Do site da UJS:
Quando se fala sobre a PEC 171, projeto que visa reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, sabemos listar motivos para argumentar e demonstrar a ineficácia da medida, mas conhecemos quem está por trás da PEC? Sabemos quem são os principais articuladores desse ataque ao futuro e aos direitos da nossa juventude?
Relançada em 25 de fevereiro desse ano, a Frente Parlamentar de Segurança Pública, contando com apoio de mais de 150 políticos em atividade, reúne muito do que temos de mais conservador e retrógrado em termos de direitos humanos no país.
A conhecida como bancada da bala está representada na Frente. Vamos apresentar algumas dos principais inimigos da juventude brasileira.
Benedito Domingos (PP), ex-deputado e pastor, autor da proposta, é considerado inelegível de acordo com a Lei Ficha Limpa. Foi condenado pelo Conselho Especial do TJDFT por ter participado do favorecimento da contratação de empresas de sua família em contratações públicas que aconteceram em 2008.
Destacaremos outras quatro figuras em atividade e que foram os mais votados em seus Estados. São exemplos práticos para entendermos quem defende a PEC 171 no Congresso.
Alberto Fraga (DEM), Coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e presidente regional do DEM, afirmou recentemente que mulher que “bate como homem, tem que apanhar como homem também”, quando saiu em defesa do parlamentar Roberto Freire após este ter agredido, fisicamente, a deputada comunista Jandira Feghali.
Delegado e Deputado Federal Eder Mauro (PSD-PA), que ao discutir com o também deputado Jean Wylliys (PSOL), acusou esse último de ser um “destruidor de famílias” por defender a legalização das drogas. Sempre muito exaltado em seus surtos de descontrole emocional, já bateu boca com nossa militância também. Veja imagem abaixo.
De Goiás vem o tucano e Delegado Waldir. Durante a campanha, ele usava seu número na urna (4500) para espalhar um slogan que remete à prisão. “45 do calibre, 00 da algema”. Precisa dizer mais alguma coisa?
E para finalizar, talvez o mais famoso e mais votado no estado do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP). Capitão da Reserva do Exército, tem em seu histórico uma longa lista de comentários homofóbicos, machistas e preconceituosos. Um cartaz em seu gabinete afirmava que, em referência as buscas dos familiares pelos restos mortais dos heróicos guerrilheiros do Araguaia, “quem procura osso é cachorro!”. Ou então ao defender a pena de morte, o parlamentar disse, “a pena de morte vai inibir o crime. Nunca vi alguém executado na cadeira elétrica voltar a matar alguém. É um a menos”.
A lista de frases agressivas e preconceituosas de Bolsonaro é extensa e se fossemos colocar todas aqui esse texto seria maior do que a Bíblia, livro que muitos desses parlamentares dizem seguir, como o Pastor Feliciano (também apoiador da PEC 171). Mas do livro sagrado mesmo, parece que não passaram nem do segundo mandamento.
Quando se fala sobre a PEC 171, projeto que visa reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, sabemos listar motivos para argumentar e demonstrar a ineficácia da medida, mas conhecemos quem está por trás da PEC? Sabemos quem são os principais articuladores desse ataque ao futuro e aos direitos da nossa juventude?
Relançada em 25 de fevereiro desse ano, a Frente Parlamentar de Segurança Pública, contando com apoio de mais de 150 políticos em atividade, reúne muito do que temos de mais conservador e retrógrado em termos de direitos humanos no país.
A conhecida como bancada da bala está representada na Frente. Vamos apresentar algumas dos principais inimigos da juventude brasileira.
Benedito Domingos (PP), ex-deputado e pastor, autor da proposta, é considerado inelegível de acordo com a Lei Ficha Limpa. Foi condenado pelo Conselho Especial do TJDFT por ter participado do favorecimento da contratação de empresas de sua família em contratações públicas que aconteceram em 2008.
Destacaremos outras quatro figuras em atividade e que foram os mais votados em seus Estados. São exemplos práticos para entendermos quem defende a PEC 171 no Congresso.
Alberto Fraga (DEM), Coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e presidente regional do DEM, afirmou recentemente que mulher que “bate como homem, tem que apanhar como homem também”, quando saiu em defesa do parlamentar Roberto Freire após este ter agredido, fisicamente, a deputada comunista Jandira Feghali.
Delegado e Deputado Federal Eder Mauro (PSD-PA), que ao discutir com o também deputado Jean Wylliys (PSOL), acusou esse último de ser um “destruidor de famílias” por defender a legalização das drogas. Sempre muito exaltado em seus surtos de descontrole emocional, já bateu boca com nossa militância também. Veja imagem abaixo.
De Goiás vem o tucano e Delegado Waldir. Durante a campanha, ele usava seu número na urna (4500) para espalhar um slogan que remete à prisão. “45 do calibre, 00 da algema”. Precisa dizer mais alguma coisa?
E para finalizar, talvez o mais famoso e mais votado no estado do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP). Capitão da Reserva do Exército, tem em seu histórico uma longa lista de comentários homofóbicos, machistas e preconceituosos. Um cartaz em seu gabinete afirmava que, em referência as buscas dos familiares pelos restos mortais dos heróicos guerrilheiros do Araguaia, “quem procura osso é cachorro!”. Ou então ao defender a pena de morte, o parlamentar disse, “a pena de morte vai inibir o crime. Nunca vi alguém executado na cadeira elétrica voltar a matar alguém. É um a menos”.
A lista de frases agressivas e preconceituosas de Bolsonaro é extensa e se fossemos colocar todas aqui esse texto seria maior do que a Bíblia, livro que muitos desses parlamentares dizem seguir, como o Pastor Feliciano (também apoiador da PEC 171). Mas do livro sagrado mesmo, parece que não passaram nem do segundo mandamento.
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