Por João Brant, no blog Viomundo:
Em toda entrevista que dá o ministro interino da Cultura, Marcelo Calero, tenta difamar as gestões que o antecederam, dizendo que herdou 1 bilhão em dívida e que o ministério estava totalmente desorganizado.
São duas mentiras.
O MinC tem R$ 1 bi de restos a pagar. Mas a maior parte deste valor é em restos não processados, ou seja, a outra parte (prefeitura, governo, entidade da sociedade civil) ainda não fez sua parte.
Portanto não há dívida, mas compromisso assumido, que só se tornará dívida se a obra for realizada, a política também, etc.
Além disso, esse cenário é absolutamente normal perante um quadro de diminuição do orçamento discricionário desde 2010.
Quanto à desorganização, é um discurso fácil para se vacinar de problemas que ele venha a ter.
Calero encontrou um planejamento estratégico detalhado, os processos mapeados e um sistema de gestão de projetos em implantação.
Todas as informações de todas as áreas foram apresentadas para que não houvesse qualquer déficit de informação que prejudicasse a continuidade das políticas.
Portanto, esse discursinho do Calero é desnecessário.
* João Brant é integrante do Intervozes. Tem mestrado em regulação e políticas de comunicação pela London School of Economics and Political Science e é doutorando em Ciência Política na USP. Foi secretário-executivo do Ministério da Cultura, assessor especial na Secretaria municipal de Cultura.
São duas mentiras.
O MinC tem R$ 1 bi de restos a pagar. Mas a maior parte deste valor é em restos não processados, ou seja, a outra parte (prefeitura, governo, entidade da sociedade civil) ainda não fez sua parte.
Portanto não há dívida, mas compromisso assumido, que só se tornará dívida se a obra for realizada, a política também, etc.
Além disso, esse cenário é absolutamente normal perante um quadro de diminuição do orçamento discricionário desde 2010.
Quanto à desorganização, é um discurso fácil para se vacinar de problemas que ele venha a ter.
Calero encontrou um planejamento estratégico detalhado, os processos mapeados e um sistema de gestão de projetos em implantação.
Todas as informações de todas as áreas foram apresentadas para que não houvesse qualquer déficit de informação que prejudicasse a continuidade das políticas.
Portanto, esse discursinho do Calero é desnecessário.
* João Brant é integrante do Intervozes. Tem mestrado em regulação e políticas de comunicação pela London School of Economics and Political Science e é doutorando em Ciência Política na USP. Foi secretário-executivo do Ministério da Cultura, assessor especial na Secretaria municipal de Cultura.
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