Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É Rubens Valente – autor do detalhadíssimo Operação Banqueiro, sobre as falcatruas do “imprendível” Daniel Dantas – que nos traz hoje na Folha a revelação de que está apurado e pronto para providências punitivas mais um escândalo de Eduardo Cunha, que nunca deixou de praticar, desde o início de sua vida como operador do mercado financeiro, a sua devoção pelo dinheiro.
Diz ele que Cunha “lucrou indevidamente” R$ 900 mil em negócios conduzidos pela pela Corretora Laeta, que operava recursos seus, particulares, e da Prece, instituto de previdência da companhia de água e esgoto do Rio, a Cedae. Simplificadamente, funcionava assim: a corretora aplicava os recursos em bloco e, naturalmente, fazia negócios que davam lucro e em outros, registrava prejuízo. Na hora de identificar quanto pertencia a quem, as aplicações para Cunha ficava com os bons negócios e os “micos” eram atribuídos a Prece.
Isso só era possível porque, claro, a Prece aceitava aplicar o dinheiro dos servidores com uma corretora que lhe dava prejuízos, sistematicamente. A Cedae, nesta época, era presidida por Lutero de Castro Cardoso, ex-funcionário da extinta Telerj na época em que Cunha a presidia, por indicação de PC Farias, no Governo Collor.
Depois da revelações de Júlio Camargo e de Fernando “Baiano” Soares de que pegou US$ 40 milhões em propinas na contratação de navios, convenhamos, desvio de R$ 900 mil é “trocado” na longa lista de irregularidades apontadas a Eduardo Cunha.
Mas abre a porta de uma longa e tenebrosa estrada de cumplicidades entre Cunha e Lúcio Bolonha Funaro, condenado na mesma operação e envolvido em dúzias de episódios sombrios, entre eles um negócio milionário com Furnas Centrais Elétricas, no tempo em que esta era dirigida pelo falecido Luiz Paulo Conde, amigo de Cunha no PMDB.
É Rubens Valente – autor do detalhadíssimo Operação Banqueiro, sobre as falcatruas do “imprendível” Daniel Dantas – que nos traz hoje na Folha a revelação de que está apurado e pronto para providências punitivas mais um escândalo de Eduardo Cunha, que nunca deixou de praticar, desde o início de sua vida como operador do mercado financeiro, a sua devoção pelo dinheiro.
Diz ele que Cunha “lucrou indevidamente” R$ 900 mil em negócios conduzidos pela pela Corretora Laeta, que operava recursos seus, particulares, e da Prece, instituto de previdência da companhia de água e esgoto do Rio, a Cedae. Simplificadamente, funcionava assim: a corretora aplicava os recursos em bloco e, naturalmente, fazia negócios que davam lucro e em outros, registrava prejuízo. Na hora de identificar quanto pertencia a quem, as aplicações para Cunha ficava com os bons negócios e os “micos” eram atribuídos a Prece.
Isso só era possível porque, claro, a Prece aceitava aplicar o dinheiro dos servidores com uma corretora que lhe dava prejuízos, sistematicamente. A Cedae, nesta época, era presidida por Lutero de Castro Cardoso, ex-funcionário da extinta Telerj na época em que Cunha a presidia, por indicação de PC Farias, no Governo Collor.
Depois da revelações de Júlio Camargo e de Fernando “Baiano” Soares de que pegou US$ 40 milhões em propinas na contratação de navios, convenhamos, desvio de R$ 900 mil é “trocado” na longa lista de irregularidades apontadas a Eduardo Cunha.
Mas abre a porta de uma longa e tenebrosa estrada de cumplicidades entre Cunha e Lúcio Bolonha Funaro, condenado na mesma operação e envolvido em dúzias de episódios sombrios, entre eles um negócio milionário com Furnas Centrais Elétricas, no tempo em que esta era dirigida pelo falecido Luiz Paulo Conde, amigo de Cunha no PMDB.
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