Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Poucos dias atrás, diante das notícias sobre a alegada delação de Delcídio, Aécio se apressou em vestir suas melhores roupas de demagogo e postar uma lição de moral no Twitter.
Expressou “repúdio e indignação”, e afirmou que chegamos ao “fundo do poço”.
E eis que agora se sabe que Aécio também está citado no documento que supostamente traz a delação de Delcídio.
O Moralista Mineiro, nosso MM, irrompe num trecho que diz respeito a sua atuação numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Não se sabe ainda exatamente qual é esta CPI. Mas é bom lembrar que numa delação um falecido presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi acusado de receber 10 milhões de reais para fazer melar uma CPI sobre a Petrobras.
Mas desde já é divertido ver como será a reação deste que é um dos campeões em citações de delatores, um dos quais disse que ela é o mais chato cobrador de propinas. Tudo isso não o impede de falar em corrupção como se fosse Mujica ou o Papa Francisco.
MM não hesita em atirar pedras quando a imprensa amiga, por meio de vazamentos da Lava Jato amiga, menciona Lula, Dilma e o PT.
Saca a pistola como se fosse Billy the Kid.
Mas e quando, como agora, é seu nome que circula na lama?
Aí então deve-se ter “extremo cuidado” com acusações que sequer foram averiguadas. Aí então MM, compungido, aparece como um defensor intransigente da presunção de inocência – esta pedra fundamental do Estado de Direito que Moro simplesmente pulverizou.
O acusador furioso se defende como um, bem, a palavra é dura, mas não há outra melhor: um rato.
É uma das aberrações nacionais que Aécio encontre espaço em jornais e revistas de magnatas amigos para falar em corrupção depois de fazer uma pista de aeroporto particular com dinheiro público, se recusar a fazer um teste de bafômetro, investir recursos do contribuinte em suas rádios e transformar Furnas num cofre para sua conta bancária.
Mas é o que acontece, infelizmente.
Um dos mais consagrados corruptos da República perora sobre corrupção diariamente nas primeiras páginas dos jornais.
Os sábios da antiguidade diziam que entre rir e chorar da miséria humana é preferível a primeira opção.
Vou tentar, assim, rir ao pensar em Aécio e sua descomunal dose de miséria humana.
Poucos dias atrás, diante das notícias sobre a alegada delação de Delcídio, Aécio se apressou em vestir suas melhores roupas de demagogo e postar uma lição de moral no Twitter.
Expressou “repúdio e indignação”, e afirmou que chegamos ao “fundo do poço”.
E eis que agora se sabe que Aécio também está citado no documento que supostamente traz a delação de Delcídio.
O Moralista Mineiro, nosso MM, irrompe num trecho que diz respeito a sua atuação numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Não se sabe ainda exatamente qual é esta CPI. Mas é bom lembrar que numa delação um falecido presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi acusado de receber 10 milhões de reais para fazer melar uma CPI sobre a Petrobras.
Mas desde já é divertido ver como será a reação deste que é um dos campeões em citações de delatores, um dos quais disse que ela é o mais chato cobrador de propinas. Tudo isso não o impede de falar em corrupção como se fosse Mujica ou o Papa Francisco.
MM não hesita em atirar pedras quando a imprensa amiga, por meio de vazamentos da Lava Jato amiga, menciona Lula, Dilma e o PT.
Saca a pistola como se fosse Billy the Kid.
Mas e quando, como agora, é seu nome que circula na lama?
Aí então deve-se ter “extremo cuidado” com acusações que sequer foram averiguadas. Aí então MM, compungido, aparece como um defensor intransigente da presunção de inocência – esta pedra fundamental do Estado de Direito que Moro simplesmente pulverizou.
O acusador furioso se defende como um, bem, a palavra é dura, mas não há outra melhor: um rato.
É uma das aberrações nacionais que Aécio encontre espaço em jornais e revistas de magnatas amigos para falar em corrupção depois de fazer uma pista de aeroporto particular com dinheiro público, se recusar a fazer um teste de bafômetro, investir recursos do contribuinte em suas rádios e transformar Furnas num cofre para sua conta bancária.
Mas é o que acontece, infelizmente.
Um dos mais consagrados corruptos da República perora sobre corrupção diariamente nas primeiras páginas dos jornais.
Os sábios da antiguidade diziam que entre rir e chorar da miséria humana é preferível a primeira opção.
Vou tentar, assim, rir ao pensar em Aécio e sua descomunal dose de miséria humana.
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