Por Altamiro Borges
A situação de Cláudia Cruz, esposa do correntista suíço Eduardo Cunha – presidente afastado da Câmara Federal que segue dando as cartas no covil golpista de Michel Temer –, parece que se complicou. Nesta quinta-feira (9), o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra ela, o que a torna ré no midiático processo da Lava-Jato. Ela é acusada de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cláudia Cruz tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos, entre 2008 e 2014.
Ainda de acordo com o MPF, “quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha”. Estas contas escondidas no exterior eram usadas para receber e movimentar as propinas decorrentes dos crimes contra os cofres públicos praticados pelo famoso achacador. As investigações apontaram que “por meio da mesma conta Köpek, a acusada também se favoreceu de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão que seu marido recebeu para ‘viabilizar’´ a aquisição, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011”.
Segundo reportagem de Fausto Macedo, Julia Affonso, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho, no Estadão, a roubalheira praticada por Eduardo Cunha – o chefão do “golpe dos corruptos” contra a presidenta Dilma – garantiu uma vida de luxo à jornalista Cláudia Cruz, que durante muitos anos foi apresentadora da TV Globo. “Na denúncia que entregou à Justiça Federal contra a mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Procuradoria da República sustenta que Cláudia Cruz usou propina paga ao marido no esquema de corrupção da Petrobrás para cobrir elevadas despesas com luxos comprados no exterior. Segundo a acusação, a mulher do parlamentar consumiu US$ 854.387,31 em artigos de grife, como bolsas, sapatos e roupas femininas”.
Ainda de acordo com a denúncia, “os recursos que aportaram na conta de Cláudia Cruz foram utilizados, por exemplo, para pagar compras de luxo feitas com cartões de crédito no exterior... Outra parte foi destinada para despesas pessoais diversas da família de Cunha, entre elas o pagamento de empresas educacionais responsáveis pelos estudos dos filhos do deputado afastado, como a Malvern College (Inglaterra) e a IMG Academies LLP (Estados Unidos)”. E há ainda muita grana que ficou depositada em contas no exterior. “Segundo a denúncia, Cláudia Cruz manteve depósitos não declarados às repartições federais na offshore Köpek em montante superior a US$ 100 mil entre os anos de 2009 e 2014, o que constitui crime contra o sistema financeiro nacional”.
Caso o juiz federal Sergio Moro, metido a justiceiro, siga os mesmos procedimentos adotados contra outros acusados na midiática Operação Lava-Jato, a jornalistas terá que prestar vários depoimentos constrangedores em Curitiba. Dificilmente a TV Globo acionará seus helicópteros e seus batalhões de repórteres para cobrir as escaramuças policiais e jurídicas da sua ex-funcionária. O “Japonês da Federal”, herói dos golpistas, também não será visto – já que foi preso nesta semana por contrabando. Alguns internautas mais afoitos inclusive já propõem que a esposa do correntista suíço Eduardo Cunha seja mandada de imediato para uma cela no Paraná. E muitos se perguntam: quando chegará a vez do ex-presidente da Câmara Federal?
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A situação de Cláudia Cruz, esposa do correntista suíço Eduardo Cunha – presidente afastado da Câmara Federal que segue dando as cartas no covil golpista de Michel Temer –, parece que se complicou. Nesta quinta-feira (9), o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra ela, o que a torna ré no midiático processo da Lava-Jato. Ela é acusada de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cláudia Cruz tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos, entre 2008 e 2014.
Ainda de acordo com o MPF, “quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha”. Estas contas escondidas no exterior eram usadas para receber e movimentar as propinas decorrentes dos crimes contra os cofres públicos praticados pelo famoso achacador. As investigações apontaram que “por meio da mesma conta Köpek, a acusada também se favoreceu de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão que seu marido recebeu para ‘viabilizar’´ a aquisição, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011”.
Segundo reportagem de Fausto Macedo, Julia Affonso, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho, no Estadão, a roubalheira praticada por Eduardo Cunha – o chefão do “golpe dos corruptos” contra a presidenta Dilma – garantiu uma vida de luxo à jornalista Cláudia Cruz, que durante muitos anos foi apresentadora da TV Globo. “Na denúncia que entregou à Justiça Federal contra a mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Procuradoria da República sustenta que Cláudia Cruz usou propina paga ao marido no esquema de corrupção da Petrobrás para cobrir elevadas despesas com luxos comprados no exterior. Segundo a acusação, a mulher do parlamentar consumiu US$ 854.387,31 em artigos de grife, como bolsas, sapatos e roupas femininas”.
Ainda de acordo com a denúncia, “os recursos que aportaram na conta de Cláudia Cruz foram utilizados, por exemplo, para pagar compras de luxo feitas com cartões de crédito no exterior... Outra parte foi destinada para despesas pessoais diversas da família de Cunha, entre elas o pagamento de empresas educacionais responsáveis pelos estudos dos filhos do deputado afastado, como a Malvern College (Inglaterra) e a IMG Academies LLP (Estados Unidos)”. E há ainda muita grana que ficou depositada em contas no exterior. “Segundo a denúncia, Cláudia Cruz manteve depósitos não declarados às repartições federais na offshore Köpek em montante superior a US$ 100 mil entre os anos de 2009 e 2014, o que constitui crime contra o sistema financeiro nacional”.
Caso o juiz federal Sergio Moro, metido a justiceiro, siga os mesmos procedimentos adotados contra outros acusados na midiática Operação Lava-Jato, a jornalistas terá que prestar vários depoimentos constrangedores em Curitiba. Dificilmente a TV Globo acionará seus helicópteros e seus batalhões de repórteres para cobrir as escaramuças policiais e jurídicas da sua ex-funcionária. O “Japonês da Federal”, herói dos golpistas, também não será visto – já que foi preso nesta semana por contrabando. Alguns internautas mais afoitos inclusive já propõem que a esposa do correntista suíço Eduardo Cunha seja mandada de imediato para uma cela no Paraná. E muitos se perguntam: quando chegará a vez do ex-presidente da Câmara Federal?
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"Cláudia será presa? E o maridão Cunha?"
ResponderExcluirOra, obviamente não. Torre de Londres não tem esse "peito", essa coragem. Torre de Londres pode prender Renan, Jucá, Aecim, Lula, Dilma, Temer, Lewandowski, e até o Papa. Torre de Londres ainda precisa de muita Fortaleza para, pelo menos, olhar de cara feia para Cunha, sua filha ou sua esposa!!!