quarta-feira, 8 de julho de 2015

O ato falho espetacular de Aécio

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Freud já dizia que os atos falhos (um nome trocado, uma palavra fora do lugar…) são uma das formas mais eficientes para se buscar o que anda no inconsciente de cada um de nós.

Aécio Neves deu uma demonstração clara de que o velho Freud é, tantas vezes, mais importante para se compreender o mundo do que Marx e Weber.

O risco na política é perder seu povo

Por Renato Rovai, em seu blog:

Há exceções, como em tudo na vida, mas os golpes não acontecem por acaso e nem de uma hora para outra. Necessitam de terreno fértil.

E esse terreno vai sendo fertilizado aos poucos.

Quando tudo parece ir bem, é que o diabo trabalha.

O republicanismo do ministro Cardozo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Tento há tempos terminar dois livros e não consigo. O trabalho diário não permite.

No meio do maior tiroteio político desde o impeachment de Collor, em entrevista ao Estadão, José Eduardo Cardozo diz se dedicar a uma tese de doutorado na prestigiosa Universidade de Salamanca.

É um privilégio, para este país de iletrados, ter na Justiça um Ministro intelectual, que dedica suas horas vagas a teses de doutorado.

Risco de golpe contra a soberania popular

Por Miguel do Rosário, de Brasília, no blog O Cafezinho:

Passei o final da manhã e a tarde inteira em Brasília, conversando com deputados, senadores e assessores, tentando entender o clima de fim de mundo que se instalou na política nacional.

Engana-se quem pensa que os alertas de golpe seriam "paranoia" ou "delírio" de blogueiros sujos.

Não há ninguém com medo. Ao contrário, a disposição dos movimentos sociais e a deste blog é de luta. A resistência contra o golpe será grande, embora o seu tamanho dependerá da inteligência e ousadia do governo para produzir uma grande agenda positiva.

Sardenberg e o terrorismo midiático

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Carlos Alberto Sardenberg tem acesso diário a milhões de ouvintes e telespectadores brasileiros. É economista e, apresentado como tal, ganha automaticamente a chancela que o título lhe confere entre os leigos. Como disse o perfil do ex-presidente Lula no Facebook, é um homem de seis empregos.

Preso no trânsito, eu mesmo já ouvi dezenas de bobagens ditas por Sardenberg na CBN. Suas análises são rasas, formulaicas e basicamente repetem o que lhe diz o pessoal daquela entidade que paira sobre todas as outras, um ente quase religioso, “o mercado”.

Serra, a Petrobras e o marshmallow

Por Tadeu Porto, no site Brasil Debate:

Existem textos que começamos a escrever um pouco contrariados. Digitamos, digitamos e digitamos, parecendo não acreditar que temos de juntar tais palavras, orações e pensamentos naquele momento. É exatamente assim que eu me sinto formulando um artigo para defender a manutenção do regime de partilha no país, efetivado faz menos de cinco anos.

Democracia: comunicação e política


Por Antônio Albino Canelas Rubim, na revista Teoria e Debate:

Em seu novo livro, Cultura do Silêncio e Democracia no Brasil (Brasília, Editora UNB, 2015), Venício Lima assinala na apresentação que todos os textos selecionados para o livro, escritos nos últimos 35 anos, “contemplam uma preocupação comum – a questão da comunicação social (mídia) na sociedade brasileira” (p.9). Gostaria de propor que o interessante livro talvez fosse (também) lido por meio de outro enquadramento: o imbricamento atual e umbilical, sempre afirmado pelo autor, entre comunicação e política na democracia contemporânea.

Tramam um golpe. Ele não passará

Por Haroldo Lima

A situação política brasileira evolui por caminhos inesperados, tortuosos e preocupantes. Núcleos em posições de Poder confrontam-se com o governo e planejam desbancá-lo. O afastamento da presidenta da República é objeto de especulação, colunas de jornais tratam do tema abertamente, nomes de políticos são citados para sucedê-la. Como não há fatos jurídicos para permitir o afastamento da presidenta dentro da lei, procura-se produzir feitos que justifiquem um “impeachment”. É um ardil torpe. É a “direita” na ofensiva.

As armas de Dilma contra os golpistas

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Quando diz que lutará com “unhas e dentes” para defender seu mandato, a presidente Dilma Rousseff sabe que terá pela frente duas batalhas político-jurídicas e conhece as armas de que disporá em cada uma. Foi esta a impressão que ela deixou em alguns líderes partidários que participaram da reunião de ontem com ela no Palácio da Alvorada, na qual o foco dela foi na apreciação de suas contas de governo pelo TCU, e posteriormente pelo Congresso.

A lição dos atos falhos de Aécio

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O teatro que o PSDB está fazendo em torno do impeachment, dizendo que não trabalha para isso enquanto conspira abertamente, é talvez a página mais abjeta da história do partido.

Na convenção, no último domingo, Fernando Henrique Cardoso, triunfal, afirmou que o PSDB “está pronto para assumir”. Mais: “Nunca como antes se roubou tanto neste país”.