Por Bepe Damasco, em seu blog:
1) A saída do PMDB do governo está longe de ser a tragédia pregada pela mídia e, infelizmente, absorvida por muitos lutadores contra o golpe. Primeiro porque há muito o PMDB não entrega a mercadoria combinada, já que o governo vem contando com cerca de 30 votos dos mais de 60 dos integrantes da bancada do partido. E depois porque até as paredes do Congresso e do Planalto sabem que uma dissidência significativa permanecerá no governo.
2) O governo está diante de uma oportunidade de ouro para solidificar uma nova base de apoio congressual. O PMDB deixa para trás ministérios estratégicos, além de cerca de 150 cargos de ponta. A saída é negociar com inteligência e habilidade como se estivesse diante de um tabuleiro de xadrez. O objetivo é fidelizar o maior número possível de parlamentares dos partidos pequenos e médios da base que até agora ocupavam posições subalternas na Esplanada dos Ministérios, tais como PP, PR, PROS, PTB, PDT, PSD e PRB.
3) Está mais do que claro que um hipotético governo golpista chefiado por um traidor desprezível como Temer seria formado pelo consórcio PMDB-PSDB. Nele, restariam apenas migalhas aos partidos pequenos e médios. Trocando em miúdos, em termos de ocupação de espaços, esses partidos têm mais a ganhar cerrando fileiras com Dilma do que integrando um governo manchado pelo golpe de Estado.
4) A luta contra o golpe se transformou em campanha cívica. Todos os dias manifestos, atos, debates, abaixo-assinados e todo tipo de mobilização reúne professores, estudantes, juristas, intelectuais, artistas das letras, do cinema e do teatro, jovens, mulheres, negros, homossexuais, reitores de universidades, sem-terra, sem-teto, galera do hip-hop, sambistas, etc. Já é possível afirmar que a sociedade civil está contra o golpe. Dar cada vez mais visibilidade a esses movimentos é essencial para emparedar os golpistas. Pressionar os deputados pela internet e no corpo a corpo nos aeroportos também conta muito.
5) A Frente Brasil Popular, agora unida à Frente Povo Sem Medo, tem organizado vitoriosas manifestações, como as ocorridas em todo o país no dia 18 de março, quando quase um milhão e meio de pessoas protestaram contra o golpe e em defesa da democracia. Contudo, é imprescindível estar nas ruas também no período compreendido entre os grandes atos, com panfletagens e atividades lúdicas.
6) É preciso intensificar a denúncia da plataforma de governo dos golpistas. O povo tem que saber que eles não fazem nenhuma questão de esconder que cortarão direitos sociais e previdenciários, colocarão um ponto final na política de valorização do salário mínimo e reduzirão drasticamente, se não extinguirem, gastos com o Minha Casa, Minha Vida, Prouni, Bolsa Família, Pronatec, Mais Médicos, etc, além de privatizarem a Petrobras, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
7) É um erro grave se pautar, reproduzir nas redes sociais, ou disseminar por qualquer outro meio, boatos que não mereçam crédito e notícias do PIG. Em tempos de guerra, informação é arma poderosa. Dar uma olhada ou outra nos sites do monopólio da mídia, para acompanhar sua trama golpista, é válido. Mas tomar como verdade suas patranhas é de uma ingenuidade imperdoável. Exemplo : em seu artigo na Folha de São Paulo, a militante tucana travestida de jornalista Eliane Catanhêde diz que Lula e Temer conversaram em São Paulo sobre o dia seguinte ao golpe. E, por incrível que pareça, já tem gente nossa repercutindo essa mentira, feita sob medida para nos desanimar.
8) Mais do que nunca cabeça fria e nervos de aço são requisitos fundamentais para enfrentar a tempestade. O desespero que observo por parte de alguns nas redes sociais e grupos de whatsApp não leva a nada e só ajuda o inimigo.
9) O militante antigolpe deve estar preparado para uma guerra prolongada. Entender as nuances e a tramitação do processo de impeachment é fundamental. Primeiro a comissão processante vota o relatório. Se for aprovado o impeachment, a matéria vai para o plenário da Câmara, onde os golpistas precisam de 342 votos. Por fim, em sessão presidida pelo presidente do STF, caberá ao Senado a decisão final. Também entre os senadores, a aprovação do impeachment requer dois terços dos votos. Vale lembrar que o governo ainda poderá recorrer ao Supremo, já que a ausência da caracterização de crime de responsabilidade contra Dilma faz do processo uma aberração constitucional.
10) A mídia e os golpistas estão preocupados com o fato de a palavra golpe estar na boca de um número crescente de pessoas. Eles insistem no mantra de que o impeachment está previsto na Constituição. Mas a lei está do nosso lado. Todo militante deve trazer na ponta da língua a verdade : a Constituição só prevê a instalação de processos de impeachment contra presidentes da República quando estes cometem crimes de responsabilidade, o que não existe em relação à presidenta Dilma. Além de pedalada não ser crime, sendo comparado a um mero atraso no pagamento da fatura de um cartão de crédito, o Congresso Nacional não julgou a reprovação das contas pelo TCU. E mesmo se, contrariando o parecer do relator pela aprovação, o Congresso reprovasse as contas da presidenta, elas se referem ao mandato anterior (2010-2014). E a lei não permite perda de mandatos por questões relacionadas a mandatos anteriores.
1) A saída do PMDB do governo está longe de ser a tragédia pregada pela mídia e, infelizmente, absorvida por muitos lutadores contra o golpe. Primeiro porque há muito o PMDB não entrega a mercadoria combinada, já que o governo vem contando com cerca de 30 votos dos mais de 60 dos integrantes da bancada do partido. E depois porque até as paredes do Congresso e do Planalto sabem que uma dissidência significativa permanecerá no governo.
