Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Kim Kataguiri estava com sono, mas ficou firme
Os organizadores do protesto anti Dilma na Avenida Paulista estão escondendo o fiasco atrás de uma estranha tese de que se trata de um “esquenta” e não da coisa para valer.
Foram apenas oito dias de organização, alegou um dos líderes (é impressionante como essas milícias têm apenas líderes). Foi frustrante, especialmente, quando se sabe que agora existe, em tese, uma cenoura à frente deles - ou uma mandioca atrás, dependendo do ângulo -, que é o acolhimento do pedido de impeachment por Eduardo Cunha.
Uma das razões para o esfriamento da mobilização é o fator Cunha. Manifestantes um pouco menos fanáticos perceberam, nas últimas semanas, que quem está dando as cartas é um deputado com uma ficha corrida épica.
Sobraram, na “luta”, ignorantes por opção e mal intencionados, que acreditam no fascismo rastaquera de gente como Marcello Reis, do Revoltados Online, e Kim Kataguiri, o popular “Japonês Ruinzinho” do MBL.
Havia sete caminhões de som postados a uma distância aproximada de 500 metros uns dos outros. Isso foi feito de modo a dar a impressão de aglomeração quando, na verdade, as pessoas não conseguiam circular porque os veículos impediam a passagem estacionados na transversal.
Um sinal claro de que a coisa não funcionaria era a presença de políticos do PSDB. João Doria Jr, Serra, Aloysio e Caiado, o amigo de Bumlai, tentaram pegar uma carona na micareta golpista. Alguns deles fizeram discurso.
Com o proverbial talento tucano para captar o ronco das ruas, foi o casamento perfeito da iniquidade com a falta de noção.
Mas a palhaçada pode ser resumida em duas presenças marcantes, que incorporam o espírito desse povo. A primeira é a de Alexandre Frota, um maluco que claramente precisa de ajuda psiquiátrica especializada.
Frota, que já havia gravado um vídeo com ameaças a Lula fantasiado de jihadista do “Estado Islâmico” com uma meia tapando metade da cara, avisou que foi representar a “classe artística de bem”.
A segunda figura estava no meio da galera, impávido: um pato inflável, cortesia da criatividade do presidente da Fiesp Paulo Skaf, o Caveira, que numa entrevista ao Estadão cravou que “mudança pode ser por impeachment, renúncia ou outra forma”.
O pobre pato nunca achou que encontraria tantos como ele, com a diferença de que seus pares eram mais perigosos e esquisitos. O pato é o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. Seus novos amigos, ele logo percebeu, mantêm as duas metades desligadas o tempo inteiro.
Kim Kataguiri estava com sono, mas ficou firme
Os organizadores do protesto anti Dilma na Avenida Paulista estão escondendo o fiasco atrás de uma estranha tese de que se trata de um “esquenta” e não da coisa para valer.
Foram apenas oito dias de organização, alegou um dos líderes (é impressionante como essas milícias têm apenas líderes). Foi frustrante, especialmente, quando se sabe que agora existe, em tese, uma cenoura à frente deles - ou uma mandioca atrás, dependendo do ângulo -, que é o acolhimento do pedido de impeachment por Eduardo Cunha.
Uma das razões para o esfriamento da mobilização é o fator Cunha. Manifestantes um pouco menos fanáticos perceberam, nas últimas semanas, que quem está dando as cartas é um deputado com uma ficha corrida épica.
Sobraram, na “luta”, ignorantes por opção e mal intencionados, que acreditam no fascismo rastaquera de gente como Marcello Reis, do Revoltados Online, e Kim Kataguiri, o popular “Japonês Ruinzinho” do MBL.
Havia sete caminhões de som postados a uma distância aproximada de 500 metros uns dos outros. Isso foi feito de modo a dar a impressão de aglomeração quando, na verdade, as pessoas não conseguiam circular porque os veículos impediam a passagem estacionados na transversal.
Um sinal claro de que a coisa não funcionaria era a presença de políticos do PSDB. João Doria Jr, Serra, Aloysio e Caiado, o amigo de Bumlai, tentaram pegar uma carona na micareta golpista. Alguns deles fizeram discurso.
Com o proverbial talento tucano para captar o ronco das ruas, foi o casamento perfeito da iniquidade com a falta de noção.
Mas a palhaçada pode ser resumida em duas presenças marcantes, que incorporam o espírito desse povo. A primeira é a de Alexandre Frota, um maluco que claramente precisa de ajuda psiquiátrica especializada.
Frota, que já havia gravado um vídeo com ameaças a Lula fantasiado de jihadista do “Estado Islâmico” com uma meia tapando metade da cara, avisou que foi representar a “classe artística de bem”.
A segunda figura estava no meio da galera, impávido: um pato inflável, cortesia da criatividade do presidente da Fiesp Paulo Skaf, o Caveira, que numa entrevista ao Estadão cravou que “mudança pode ser por impeachment, renúncia ou outra forma”.
O pobre pato nunca achou que encontraria tantos como ele, com a diferença de que seus pares eram mais perigosos e esquisitos. O pato é o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. Seus novos amigos, ele logo percebeu, mantêm as duas metades desligadas o tempo inteiro.
O Pato e os patos. Hahaha. A cor mostra que os coxinhas...amarelaram.
ResponderExcluirO pato pateta/quase tem um treco/feito uma galinha/cagou no jaleco//caiu num
ResponderExcluirPuteiro/ao bater panela/tantas fez o moço/de cor amarela.
Divertido. O oato faz parte da campanha iniciada no Paraná "não vamos pagar o pato" contra os aumentos de Beto Richa mas serve para ser usado contra a CPMF.Sórdido.
ResponderExcluirOs manifestantes costumeiros, nao sao bobos, estao vendo que a crise esta chegando nos seus bolsos, e que os perdedores de uma eleicao sem macula, nao estao penssando nos brasileros, pois os mesmos estao com os bolsos forrado de propinas milionarias, pois sabem que os proximos a serem enquadrados e presos serao eles, estao desesperados, sedentos de poder para encerrar as investigacoes, que por mais que a PF queira cobri-los, vai chegar neles, depois da gravacao do Delcidio bateu o desespero, vao puxar o fio do novelo: e inacreditavel a mais de um ano nao pensam no paiz, e um odio exacerbado, e um medo de serem os proximos, temtam a qualquer custo golpear Dilma, mas felizmente ela e uma muralha, continua com as agendas nacionais e internacionais. Aecio me lembra o Collor, sempre atacando o governo, parecia um maluco bocudo!
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