo, como fez o mesmo candidato citado anteriormente?
Não.
Lula encheu seu governo de parentes, como fez o mesmo candidato?
Não.
Neste momento, existem várias operações de grande porte da Polícia Federal investigando gigantescos esquemas de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Algumas dessas operações investigam empresas de mídia, como é o caso da RBS, a Globo gaúcha.
Apenas uma dessas operações, a Zelotes, investiga desvios que podem chegar a R$ 20 bilhões.
Ontem mesmo foi deflagrada, em São Paulo, uma operação em conjunta dos fiscos federal e municipal, contra 50 escolas privadas da cidade, e algumas faculdades, que não pagavam devidamente seus tributos.
Há uma crise ética no país, sim, e que começa por nossa elite e sua mídia, que sempre fizeram campanha contra o pagamento de impostos, a única fonte de renda do Estado para investir em infra-estrutura, saúde e educação.
É preciso reduzir gastos de alguns setores de Estado. Por exemplo, a farra das ajudas de custo do Judiciário. Por que a mídia não a denuncia? Porque a mídia quer o Judiciário como aliado de classe para ferrar o povo.
A mídia manipula o Judiciário, através de propinas públicas, como é o caso do Prêmio Faz Diferença, ou ameaças veladas e ultra-agressivas, como já assistimos diversas vezes: juízes que não comem na mão da mídia são vítimas de verdadeiras campanhas de difamação.
A CPI da Petrobrás chamou Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, para depor. Ele vai lá mostrar o que já mostrou faz tempo: o Darf de Lula.
Esperamos que os nobres congressistas, diante do exemplo de Lula, cobrem das grandes empresas a mesma transparência e a mesma probidade. Que sejam severos na cobrança dos impostos que pagam seus próprios salários, a verba de seus gabinetes e todos os serviços públicos que o Estado presta ou deveria prestar à população.
Tem uma emissora aí, por exemplo, flagrada roubando centenas de milhões do erário, através de uma “intrincada engenharia financeira” em paraísos fiscais, que até agora não mostrou o seu Darf.
O Brasil está precisando desse dinheiro para investir em sua infra-estrutura e em seus sistemas de saúde e educação.
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