Por Renato Rovai, em seu blog:
A declaração do ministro Joaquim Levy dizendo que “está fora” se o Congresso cortar a zero a meta fiscal de 2016 foi recebida no Palácio do Planalto como uma chantagem. E também como uma traição.
Sua saída do governo que nunca foi tratada de forma concreta, porque não autorizada pela presidenta Dilma, agora entrou na pauta.
A presidenta ainda não autorizou seus ministros mais próximos a procurar um nome para operar a mudança, mas já estaria convencida que de a posição assumida por seu pupilo não lhe dá tranquilidade para fazer o caminho da superação do impeachment. E que precisará de um novo rumo na economia e de mais unidade do governo se quiser ultrapassar esse momento.
A avaliação geral no Planalto é a de que na situação em que o pais se encontra, é uma irresponsabilidade um ministro da Fazenda colocar a faca na garganta de quem quer que seja. Principalmente de deputados que vão votar a abertura do processo de impedimento e da presidenta da República, que está vivendo um período duríssimo.
Levy também estaria em rota de colisão com o novo núcleo política do governo.
Não há dia que o ministro da Fazenda não reclame de alguma coisa ou responsabilize seus colegas por problemas que, na opinião deles, era ele quem deveria ter enfrentado.
O discurso de antecipar a perda de grau de investimento do país, por exemplo, foi entendido como uma forma de jogar para a platéia. Ao fazer isso, ao invés de tentar lutar para criar uma expectativa mais promissora de futuro, Levy estaria sinalizando que faz sua parte, mas que a articulação política do governo e o partido da presidenta não ajudam e por isso a crise não cessa.
Se Levy cair, atualmente o nome mais defendido para substitui-lo é o do ministro do Planejamento, Nélson Barbosa. Ele já conhece a máquina e teria condições de operar uma saída para a crise de forma mais rápida. Alem de ter mais trânsito na base social que elegeu Dilma.
Sua saída do governo que nunca foi tratada de forma concreta, porque não autorizada pela presidenta Dilma, agora entrou na pauta.
A presidenta ainda não autorizou seus ministros mais próximos a procurar um nome para operar a mudança, mas já estaria convencida que de a posição assumida por seu pupilo não lhe dá tranquilidade para fazer o caminho da superação do impeachment. E que precisará de um novo rumo na economia e de mais unidade do governo se quiser ultrapassar esse momento.
A avaliação geral no Planalto é a de que na situação em que o pais se encontra, é uma irresponsabilidade um ministro da Fazenda colocar a faca na garganta de quem quer que seja. Principalmente de deputados que vão votar a abertura do processo de impedimento e da presidenta da República, que está vivendo um período duríssimo.
Levy também estaria em rota de colisão com o novo núcleo política do governo.
Não há dia que o ministro da Fazenda não reclame de alguma coisa ou responsabilize seus colegas por problemas que, na opinião deles, era ele quem deveria ter enfrentado.
O discurso de antecipar a perda de grau de investimento do país, por exemplo, foi entendido como uma forma de jogar para a platéia. Ao fazer isso, ao invés de tentar lutar para criar uma expectativa mais promissora de futuro, Levy estaria sinalizando que faz sua parte, mas que a articulação política do governo e o partido da presidenta não ajudam e por isso a crise não cessa.
Se Levy cair, atualmente o nome mais defendido para substitui-lo é o do ministro do Planejamento, Nélson Barbosa. Ele já conhece a máquina e teria condições de operar uma saída para a crise de forma mais rápida. Alem de ter mais trânsito na base social que elegeu Dilma.
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