segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Esquerda grega chacoalha a Europa

Por Breno Altman, em seu blog:

O triunfo do Syriza, de Alexis Tsipras, futuro primeiro-ministro da Grécia, representa mais que a inédita vitória, em solo europeu, de corrente inimiga da estratégia de austeridade.

A envergadura histórica dos resultados eleitorais vai além: pela primeira vez desde o final da União Soviética, um partido de esquerda, anticapitalista, conquista o governo de uma nação do velho continente.

Armínio Fraga encontra Cantanhêde

Por Paulo Nogueira, no blog de Diário do Centro do Mundo:

Qual o resultado da mistura de Armínio Fraga com Eliane Cantanhêde?

Bem, o resultado está no Estadão, numa entrevista.

É o apocalipse. O Brasil acabou, para os dois.

De um modo geral, quando leio esse tipo de coisa, me pergunto o que pessoas que pensam assim ainda fazem no país.

Na Grécia, Levy não leva

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A suposição sobre a qual tudo se apoia é conhecida.

A saber: o governo toma as medidas econômicas que os mercados e seus ventríloquos preconizam -algumas necessárias, como o reajuste dos combustíveis; outras discutíveis - o encarecimento do crédito, por exemplo, em um quadro de desaquecimento da economia; e não poucas indesejáveis -entre estas, sobressaem a alta dos juros, mudanças em salvaguardas trabalhistas e o desmonte da função indutora do BNDES e demais bancos públicos no desenvolvimento do país.

Dilma já se arrependeu da reeleição?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Só a própria presidente Dilma Rousseff poderá responder à pergunta do título, pois é cada dia mais intrigante seu silêncio nestes 26 dias do novo governo. "Por onde andará Dilma?", perguntei aqui mesmo, quase duas semanas atrás, ao estranhar seu sumiço desde a posse. De lá para cá, a presidente só foi vista em público na Bolívia, durante a cerimonia de posse de Evo Morales, em que se recusou a falar com os jornalistas.

Mídia torce pelo lobista Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Na sua cruzada para expurgar do governo o chamado lulopetismo, a mídia privada se alia até com o capeta. Isto explica porque a revista 'Veja' deu o título de "mosqueteiro da ética" para o Demóstenes Torres, o senador cassado do DEM que prestava serviços para o mafioso Carlinhos Cachoeira. Outros tucanos e demos, mais sujos do que pau de galinheiro, também são bajulados pela "grande imprensa". Agora mesmo, a mídia não esconde sua torcida pela vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para a presidência da Câmara Federal. Mesmo tendo consciência sobre a trajetória sombria do parlamentar, ela sabe que o posto em disputa será decisivo em períodos de maior turbulência política no país. Com Eduardo Cunha no comando da Câmara, setores da mídia ainda sonham com a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

A "liberdade de imprensa" do Opus Dei

Por Altamiro Borges

Em artigo publicado na Folha desta segunda-feira (26), o jurista Ives Gandra reforça a cruzada contra a ideia da regulação democrática da mídia. Apesar da presidenta Dilma Rousseff e do seu ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, já terem enfatizado que não pretendem discutir o "conteúdo" veiculado nas emissoras de rádio e tevê – mas sim a questão econômica dos monopólios midiáticos –, o renomado "doutor" insiste em afirmar que "a liberdade de imprensa está em perigo". O objetivo do artigo é o de confundir os leitores mais tacanhos. Mas qual a moral de Ives Gandra, representante da seita fascistóide Opus Dei, para bravatear sobre "liberdades"?

Moro e Globo: A lisonja como cooptação

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O juiz Sérgio Moro foi eleito “Personalidade de 2014” do jornal O Globo. Quem lhe outorgou título tão eloquente foi um júri extremamente representativo de qualquer coisa. Não propriamente representativo da opinião pública brasileira, também não da opinião pública carioca. Talvez a escolha fosse aprovada pela opinião pública do Leblon, mas não chegou a ser consultada.

