terça-feira, 11 de agosto de 2015

Globo e Dilma: é o 4G, estúpido!


Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O David Ogilvy é notável publicitário e do além colabora com o Conversa Afiada.

Ele leu com indisfarçável prazer o post http://www.conversaafiada.com.br/pig/2015/08/10/por-que-a-globo-ainda-precisa-da-dilma/

Mas, considerou incompleto.

O ansioso blogueiro reproduz – com alguma dificuldade – o que David observou, de um ponto entre a Ursa Maior e Andromeda:

O maior objetivo da Globo é a ferrar as telefônicas.

Essas que o Príncipe da Privataria – como você gosta de chamar – entregou na bacia das almas.

O Governo Federal vendeu à teles o espaço para operar a telefonia 4G.

É indispensável à sobrevivência das teles, com a feroz concorrência do whatsapp e de outros novos meios de comunicação.

Acontece que nesse mesmo espaço vendido às teles funciona a comunicação analógica das emissoras de tevê aberta.

A Globo, bem entendido.

O “analógico” é o meio ultrapassado de enviar sinal de televisão.

O “digital” é melhor, mais moderno, claro.

Para as teles poderem operar, a Globo tem que sair do analógico.

E os espectadores só assistiriam à Globo se tivessem teve digital!

Mas, quantos espectadores já migraram para o digital?

E quantos ainda dependem do sinal analógico?

Bingo!

É aí que reside o perigo.

Não bastasse a Netflix, que se prepara para entubar a Globo, o Google googlar a Globo e tudo o mais, ainda tem mais essa: quanto vai cair a audiência da Globo, se espectadores de analógico forem desconectados?

Ninguém, ninguém sabe quantos espectadores ainda assistem com sinal analógico.

E quantos já foram para o digital.

A Globo precisa desesperadamente que a Dilma dê o cano nas teles!

E não entregue o 4G!

Para a Globo ficar – e morrer lá dentro …

Por isso, o filho do Roberto Marinbo mandou acabar com o furdunço dos gilmares, cunhas e pauzinhos do Dantas, daquele café da manhã Golpista.

Porque só o Governo Federal pode manter a Globo na cama do analógico.

E mandar as teles se queixar ao Fernando Henrique.

***

Navalha

Não era a hora de fazer como aquele especialista em mídia técnica do Ceará, que recomenda chamar assim: vem cá, Nenem, do que é que você precisa ?

Vem cá, Nenem!

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