O envolvimento da empreiteira Odebrecht em esquemas de corrupção, envolvendo políticos e manipulação de recursos públicos, remonta às décadas de 1970 e 1980. A grave denúncia foi feita pelo deputado Jorge Solla (PT-BA) à CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (17), com base em farta documentação recebida pelo parlamentar de ex-funcionários da empresa. Entre os documentos constam recibos, ordens de pagamentos e registros de movimentações financeiras beneficiando agentes públicos que intermediaram as fraudes em contratos públicos.
“É uma verdadeira lista de obras públicas que sangraram o dinheiro da corrupção que alimentou políticos – governadores, deputados, senadores, ministros e dirigentes dos partidos – que, até hoje, devem estar usufruindo disso e se dizendo arautos da moralidade”, afirmou Jorge Solla.
O deputado frisou que a documentação contém identificação dos agentes públicos que receberam propina e que cada “parceiro” da empresa tinha um apelido que era usado nos registros dos pagamentos. Solla ressaltou que a lista quebra o “mito” de que não existia corrupção durante o regime militar encerrado em 1985. “Para aqueles que falam da ditadura como um tempo que não havia corrupção, essa é mais uma prova que os esquemas envolvendo grandes construtoras no Brasil, no exterior e o poder público ocorreram nas décadas de 70, 80, 90 e continua nos dias atuais”, lamenta o parlamentar.
Tucanos
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da CPI da Petrobras, figura na lista da Odebrecht com o apelido de “Almofadinha”. O tucano ocupou cargo na direção na Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) e presidiu o Conselho do Vale do Paraguaçu, estatal que contratou a Odebrecht para construir a barragem Pedra do Cavalo, localizada a 120 Km da capital baiana e inaugurada em 1985.
Outro tucano graúdo que aparece na lista é o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e atual prefeito de Manaus, célebre por ter dito, em discurso no plenário do Senado, que daria uma “surra” no presidente Lula, ameaça à qual se somou ACM Neto (DEM), então deputado do PFL e hoje prefeito da capital baiana.
Segundo Jorge Solla, os documentos comprovam que parte dos pagamentos de propina aos agentes públicos, mesmo as obras no Brasil, seguiam a cotação do “dólar black”, que era comercializado ilegalmente no chamado “mercado negro”. O deputado disse ainda que os pagamentos eram feitos por ordem bancária e o banco autorizado para fazer a operação era o falido banco Econômico, que possuía fortes vínculos com o então PFL. O Econômico, acrescentou Solla, possuía uma agência dentro da sede da Odebrecht em Salvador.
Jorge Solla entregou todos os documentos originais ao coordenador da Policia Fazendária da Policia Federal, Braulio Cesar Galloni. Ao receber o material, o delegado informou que o material será anexado aos autos da operação Lava Jato. O parlamentar vai sugerir à CPI que solicite o compartilhamento das informações que a PF venha a apurar a partir desses documentos. Apesar disso, Solla não acredita em punição dos envolvidos.
“Entregamos toda a documentação à Policia Federal para que tudo seja apurado. Claro que, provavelmente, todos esses crimes estão prescritos, e esses criminosos não terão nenhuma penalidade. É mais uma denuncia vai ficar impune, como ocorreu com a lista de Furnas e a da Camargo Correia. Esta lista da Odebrecht pode seguir pelo mesmo caminho”, avalia.
“Está aí para provar a lista de Furnas, que envolveu 156 políticos, inclusive o Aécio Neves e vários deputados do PSDB e do DEM. Veio a lista da Camargo Correia com 239 obras no Brasil, tudo com recurso de corrupção repassado para agentes públicos. Agora, está aqui a Lista da Odebrecht que envolve inclusive obras no exterior (Peru e Angola), além de inúmeras obras aqui no Brasil”, complementou o parlamentar.
