quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Brasil na luta contra o fascismo

Por Mariana Serafini, no site da Fundação Maurício Grabois:


A escritora italiana Teresa Isenburg esteve no Brasil, nesta terça-feira (3), para lançar sua última obra O Brasil na Segunda Guerra Mundial, traduzida para o português. Segundo ela, o livro é uma tentativa de “honrar a dívida” da Itália com o povo brasileiro que se dispôs a contribuir na luta contra o fascismo.

O lançamento – que contou com a participação do vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino, e do jornalista Palmério Dória – aconteceu na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com promoção da Fundação Maurício Grabois e da Editorial 22, responsável pela publicação.

Quem não se politiza, se trumbica

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ontem, no supermercado, um daqueles locutores de promoções, para vender recarga de celulares, lembrou a frase do Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica…”

Não, não vou falar da (ausência de) uma estratégia de comunicação do Governo Federal, porque até os teimosos cansam e sempre aparece um idiota para achar que isso é “solicitação de verba publicitária”, muito embora do Governo Federal ou de qualquer administração ligada ao PT nunca tenha entrado um centavo neste blog, que tem como anunciante principal o…Google que, dependendo do quanto os navegantes clicam nos anúncios, paga um pouco mais ou um pouco menos.

Barões da mídia se unem contra Lula

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que um jornalista deve ter para fazer carreira, hoje, nas grandes organizações?

Num mundo menos imperfeito, a resposta seria: os atributos clássicos, mais familiaridade com o meio digital.

Isso significa sobretudo gosto pela leitura, capacidade de se expressar num português elegante, discernimento para distinguir a manchete da nota de pé de página e curiosidade intelectual.

Mas o mundo em que vivemos é demasiadamente imperfeito.

Taís Araújo: Canto triste de lamentação

Por Leonardo Boff, em seu blog:

A Igreja Católica, na liturgia da Sexta-feira Santa, que celebra a crucificação de Jesus, coloca em sua boca estas palavras pungentes:

”Que te fiz, meu povo eleito? Dize em que te contristei! Que mais podia ter feito, em que foi que te faltei? Eu te fiz sair do Egito e com maná te alimentei. Preparei-te bela terrra, e tu, a cruz para o teu rei”.

A paixão de Cristo continua na paixão do povo afrodescendente, na discriminação como foi sofrida pela atriz Taís Araújo. Falta a segunda abolição, da miséria, da fome do desemprego e da discriminação.

Falta de água afeta 1/3 dos paulistanos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A expressão proibida no alto tucanato e na mídia amiga desde a última campanha eleitoral finalmente apareceu na imprensa: racionamento de água. Discretamente como convém quando se trata de governo do PSDB, a notícia saiu escondidinha no pé da primeira página, embora devesse estar na manchete: segundo o Datafolha, este drama já afeta 35% dos paulistanos, que ficaram cinco ou mais dias sem água no mês passado.

Cunha e a desumanização dos direitos

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O atentado que vem sendo armado contra a democracia pode ser o pior dos pesadelos para a sociedade brasileira neste momento, mas não é o único. É até compreensível que se mobilizem todas as forças responsáveis para impedir a aventura golpista, que se avoluma contra a vontade popular expressa nas urnas e as instituições republicanas.

Repatriação é compromisso do Brasil

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A Câmara tentará novamente votar hoje o projeto do governo que permite a regularização de ativos mantidos no exterior, adiado na semana passada por pressão da oposição que o chama de imoral e de facilitador da vida dos corruptos que têm contas secretas lá fora. É verdade que alguns deputados apresentaram emendas marotas ao projeto mas, no essencial, ele tem duas virtudes que pouco aparecem no debate.

Russomanno e Datena: assim é se lhe parece


Por Wagner Iglecias, na revista Fórum:

O Instituto Datafolha divulgou nesta 2a feira pesquisa sobre a intenção de voto para a prefeitura de São Paulo. Em primeiro lugar, disparado na frente dos demais concorrentes, aparece o deputado federal Celso Russomanno (PRB). Se as eleições fossem hoje estariam embolados na disputa pelo direito de ir com ele ao 2o. turno Marta Suplicy (PMDB), que tem 13% das intenções de voto, José Luiz Datena (PP), também com 13%, e o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), que contabiliza 12%. Na sequência surgiria o candidato do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilaria entre 3% e 4%. Somados, Marta e Haddad, alternativas identificadas com uma plataforma mais progressista, chegam a apenas ¼ das intenções de voto, enquanto os candidatos do campo conservador alcançariam metade dos eleitores. Não chega a ser uma surpresa.

'Classe média' e o macartismo tupiniquim

Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O ataque de um grupelho fascista ao ex-senador Eduardo Suplicy e ao prefeito Fernando Haddad, em São Paulo, trouxe-me de volta a dramática questão da classe média e, sobre esta classe, a já notória frase de Marilena Chauí de que ela “é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante”.