Crise hídrica e as manobras da mídia

Por Laís Gouveia, no site Vermelho:

Quando o assunto é confundir a população sobre a responsabilidade que cada instância de poder possui, manipulando a opinião pública sobre o governo, a grande mídia tem um largo histórico de “contribuições”. Em mais uma demonstração de descompromisso com a verdade, o jornal O Globo estampou uma charge de autoria de Chico Caruso, com a imagem de Dilma posicionada de quatro em um reservatório seco, retirando a responsabilidade da crise dos estados e municípios.

A família enojada do ladrão enojado

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há menos de dois meses, o senhor ladrão Paulo Roberto Costa que, junto o condenado doleiro Alberto Youssef, ostenta o papel de oráculo da verdade em nossa imprensa, disse, ao vivo e a cores, pela TV Senado, que estava “enojado”, já em 2009, da roubalheira que ele próprio praticava.

E que resolveu fazer a delação premiada motivado pela família, também enojada com tudo aquilo:


A "imparcialidade" de William Bonner

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A edição do Jornal Nacional da última sexta-feira (23) começou tratando da crise hídrica em SP. Como sempre, tratou-se de uma reportagem absolutamente despolitizada que tentou dividir entre governo federal e governo paulista a responsabilidade pela calamitosa situação do abastecimento de água no Estado mais rico do país.

Dilma e as análises precipitadas

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diante das medidas da equipe econômica comandada por Joaquim Levy, que penalizam os trabalhadores, uma pergunta preocupante vem à tona: estamos assistindo a um esforço pontual e tópico para ajustar as contas públicas e "agradar" ao mercado, ou o governo da presidenta Dilma virou o fio e abraçou as teses derrotadas na última eleição? Como questiona o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, será que o governo resolveu derrubar a economia para domar a inflação e reduzir o rombo nas suas contas? Se for isso, vem aí desemprego e recessão.

Grécia e Brasil em caminhos opostos

http://rebelion.org/
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Seria irônico, não fosse trágico, que o governo Dilma tenha abraçado a austeridade no momento em que ela começa a ser rejeitada na Europa.

Nos dois casos, o que há por trás da encenação política é o interesse dos banqueiros.

No Brasil, representados pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, eles querem manter intacto o duto que lhes reserva uma parcela considerável do Orçamento, na forma de juros.

Meirelles não é amigo, mas avisa

Por Valter Pomar, em seu blog:

A Folha de S.Paulo deste domingo, 25 de janeiro, publicou um artigo assinado por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, ex-deputado federal do PSDB e ex-Banco de Boston.

O artigo é direto e reto: não basta o ajuste Levy-Barbosa; será necessário fazer reformas estruturais.

Moro, Yousseff e a operação escancarada

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Poucas notícias sobre a Operação Lava Jato causaram tanta indignação nos meios jurídicos como a revelação de que delator Alberto Yousseff pode voltar para casa com um prêmio de 2% sobre cada centavo que ajudar a localizar em contas secretas no exterior. Isso quer dizer que, se trabalhar direito, Yousseff pode embolsar até R$ 20 milhões, quantia espantosa para um cidadão que, pela letra fria da lei, poderia acumular penas de até 200 anos.

Syriza na Grécia e Levy no Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A vitória do partido de esquerda Syriza, na Grécia, é uma resposta da Democracia contra o chamado “Mercado” – que tenta sequestrar a vontade popular impondo um programa liberal “inevitável” (como se homens e mulheres não pudessem escolher o seu caminho).

O Syriza ganhou as eleições na Grécia, terá maioria no Parlamento sem necessidade de grandes acordos ou concessões. A vitória veio depois de 6 anos de crise social catastrófica. E vejam que curiosa a forma como a imprensa brasileira trata o assunto: “Esquerda radical vence na Grécia“, diz o UOL/Folha; “Esquerda radical chega ao poder na Grécia e preocupa Europa”, diz o Estadão.