Por Altamiro Borges
A mídia tucana já dá como certo que o inquérito que apura o envolvimento do ex-governador e atual senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) no esquema de corrupção da Petrobras será arquivado muito em breve. A Procuradoria-Geral da República (PGR), que está à frente da investigação dos políticos citados na midiática Operação Lava-Jato, já teria sinalizado que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do processo contra o influente tucano, que chefiou a campanha do cambaleante Aécio Neves nas eleições presidenciais de outubro passado. Caso esta especulação seja confirmada, ficará ainda mais verídica a piada que circula nas redes sociais de que basta ser do PSDB para ficar totalmente livre e solto - sem processo, sem julgamento, sem condenação e sem cadeia!
A mídia tucana já dá como certo que o inquérito que apura o envolvimento do ex-governador e atual senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) no esquema de corrupção da Petrobras será arquivado muito em breve. A Procuradoria-Geral da República (PGR), que está à frente da investigação dos políticos citados na midiática Operação Lava-Jato, já teria sinalizado que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do processo contra o influente tucano, que chefiou a campanha do cambaleante Aécio Neves nas eleições presidenciais de outubro passado. Caso esta especulação seja confirmada, ficará ainda mais verídica a piada que circula nas redes sociais de que basta ser do PSDB para ficar totalmente livre e solto - sem processo, sem julgamento, sem condenação e sem cadeia!
Em novembro de 2014, o nome de Antonio Anastasia surgiu nas apurações da Lava-Jato. O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, afirmou que entregou pessoalmente R$ 1 milhão em 2010 ao então candidato ao governo de Minas Gerais. Ele garantiu que recebeu ordens do seu patrão, o doleiro Alberto Youssef, um dos principais chefes do esquema de propina na Petrobras. Na época, o atual senador rechaçou a acusação e alegou desconhecer o policial e o doleiro. Já na sua "delação premiada" - e premeditada -, o próprio Youssef negou ter ordenado o repassasse da grana ao tucano.
É certo que não há nada de concreto contra o ex-chefão da campanha de Aécio Neves - e o que vale, segundo a Constituição, é a presunção da inocência. Mas o que chama a atenção é a postura da mídia privada neste episódio. Desde que foi citado na Lava-Jato, Antonio Anastasia sumiu do noticiário. Os jornais, revistas e emissoras de rádio e tevê não acionaram suas equipes de 'jornalistas investigativos' para apurar as denúncias contra o grão-tucano. Bem diferente da postura adotada quando o citado no escândalo é do PT. Neste caso, o "demônio petista" é condenado e fuzilado antes da investigação e do próprio julgamento.
Já os tucanos são todos santos. Não há corruptos no sagrado ninho. Não existiu a compra de votos na reeleição de FHC, a privataria das estatais, o mensalão em Minas Gerais, o trensalão em São Paulo, o aeroporto na fazenda do tio-avô de Aécio Neves, o helicóptero do pó do compadre... Basta se filiar ao PSDB para escapar da cadeia!
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Quem lê um artigo desse só concorda com o autor se não sabe como a politica (imunda) funciona nesse país, é simples, se ganha por esse lado aceitou perder por outro lado, quem sabe na eleição, porque ficaram quietinhos mesmo com as urnas inauditáveis? E pode não ser só isso, ou nem mesmo isso, mas sabemos bem que é assim que funciona e ponto final.
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