Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O lixo irreciclável que é Rodrigo Constantino é unanimidade.
Tanto que me faz concordar com Olavo de Carvalho que, quando rompeu com o antigo discípulo, disse: ““Será bom para mostrar aos demais que tipo de lixo falante é esse pirralho desprezível”.
Suponho que seja verdadeiro o conceito do ex-guru de Constantino, porque é ele próprio quem cita o mestre.
Li, com algum atraso, seus dois posts.
No primeiro, escreve:
“Diante desse quadro de ensino público caótico e marxista, e da falta de lugar nas prisões, talvez seja o caso de concluir, com alguma hipérbole, que precisamos de MENOS ESCOLAS, MAIS PRISÕES!”.
Bom, não é preciso comentar.
Mas então, diante das reações, Rodrigo escreve que os “esquerdistas” não sabem o que é uma hipérbole.
Para tentar ser condescendente com o juízo do rapaz sobre a esquerda, fui ao “papai Aurélio”, já que o Houaiss entra na conta dos “esquerdistas”, ao menos na cartografia primária do pensamento que faz o “pirralho desprezível”.
Está lá: “figura que engrandece ou reduz exageradamente a verdade das coisas”.
É, portanto, exposto com exageração, a “verdade das coisas” o pensamento constantinológico.
Se não fosse, Rodrigo teria dito que era ironia, sarcasmo, não hipérbole.
Da repulsa que despertou esta ideia, ele reclama de forma esclarecedora, no segundo post:
“Eu poderia concluir que tal reação me dá razão e corrobora minha tese: essa gente é filhote de Paulo Freire, de Marx. Não saiu das ruas, da “escola da vida”, mas de cursos universitários, alguns com mestrado ou mesmo doutorado. Educação resolve? Depende. Qual? Se for para dar essa “educação” aos jovens, então o melhor seria mesmo fechar todas as escolas!
Mas vai afirmar algo assim, exagerando na hipérbole para fazer seu ponto, em um país como o Brasil. Lá estará a manchete: “Liberal deseja fechar todas as escolas do país”. É um espanto. E o mais espantoso ainda é que essa horda sequer tem noção de seu papelão. Foram doutrinados e são hoje alienados. O sistema funciona “bem”, dependendo do ponto de vista. Do gramsciano ou paulofreiriano, funciona que é uma perfeição!”
Deve ser por isso que a Secretaria de Educação de São Paulo compra, aos milhares, material esquerdista para seus alunos: 5.200 Veja, a R$ 670 mil por semestre, uma para cada escola estadual, talvez para tentar libertar os “militantes disfarçados de professores que enchem a cabeça dos jovens com lixo marxista”.
No primeiro post, Constantino diz que “daria dez com louvor para o aluno” que respondeu a uma pergunta sobre quem foi Karl Marx com o seguinte: um “zé ruela”.
É obvio que uma resposta destas está errada, seja para Marx, Hitler, Mao Tsé-Tung, Roosevelt, Reagan, Margareth Tatcher ou quem quer que seja que fosse personagem importante da história, qualquer (ou nenhum) julgamento ideológico que se tivesse dele.
Se perguntassem sobre Rodrigo Constantino, talvez.
Porque imbecis, e pregoeiros da imbecilidade sempre vão haver, fazem parte da vasta fauna humana, mas não fazem história.
Embora, às vezes, façam milagres.
Como o de, uma vez na vida, fazer-me concordar com o Olavo de Carvalho no julgamento sobre alguém.
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