Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Talvez agora muitos estejam se dando conta da razão de Michel Temer ter, antes de tudo, escolhido alguns ministros-chave.
O dos negócios, Moreira Franco; o das barganhas, Eliseu Padilha, e o da Polícia Federal, Alexandre de Moraes.
Não é preciso falar dos dois primeiros, um que anda como disse hoje o Nassif, andando a mil por hora na venda do patrimônio público e o segundo, que anda pesquisando filhos e netos de senadores para nomear e garantir o resultado do impeachment.
Mas ficou evidente, esta semana, que Moraes joga um papel essencial na quase impossível missão de manter de pé o governo Temer.
Os distraídos e ingênuos que achem que foi coincidência – 20 dias depois da ordem no juiz – o desfecho da operação contra o ex-ministro Paulo Bernardo e, agora, a rápida disposição do juiz Sérgio Moro de dar prioridade aos “imensos desvios de recursos” que estariam envolvidos em pelalinhos, churrasqueiras e um “cafofo” no Guarujá que nem a Lula pertencem.
É que nem mesmo os mais interessados na exclusão do governo legítimo conseguem manter algum tipo de esperança de que Temer possa ser uma solução para o país.
A fonte não poderia ser mais insuspeita: Merval Pereira em sua coluna de hoje, reproduzindo pesquisa da consultoria Macroplan, especializada em estratégia e cenários econômicos.
Embora os totais não batam, do que lá está dito, resume-se o abaixo.
Na semana do desfecho golpe, de 13 a 19 de maio, 65% previam um sucesso econômico total (16%) ou parcial (49%) da gestão Temer.
Um mês dias depois, de 11 e 22 de junho, a maioria (51%) já apontava um “fracasso parcial” ( 42%) ou “total” (9%).
Era, portanto, absolutamente indispensável tirar o governo do centro das instabilidades provocadas pela “sangria” da Lava Jato.
Pode ser, por uma, duas semanas.
Mas não é ele o centro do poder e todos sabem disso.
O melhor que Temer pode aspirar – ele que se queixava de ser um vice decorativo – é ser um presidente decorativo.
Exercitar a vaidade, multiplicando-se em entrevistas profundas como uma poça d’água.
Porque se fizerem perguntas, mesmo, para valer, respostas não terá.
Talvez agora muitos estejam se dando conta da razão de Michel Temer ter, antes de tudo, escolhido alguns ministros-chave.
O dos negócios, Moreira Franco; o das barganhas, Eliseu Padilha, e o da Polícia Federal, Alexandre de Moraes.
Não é preciso falar dos dois primeiros, um que anda como disse hoje o Nassif, andando a mil por hora na venda do patrimônio público e o segundo, que anda pesquisando filhos e netos de senadores para nomear e garantir o resultado do impeachment.
Mas ficou evidente, esta semana, que Moraes joga um papel essencial na quase impossível missão de manter de pé o governo Temer.
Os distraídos e ingênuos que achem que foi coincidência – 20 dias depois da ordem no juiz – o desfecho da operação contra o ex-ministro Paulo Bernardo e, agora, a rápida disposição do juiz Sérgio Moro de dar prioridade aos “imensos desvios de recursos” que estariam envolvidos em pelalinhos, churrasqueiras e um “cafofo” no Guarujá que nem a Lula pertencem.
É que nem mesmo os mais interessados na exclusão do governo legítimo conseguem manter algum tipo de esperança de que Temer possa ser uma solução para o país.
A fonte não poderia ser mais insuspeita: Merval Pereira em sua coluna de hoje, reproduzindo pesquisa da consultoria Macroplan, especializada em estratégia e cenários econômicos.
Embora os totais não batam, do que lá está dito, resume-se o abaixo.
Na semana do desfecho golpe, de 13 a 19 de maio, 65% previam um sucesso econômico total (16%) ou parcial (49%) da gestão Temer.
Um mês dias depois, de 11 e 22 de junho, a maioria (51%) já apontava um “fracasso parcial” ( 42%) ou “total” (9%).
Era, portanto, absolutamente indispensável tirar o governo do centro das instabilidades provocadas pela “sangria” da Lava Jato.
Pode ser, por uma, duas semanas.
Mas não é ele o centro do poder e todos sabem disso.
O melhor que Temer pode aspirar – ele que se queixava de ser um vice decorativo – é ser um presidente decorativo.
Exercitar a vaidade, multiplicando-se em entrevistas profundas como uma poça d’água.
Porque se fizerem perguntas, mesmo, para valer, respostas não terá.
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