Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A Veja pôs em prática o ensinamento do Dr. Roberto Marinho, como narra Paulo Henrique Amorim no seu livro O Quarto Poder: “O Globo é o que é mais pelo que não deu do que pelo que deu”.
E, assim, a revista dos Civita não colocou na sua capa, nem nas chamadas menores, o acontecimento político da semana, indubitavelmente: a renúncia de Eduardo Cunha.
Recebi, numa avant-première, a capa da revista, que reproduzi acima.
Inteira e no detalhe, para que você veja que nem nas miniaturas, onde – claro – sobrou espaço para mais uma “pegadinha” no Lula, foi possível falar no ‘homem da mala” do impeachment.
Pena que o leitor da Veja – boa parte deles os coitados (inclusive eu, às vezes) que ficam na sala de espera de médicos e dentistas – não seja capaz de perceber, salvo exceções, o que quer dizer essa ausência.
O jornalista, entretanto, a percebe imediatamente.
E um pouco de sua alma se perde na vergonha que passa, porque está, de alguma forma, sendo cúmplice disto.
Pode ser, até, que a Veja modifique a sua capa, isso é uma franquia à qual, antigamente, “dar em em segundo clichê”.
Mas só ser for por vergonha pública, o que não é provável.
Faz tempo que a Veja não tem vergonha do que publica.
E, como “ensinou” o Dr. Roberto, do que não publica.
A Veja pôs em prática o ensinamento do Dr. Roberto Marinho, como narra Paulo Henrique Amorim no seu livro O Quarto Poder: “O Globo é o que é mais pelo que não deu do que pelo que deu”.
E, assim, a revista dos Civita não colocou na sua capa, nem nas chamadas menores, o acontecimento político da semana, indubitavelmente: a renúncia de Eduardo Cunha.
Recebi, numa avant-première, a capa da revista, que reproduzi acima.
Inteira e no detalhe, para que você veja que nem nas miniaturas, onde – claro – sobrou espaço para mais uma “pegadinha” no Lula, foi possível falar no ‘homem da mala” do impeachment.
Pena que o leitor da Veja – boa parte deles os coitados (inclusive eu, às vezes) que ficam na sala de espera de médicos e dentistas – não seja capaz de perceber, salvo exceções, o que quer dizer essa ausência.
O jornalista, entretanto, a percebe imediatamente.
E um pouco de sua alma se perde na vergonha que passa, porque está, de alguma forma, sendo cúmplice disto.
Pode ser, até, que a Veja modifique a sua capa, isso é uma franquia à qual, antigamente, “dar em em segundo clichê”.
Mas só ser for por vergonha pública, o que não é provável.
Faz tempo que a Veja não tem vergonha do que publica.
E, como “ensinou” o Dr. Roberto, do que não publica.
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