Solla também espera que a documentação contribua para alertar a população e mobilizar a sociedade para rejeitar o financiamento privado de campanhas eleitorais, elemento determinante da corrupção. “Não adianta dizer que é contra a corrupção e é a favor do financiamento privado de campanha eleitoral”, resumiu.
Outro tucano graúdo que aparece na lista é o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e atual prefeito de Manaus, célebre por ter dito, em discurso no plenário do Senado, que daria uma “surra” no presidente Lula, ameaça à qual se somou ACM Neto (DEM), então deputado do PFL e hoje prefeito da capital baiana.
Segundo Jorge Solla, os documentos comprovam que parte dos pagamentos de propina aos agentes públicos, mesmo as obras no Brasil, seguiam a cotação do “dólar black”, que era comercializado ilegalmente no chamado “mercado negro”. O deputado disse ainda que os pagamentos eram feitos por ordem bancária e o banco autorizado para fazer a operação era o falido banco Econômico, que possuía fortes vínculos com o então PFL. O Econômico, acrescentou Solla, possuía uma agência dentro da sede da Odebrecht em Salvador.
Jorge Solla entregou todos os documentos originais ao coordenador da Policia Fazendária da Policia Federal, Braulio Cesar Galloni. Ao receber o material, o delegado informou que o material será anexado aos autos da operação Lava Jato. O parlamentar vai sugerir à CPI que solicite o compartilhamento das informações que a PF venha a apurar a partir desses documentos. Apesar disso, Solla não acredita em punição dos envolvidos.
“Entregamos toda a documentação à Policia Federal para que tudo seja apurado. Claro que, provavelmente, todos esses crimes estão prescritos, e esses criminosos não terão nenhuma penalidade. É mais uma denuncia vai ficar impune, como ocorreu com a lista de Furnas e a da Camargo Correia. Esta lista da Odebrecht pode seguir pelo mesmo caminho”, avalia.
“Está aí para provar a lista de Furnas, que envolveu 156 políticos, inclusive o Aécio Neves e vários deputados do PSDB e do DEM. Veio a lista da Camargo Correia com 239 obras no Brasil, tudo com recurso de corrupção repassado para agentes públicos. Agora, está aqui a Lista da Odebrecht que envolve inclusive obras no exterior (Peru e Angola), além de inúmeras obras aqui no Brasil”, complementou o parlamentar.
Solla também espera que a documentação contribua para alertar a população e mobilizar a sociedade para rejeitar o financiamento privado de campanhas eleitorais, elemento determinante da corrupção. “Não adianta dizer que é contra a corrupção e é a favor do financiamento privado de campanha eleitoral”, resumiu.
ResponderExcluirFHC &$ OS TUCANOS CORRUPTOS CONTUMAZES E ENTREGUISTAS SEM-VERGONHA!
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O FHC desenhado por Palast, por Ana Cláudia Dantas
SAB, 19/09/2015 - 03:00
Por Ana Claudia Dantas, especial para o GGN
Um artigo meu, publicado pela GGN, acabou por causar desconforto para os administradores do veículo e, pensando bem, é compreensível, já que se trata de uma espécie de resenha do trecho de um livro de Greg Palast, um jornalista investigativo norte americano, dado a descobrir e levar a conhecer escândalos financeiros que, na publicação em pauta, um livro de mais de 400 páginas, dedicou quatro páginas para falar de um episódio da história do Brasil, que considera escandaloso, cujo personagem central é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
(...)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/o-fhc-desenhado-por-palast-por-ana-claudia-dantas
ResponderExcluir[FONTE, pasme, 'A Folha dos Frias da 'ditabranda'!
http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/po14051.htm]
http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/images/comprada.gif
Novas gravações envolvem ministro na compra de votos
Bolsas de São Paulo e Rio têm queda, puxada por ações da telebrás
Brasil Online 14/05/97 20h13
De São Paulo
(...)
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=szoEkNp4a0s
Fernando Rodrigues - Compra de votos para a emenda da reeleição