Por Renato Rabelo, em seu blog:
É eloquente a singularidade da crise pela qual atravessa o Brasil. Qualquer tentativa de comparações com nossa história política, ou com acontecimentos alhures, por mais perfeita que seja a tentativa analítica em relação à situação atual, pode incorrer em possíveis conclusões simplistas ou viciadas por deduções artificiais.
O atual curso político nacional, consumando em si um contexto peculiar, atingiu neste momento o paroxismo de uma situação inusitada: a nação se encontra diante de um chantagista, ainda presidente da Câmara dos Deputados, desesperado para salvar sua pele, que põe sob sequestro as instituições políticas do país. Eduardo Cunha deixa os bastidores e vem a lume esgrimir seus verdadeiros intentos de extorsão para sobreviver acima de tudo. Isso acontece imediatamente após a justa decisão do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ao defender a admissibilidade do processo contra o presidente da Câmara nesse Conselho.
O dia 2 de dezembro anoitece com a presidenta da República e a nação diante de uma insólita chantagem. O pedido de impeachment aceito por Cunha - em cena de abjeta vingança, sem base jurídica alguma segundo respeitados juristas e personalidades de grande prestígio na sociedade brasileira - revelou-se explicitamente ser uma retaliação e abuso de poder de um revanchista e provocador.
Numa ação imediata a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou de forma digna e firme perante a Nação, afirmando que, “não podemos deixar as conveniências e interesses indefensáveis abalar a democracia”. E afirmou que “jamais aceitaria ou concordaria” com qualquer tipo de barganha. Nesta hora, assacar contra a presidenta Dilma, exemplo de uma trajetória de integridade e altivez, sendo essa a marca de seu governo, improvisando pretextos para seu impeachment, é uma guerra da incoerência, contra as conquistas democráticas tão duramente conquistadas nesses últimos 30 anos.
Não se pode confundir dificuldades e equívocos cometidos pela presidenta, possíveis de acontecer numa quadra de entroncamento de crise mundial e interna, que ela tem se dedicado a buscar saídas, com a sua idoneidade e honradez. Nessa equação do curso democrático não pode permitir haver troca de sinal, lesivo à justiça e ao presente e futuro da nação.
O contraste com a trajetória de Eduardo Cunha foi se tornando nítido diante da claridade, se descobrindo um facínora da práxis política, produto das entranhas degeneradas da política nacional. Na realidade ele tem sido uma figura constante em quase todo o cartel da promiscuidade da representação política, protagonista de uma situação que requer inadiável superação para o avanço civilizacional do país.
Qual a credibilidade e a legitimidade que tem o atual presidente da Câmara dos Deputados para ato de tal magnitude para o destino da Nação? É preciso desmascarar nitidamente a farsa que pode destruir a democracia. É preciso assinalar que a oposição nutriu esse personagem no seu posto de presidente da Câmara, no seu afã de encontrar um instrumento eficaz, que pudesse levar à destituição da presidenta da República. Estabeleceu-se entre eles um conluio permanente. Os setores mais recalcitrantes da oposição fabricaram uma peça de fachada, realmente um disparate jurídico, querendo perpetrar um tipo de “golpe institucional”, já preparado de comum acordo com Eduardo Cunha. Essa arma adredemente antecipada é disparada agora pelo presidente da Câmara na sua sanha de retaliação e sobrevivência. Eis o itinerário que é preciso contestar e cortar seu caminho. Desse modo, quem se alia a Eduardo Cunha nos seus vis pretextos será cúmplice da ignomínia que leva ao retrocesso do país.
Agora, setores da oposição visando se aproveitar da arma disparada pelo presidente da Câmara em indigno atentado, no seu frisson golpista, tenta envolver uma parte do PMDB, pretendendo “moralizar” o impeachment e obter os votos necessários a todo custo, para sacramentar o golpe “institucional”. É preciso asseverar que hoje grande parte da oposição caminha para a alternativa: destituição da presidenta Dilma e injeção de um projeto de natureza ultraliberal para o Brasil.
Diante dessa escalada antidemocrática e golpista estamos convictos que as forças democráticas, populares, realmente comprometidas com a defesa do Brasil se manifestarão em face de tal atentado às conquistas democráticas e ao avanço civilizacional do Brasil. É preciso seguir avante. A democracia triunfará.