2) O governo está diante de uma oportunidade de ouro para solidificar uma nova base de apoio congressual. O PMDB deixa para trás ministérios estratégicos, além de cerca de 150 cargos de ponta. A saída é negociar com inteligência e habilidade como se estivesse diante de um tabuleiro de xadrez. O objetivo é fidelizar o maior número possível de parlamentares dos partidos pequenos e médios da base que até agora ocupavam posições subalternas na Esplanada dos Ministérios, tais como PP, PR, PROS, PTB, PDT, PSD e PRB.
3) Está mais do que claro que um hipotético governo golpista chefiado por um traidor desprezível como Temer seria formado pelo consórcio PMDB-PSDB. Nele, restariam apenas migalhas aos partidos pequenos e médios. Trocando em miúdos, em termos de ocupação de espaços, esses partidos têm mais a ganhar cerrando fileiras com Dilma do que integrando um governo manchado pelo golpe de Estado.
4) A luta contra o golpe se transformou em campanha cívica. Todos os dias manifestos, atos, debates, abaixo-assinados e todo tipo de mobilização reúne professores, estudantes, juristas, intelectuais, artistas das letras, do cinema e do teatro, jovens, mulheres, negros, homossexuais, reitores de universidades, sem-terra, sem-teto, galera do hip-hop, sambistas, etc. Já é possível afirmar que a sociedade civil está contra o golpe. Dar cada vez mais visibilidade a esses movimentos é essencial para emparedar os golpistas. Pressionar os deputados pela internet e no corpo a corpo nos aeroportos também conta muito.
5) A Frente Brasil Popular, agora unida à Frente Povo Sem Medo, tem organizado vitoriosas manifestações, como as ocorridas em todo o país no dia 18 de março, quando quase um milhão e meio de pessoas protestaram contra o golpe e em defesa da democracia. Contudo, é imprescindível estar nas ruas também no período compreendido entre os grandes atos, com panfletagens e atividades lúdicas.
6) É preciso intensificar a denúncia da plataforma de governo dos golpistas. O povo tem que saber que eles não fazem nenhuma questão de esconder que cortarão direitos sociais e previdenciários, colocarão um ponto final na política de valorização do salário mínimo e reduzirão drasticamente, se não extinguirem, gastos com o Minha Casa, Minha Vida, Prouni, Bolsa Família, Pronatec, Mais Médicos, etc, além de privatizarem a Petrobras, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
7) É um erro grave se pautar, reproduzir nas redes sociais, ou disseminar por qualquer outro meio, boatos que não mereçam crédito e notícias do PIG. Em tempos de guerra, informação é arma poderosa. Dar uma olhada ou outra nos sites do monopólio da mídia, para acompanhar sua trama golpista, é válido. Mas tomar como verdade suas patranhas é de uma ingenuidade imperdoável. Exemplo : em seu artigo na Folha de São Paulo, a militante tucana travestida de jornalista Eliane Catanhêde diz que Lula e Temer conversaram em São Paulo sobre o dia seguinte ao golpe. E, por incrível que pareça, já tem gente nossa repercutindo essa mentira, feita sob medida para nos desanimar.
8) Mais do que nunca cabeça fria e nervos de aço são requisitos fundamentais para enfrentar a tempestade. O desespero que observo por parte de alguns nas redes sociais e grupos de whatsApp não leva a nada e só ajuda o inimigo.
9) O militante antigolpe deve estar preparado para uma guerra prolongada. Entender as nuances e a tramitação do processo de impeachment é fundamental. Primeiro a comissão processante vota o relatório. Se for aprovado o impeachment, a matéria vai para o plenário da Câmara, onde os golpistas precisam de 342 votos. Por fim, em sessão presidida pelo presidente do STF, caberá ao Senado a decisão final. Também entre os senadores, a aprovação do impeachment requer dois terços dos votos. Vale lembrar que o governo ainda poderá recorrer ao Supremo, já que a ausência da caracterização de crime de responsabilidade contra Dilma faz do processo uma aberração constitucional.
10) A mídia e os golpistas estão preocupados com o fato de a palavra golpe estar na boca de um número crescente de pessoas. Eles insistem no mantra de que o impeachment está previsto na Constituição. Mas a lei está do nosso lado. Todo militante deve trazer na ponta da língua a verdade : a Constituição só prevê a instalação de processos de impeachment contra presidentes da República quando estes cometem crimes de responsabilidade, o que não existe em relação à presidenta Dilma. Além de pedalada não ser crime, sendo comparado a um mero atraso no pagamento da fatura de um cartão de crédito, o Congresso Nacional não julgou a reprovação das contas pelo TCU. E mesmo se, contrariando o parecer do relator pela aprovação, o Congresso reprovasse as contas da presidenta, elas se referem ao mandato anterior (2010-2014). E a lei não permite perda de mandatos por questões relacionadas a mandatos anteriores.
O nosso sistema esta cheio de vírus, que precisam ser eliminados, a saber:
ResponderExcluir1) Rede Globo de Subversão e demais mídias amestradas pelos interesses dos Tios SAM e BIBI, de Wall Street e da City de Londres
2) Vice Temer
3) Senado do Renan
4) Câmara do Cunha (o honesto)
5) PGR do Janot
6) STF do Gilmar
7) MPF do Moro (agente da CIA)
8) PF do Daiello (agente da CIA)
9) P$DB do Serra, Aécio, Alckmin, Richa, FHC, ...
10) FIESP do Skaf (o Sonegador Fiscal e seu Pato de Ouro)
Precisamos SITIAR as casas dos juízes do STF, a Globo, o Congresso e o STF !!!