Por José Eduardo Bernardes, no jornal Brasil de Fato:
Durante as manifestações a favor da democracia realizadas em todo o país na última sexta-feira (18), o Levante Popular da Juventude, com o apoio de outros movimentos populares urbanos, promoveu um “escracho” em frente à TV Sergipe, afiliada da Rede Globo no estado, lembrando a ligação da emissora com a ditadura militar.
Durante as manifestações a favor da democracia realizadas em todo o país na última sexta-feira (18), o Levante Popular da Juventude, com o apoio de outros movimentos populares urbanos, promoveu um “escracho” em frente à TV Sergipe, afiliada da Rede Globo no estado, lembrando a ligação da emissora com a ditadura militar.
“Fizemos o ato por perceber o momento da mídia. Eles estão fazendo o que faziam na época da ditadura de 64. Essa não é a mensagem que o povo quer ouvir”, afirma Emily Firmino, coordenadora do Levante em Sergipe. Na ação, os manifestantes jogaram tinta vermelha na fachada do prédio para simbolizar o sangue daqueles que morreram durante o período da ditadura e escreveram a frase “Inimigos da democracia”.
A marcha até a emissora sergipana reuniu cerca de 30 mil pessoas. Afiliadas da Rede Globo em Vitória (ES), Belém (PA) e Campo Grande (MS) também foram alvo de protestos no dia 18. Em outras capitais e cidades, manifestantes também hostilizaram a emissora com palavras de ordem e cartazes.
Na próxima quinta-feira (24), por exemplo, a Frente Povo sem Medo voltará às ruas em diversas cidades. Em São Paulo, o ato começará no Largo da Batata e seguirá em direção a Rede Globo, para pressionar a emissora por mais democracia.
A coordenadora do Levante acredita que, apesar da pressão nas ruas, somente uma reforma política poderá alterar os rumos do monopólio da comunicação. “Precisamos de uma reforma que tire os meios de comunicação da mão dos políticos”, afirma Emily.
Democratização
O membro do conselho diretor do Intervozes, Pedro Ekman, destaca o importante papel que os movimentos populares estão desempenhando ao discutir a “concentração da informação em um grupo homogêneo”. No entanto, segundo Ekman, “neste momento o governo está pagando o preço de não ter feito o debate sobre a democratização da mídia nos últimos 12 anos e a democracia também pode pagar um preço muito alto por isso”. Ekman aponta ainda que é importante que, ao menos, "a gente aprenda com esse momento, que não tem acordo de governabilidade que se mantenha”.
Até o fechamento desta matéria, a Rede Globo não se posicionou sobre as ações dos movimentos.
A marcha até a emissora sergipana reuniu cerca de 30 mil pessoas. Afiliadas da Rede Globo em Vitória (ES), Belém (PA) e Campo Grande (MS) também foram alvo de protestos no dia 18. Em outras capitais e cidades, manifestantes também hostilizaram a emissora com palavras de ordem e cartazes.
Na próxima quinta-feira (24), por exemplo, a Frente Povo sem Medo voltará às ruas em diversas cidades. Em São Paulo, o ato começará no Largo da Batata e seguirá em direção a Rede Globo, para pressionar a emissora por mais democracia.
A coordenadora do Levante acredita que, apesar da pressão nas ruas, somente uma reforma política poderá alterar os rumos do monopólio da comunicação. “Precisamos de uma reforma que tire os meios de comunicação da mão dos políticos”, afirma Emily.
Democratização
O membro do conselho diretor do Intervozes, Pedro Ekman, destaca o importante papel que os movimentos populares estão desempenhando ao discutir a “concentração da informação em um grupo homogêneo”. No entanto, segundo Ekman, “neste momento o governo está pagando o preço de não ter feito o debate sobre a democratização da mídia nos últimos 12 anos e a democracia também pode pagar um preço muito alto por isso”. Ekman aponta ainda que é importante que, ao menos, "a gente aprenda com esse momento, que não tem acordo de governabilidade que se mantenha”.
Até o fechamento desta matéria, a Rede Globo não se posicionou sobre as ações dos movimentos.
Em Vitória da Conquista - Bahia, também houve ato em frente a TV Sudoeste.
ResponderExcluirO povo não é bobo....