Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Infelizmente, só agora consegui a gravação da minha rápida participação no ato de ontem, no Sindicato dos Jornalistas, contra a censura e as intimidações aos blogs.
O que disse, essencialmente, que o trabalho de esclarecimento que fizemos em relação à propriedade da mansão em Parati – que a Globo já admitiu, indiretamente, pertencer ao ex-genro da filha de João Roberto Marinho, como se depreende da nota enviada a este blog por eles próprios – não teve nada de mais em matéria de apuração.
Foi jornalismo e bem documentado, num processo de apuração coletiva do Diário do Centro do Mundo, O Cafezinho, Viomundo, a discretíssima Helena Sthephanowitz e (perdoem se esqueci alguém) este modesto blogueiro aqui. Com a preciosa ajuda, a começar pela do Paulo Henrique Amorim, de todos os que nos ajudaram a divulgar o que descobríamos.
Disse que o que mais me comoveu nas reações dos leitores foi a de um comentarista que disse que, em poucos dias, levantamos toda a história, sem quebra de sigilos bancários, telefônicos e fiscais, sem dedo-duros, sem colocar ninguém em cana para arrancar delações, sem busca e apreensão, sem atropelar o direito de quem quer que fosse.
Dentro dos limites da responsabilidade e da democracia, no caso deste blog, inclusive, dando o direito de responder, na íntegra, sem comentários desabonadores e edição do que era dito.
Temos jornalistas no Brasil, muitos e muito bons, inclusive nas redações dos grandes jornais que desfecham esta campanha de propaganda.
Melhores do que eu, sou capaz de apontar às dúzias.
O que não temos é uma imprensa independente, embora os grandes jornais vivam reclamando que independentes devam ser a Polícia Federal, o Ministério Público, o Judiciário ou o Banco Central, que decide o quanto de dinheiro a turma da bufunfa vai ganhar. Isso seria “republicano”
Mas não os seus repórteres. Estes não podem ser independentes.
Creio que falo em nome de todos os que se dedicam a este trabalho insano e perigoso: gostaríamos de estar fazendo isso em redações de jornal e de rádios e televisões.
Infelizmente, não podemos.
Mas vamos fazer. E hoje ainda mostrarei aqui que o domínio dos Marinho sobre aquela região vai muito além de ser ou não ser um ex-integrante de sua família o dono da mansão de Parati.
Por enquanto, apenas peço sua paciência para assistir o que disse ontem.
Haverá um improvável “Spotlight” tupiniquim.
Agora ou mais tarde.
E amanhã continuo a publicar o início, apenas o começo, da história da apropriação, pela Globo daquilo que pertence ao povo brasileiro, em particular aos mais humildes.
Infelizmente, só agora consegui a gravação da minha rápida participação no ato de ontem, no Sindicato dos Jornalistas, contra a censura e as intimidações aos blogs.
O que disse, essencialmente, que o trabalho de esclarecimento que fizemos em relação à propriedade da mansão em Parati – que a Globo já admitiu, indiretamente, pertencer ao ex-genro da filha de João Roberto Marinho, como se depreende da nota enviada a este blog por eles próprios – não teve nada de mais em matéria de apuração.
Foi jornalismo e bem documentado, num processo de apuração coletiva do Diário do Centro do Mundo, O Cafezinho, Viomundo, a discretíssima Helena Sthephanowitz e (perdoem se esqueci alguém) este modesto blogueiro aqui. Com a preciosa ajuda, a começar pela do Paulo Henrique Amorim, de todos os que nos ajudaram a divulgar o que descobríamos.
Disse que o que mais me comoveu nas reações dos leitores foi a de um comentarista que disse que, em poucos dias, levantamos toda a história, sem quebra de sigilos bancários, telefônicos e fiscais, sem dedo-duros, sem colocar ninguém em cana para arrancar delações, sem busca e apreensão, sem atropelar o direito de quem quer que fosse.
Dentro dos limites da responsabilidade e da democracia, no caso deste blog, inclusive, dando o direito de responder, na íntegra, sem comentários desabonadores e edição do que era dito.
Temos jornalistas no Brasil, muitos e muito bons, inclusive nas redações dos grandes jornais que desfecham esta campanha de propaganda.
Melhores do que eu, sou capaz de apontar às dúzias.
O que não temos é uma imprensa independente, embora os grandes jornais vivam reclamando que independentes devam ser a Polícia Federal, o Ministério Público, o Judiciário ou o Banco Central, que decide o quanto de dinheiro a turma da bufunfa vai ganhar. Isso seria “republicano”
Mas não os seus repórteres. Estes não podem ser independentes.
Creio que falo em nome de todos os que se dedicam a este trabalho insano e perigoso: gostaríamos de estar fazendo isso em redações de jornal e de rádios e televisões.
Infelizmente, não podemos.
Mas vamos fazer. E hoje ainda mostrarei aqui que o domínio dos Marinho sobre aquela região vai muito além de ser ou não ser um ex-integrante de sua família o dono da mansão de Parati.
Por enquanto, apenas peço sua paciência para assistir o que disse ontem.
Haverá um improvável “Spotlight” tupiniquim.
Agora ou mais tarde.
E amanhã continuo a publicar o início, apenas o começo, da história da apropriação, pela Globo daquilo que pertence ao povo brasileiro, em particular aos mais humildes.
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