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Xenófobos, racistas, machistas, homofóbicos e outros psicopatas
estão em festa no mundo todo com a vitória de Donald Trump nas eleições
presidenciais dos EUA. Grupos neonazistas da Grécia, França e de outras partes
já enviaram felicitações ao magnata ianque que surpreendeu na disputa pela Casa
Branca. Do Brasil, um dos primeiros a se pronunciar foi o deputado federal Jair
Bolsonaro (PSC-RJ). Pelas redes sociais, ele comemorou: “Vence o melhor, o
patriota, aquele que lutou contra tudo e todos. Em 2018 será o Brasil no mesmo
caminho". O sonho do fascistoide nativo, que já antecipou a sua pré-candidatura
à presidência da República, é ser o Donald Trump do Brasil.
Deixando de lado a guerrilha na internet, o cenário é, de fato,
perturbador. Donald Trump também já foi tratado como um ricaço narcisista sem
qualquer chance de vitória nos EUA. Durante anos, ele ocupou espaços privilegiados
na mídia, inclusive com o seu programa de “negócios” – plagiado por João Doria
no Brasil. Da mesma forma, o fascistoide Jair Bolsonaro segue com as suas
provocações sem ser incomodado. Nesta terça-feira (8), ele voltou a homenagear
o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos principais símbolos da sanguinária
ditadura militar no país, durante a sessão do Conselho de Ética da Câmara
Federal que discute o pedido da sua cassação.
“Sou capitão do Exército, conhecia e era amigo do coronel,
sou amigo da viúva... O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra recebeu a mais
alta comenda do Exército, a Medalha do Pacificador, é um herói brasileiro”,
esbravejou o deputado. Com a atual composição ultraconservadora da Câmara
Federal, Jair Bolsonaro deverá novamente ser absolvido. Ele pode fazer apologia
do estupro, dar declarações machistas e racistas, desacatar a honra de outros
parlamentares, que nada lhe acontece. Isto ajuda a explicar a sua excitação com o resultado eleitoral nos EUA e porque ele acalenta o sonho de ser o Donald Trump
do Brasil.
Como pimenta no dos outros é refresco, eu até gostei de ver o Trump emplacar por lá, assim o Império sente na carne o que é ter um fascista neoliberal no governo. Queriam o quê, plantar ditadores pelo mundo e ficar com a democracia só pra eles? Agora tomem!
ResponderExcluirNa boa, acho que Trump vai ser didático, alguém precisava mostrar a cara feia que a direita tem por trás da máscara. Não por acaso os PIGs de lá e daqui torciam pela Hillary, ela é a mesma direita, tão virulenta quanto o Trump, ligada ao lobby de Wall Street e das armas até mais do que ele.
Pelo menos o Trump mostra logo a que veio. Quanto aos coxinhas brasileiros, lamento informar, mas com Trump no governo vai ficar bem mais difícil mudar pra Miami.
Temos outro candidato a Trump.
ResponderExcluirJoão Doria o "Trump Tupiniquim".
Ambos se elegeram com o mesmo discurso de não ser um político, mas um gestor.
Não estou sozinho. Penso também que as PM's sem controle podem ser usadas em circunstâncias ainda não apresentadas por um líder ainda não apresentado.
ResponderExcluirEu não sei quem me fa mais nojo: Será Bolsonaro ou Trump?
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