É eloquente a singularidade da crise pela qual atravessa o Brasil. Qualquer tentativa de comparações com nossa história política, ou com acontecimentos alhures, por mais perfeita que seja a tentativa analítica em relação à situação atual, pode incorrer em possíveis conclusões simplistas ou viciadas por deduções artificiais.
O atual curso político nacional, consumando em si um contexto peculiar, atingiu neste momento o paroxismo de uma situação inusitada: a nação se encontra diante de um chantagista, ainda presidente da Câmara dos Deputados, desesperado para salvar sua pele, que põe sob sequestro as instituições políticas do país. Eduardo Cunha deixa os bastidores e vem a lume esgrimir seus verdadeiros intentos de extorsão para sobreviver acima de tudo. Isso acontece imediatamente após a justa decisão do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ao defender a admissibilidade do processo contra o presidente da Câmara nesse Conselho.
O dia 2 de dezembro anoitece com a presidenta da República e a nação diante de uma insólita chantagem. O pedido de impeachment aceito por Cunha - em cena de abjeta vingança, sem base jurídica alguma segundo respeitados juristas e personalidades de grande prestígio na sociedade brasileira - revelou-se explicitamente ser uma retaliação e abuso de poder de um revanchista e provocador.
Numa ação imediata a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou de forma digna e firme perante a Nação, afirmando que, “não podemos deixar as conveniências e interesses indefensáveis abalar a democracia”. E afirmou que “jamais aceitaria ou concordaria” com qualquer tipo de barganha. Nesta hora, assacar contra a presidenta Dilma, exemplo de uma trajetória de integridade e altivez, sendo essa a marca de seu governo, improvisando pretextos para seu impeachment, é uma guerra da incoerência, contra as conquistas democráticas tão duramente conquistadas nesses últimos 30 anos.
Não se pode confundir dificuldades e equívocos cometidos pela presidenta, possíveis de acontecer numa quadra de entroncamento de crise mundial e interna, que ela tem se dedicado a buscar saídas, com a sua idoneidade e honradez. Nessa equação do curso democrático não pode permitir haver troca de sinal, lesivo à justiça e ao presente e futuro da nação.
O contraste com a trajetória de Eduardo Cunha foi se tornando nítido diante da claridade, se descobrindo um facínora da práxis política, produto das entranhas degeneradas da política nacional. Na realidade ele tem sido uma figura constante em quase todo o cartel da promiscuidade da representação política, protagonista de uma situação que requer inadiável superação para o avanço civilizacional do país.
Qual a credibilidade e a legitimidade que tem o atual presidente da Câmara dos Deputados para ato de tal magnitude para o destino da Nação? É preciso desmascarar nitidamente a farsa que pode destruir a democracia. É preciso assinalar que a oposição nutriu esse personagem no seu posto de presidente da Câmara, no seu afã de encontrar um instrumento eficaz, que pudesse levar à destituição da presidenta da República. Estabeleceu-se entre eles um conluio permanente. Os setores mais recalcitrantes da oposição fabricaram uma peça de fachada, realmente um disparate jurídico, querendo perpetrar um tipo de “golpe institucional”, já preparado de comum acordo com Eduardo Cunha. Essa arma adredemente antecipada é disparada agora pelo presidente da Câmara na sua sanha de retaliação e sobrevivência. Eis o itinerário que é preciso contestar e cortar seu caminho. Desse modo, quem se alia a Eduardo Cunha nos seus vis pretextos será cúmplice da ignomínia que leva ao retrocesso do país.
Agora, setores da oposição visando se aproveitar da arma disparada pelo presidente da Câmara em indigno atentado, no seu frisson golpista, tenta envolver uma parte do PMDB, pretendendo “moralizar” o impeachment e obter os votos necessários a todo custo, para sacramentar o golpe “institucional”. É preciso asseverar que hoje grande parte da oposição caminha para a alternativa: destituição da presidenta Dilma e injeção de um projeto de natureza ultraliberal para o Brasil.
Diante dessa escalada antidemocrática e golpista estamos convictos que as forças democráticas, populares, realmente comprometidas com a defesa do Brasil se manifestarão em face de tal atentado às conquistas democráticas e ao avanço civilizacional do Brasil. É preciso seguir avante. A democracia triunfará.
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