Do site da Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec):
Em mesa realizada pela Fetec-CUT/SP, durante a conferência, Altamiro Borges (Miro) e João Pedro Stédile fizeram uma análise da conjuntura atual.
Diante da grave crise econômica mundial e momento político conturbado em várias partes do mundo (saída do Reino Unido da União Europeia, atentados na França, tentativa de golpe na Turquia), os convidados fizeram uma análise apurada do atual momento.
“Não é fácil debater conjuntura com as incertezas que assolam o mundo. A crise que estamos vivendo é culpa da ruína de um sistema capitalista financeiro falido”, explica Altamiro Borges.
Em sua visão, três frentes de atuação são os principais eixos do golpe em curso no Brasil: o desmonte do Estado, a retirada de avanços e a implementação do um modelo neoliberal.
Segundo Altamiro, o golpe vem sendo arquitetado há tempos. Mais precisamente desde a chegada ao poder do presidente Lula. “A classe dominante não aceitou as reformas, mesmo que brandas, que vinham sendo feitas pelos governos de esquerda”, explicou.
A mídia tradicional também foi amplamente criticada pelos convidados, por sua atuação tendenciosa e, muitas vezes, fantasiosa. “A mídia é responsável por alimentar o ódio e por querer imputar à esquerda toda a culpa pela existência da corrupção” diz Miro.
João Pedro Stédile destacou que a sociedade vive uma profunda crise econômica, política, social e ambiental.
“O golpe não é só contra a presidenta Dilma, eleita democraticamente e subtraída do poder. A ideia é implementar o modelo neoliberal, quem manda no mundo é capital financeiro”, explica Stédile.
Para os convidados a única alternativa ao trabalhador é resistir e não aceitar a retirada de direitos e lutar contra, exigindo a recondução da presidenta Dilma ao poder.
“Por incrível que pareça, o momento é favorável para acabarmos com o golpe. Precisamos evidenciar a luta de classe e organizar os trabalhadores, sindicatos, estudantes e movimentos sociais e irmos às ruas lutar por nossos direitos”, finaliza Stédile.
Sobre os convidados:
Altamiro Borges - é jornalista, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé e autor de diversos livros entre eles “Sindicalismo, resistência e alternativas”.
João Paulo Stédile - economista graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Foi um dos fundadores e é um dos dirigentes nacionais do Movimento dos Sem-Terra (MST). Escreveu diversos livros, principalmente sobre a questão agrária.
Em mesa realizada pela Fetec-CUT/SP, durante a conferência, Altamiro Borges (Miro) e João Pedro Stédile fizeram uma análise da conjuntura atual.
Diante da grave crise econômica mundial e momento político conturbado em várias partes do mundo (saída do Reino Unido da União Europeia, atentados na França, tentativa de golpe na Turquia), os convidados fizeram uma análise apurada do atual momento.
“Não é fácil debater conjuntura com as incertezas que assolam o mundo. A crise que estamos vivendo é culpa da ruína de um sistema capitalista financeiro falido”, explica Altamiro Borges.
Em sua visão, três frentes de atuação são os principais eixos do golpe em curso no Brasil: o desmonte do Estado, a retirada de avanços e a implementação do um modelo neoliberal.
Segundo Altamiro, o golpe vem sendo arquitetado há tempos. Mais precisamente desde a chegada ao poder do presidente Lula. “A classe dominante não aceitou as reformas, mesmo que brandas, que vinham sendo feitas pelos governos de esquerda”, explicou.
A mídia tradicional também foi amplamente criticada pelos convidados, por sua atuação tendenciosa e, muitas vezes, fantasiosa. “A mídia é responsável por alimentar o ódio e por querer imputar à esquerda toda a culpa pela existência da corrupção” diz Miro.
João Pedro Stédile destacou que a sociedade vive uma profunda crise econômica, política, social e ambiental.
“O golpe não é só contra a presidenta Dilma, eleita democraticamente e subtraída do poder. A ideia é implementar o modelo neoliberal, quem manda no mundo é capital financeiro”, explica Stédile.
Para os convidados a única alternativa ao trabalhador é resistir e não aceitar a retirada de direitos e lutar contra, exigindo a recondução da presidenta Dilma ao poder.
“Por incrível que pareça, o momento é favorável para acabarmos com o golpe. Precisamos evidenciar a luta de classe e organizar os trabalhadores, sindicatos, estudantes e movimentos sociais e irmos às ruas lutar por nossos direitos”, finaliza Stédile.
Sobre os convidados:
Altamiro Borges - é jornalista, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé e autor de diversos livros entre eles “Sindicalismo, resistência e alternativas”.
João Paulo Stédile - economista graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Foi um dos fundadores e é um dos dirigentes nacionais do Movimento dos Sem-Terra (MST). Escreveu diversos livros, principalmente sobre a questão agrária.
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