Por Altamiro Borges
A imprensa golpista apostou todas as suas fichas no terrorismo econômico durante o governo Dilma e vendeu a ideia aos "midiotas" de que bastaria aprovar o impeachment para o Brasil voltar a crescer. Após o afastamento temporário da presidenta eleita, em maio, os urubólogos deixaram o pessimismo de lado e passaram a difundir apenas mensagens otimistas sobre a retomada da economia. Antes, eles afirmavam: está ruim e vai piorar; o país está a beira do inferno. Depois, como por milagre, os porta-vozes do covil golpista de Michel Temer firmaram um coro: está ruim, mas vai melhorar; o Brasil vai ingressar no paraíso, com a volta dos investimentos privados, a "retomada da confiança do mercado" e o acerto das contas públicas. Este vergonhoso chapa-branquismo, porém, não resistiu à realidade!
A frustração dos empresários
Apesar do otimismo dos ex-urubólogos, a crise se espalha por todos os setores da economia. Também nesta terça-feira, a Reuters informou que "os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil caíram 17,2% em outubro ante igual mês de 2015". De acordo com os dados da federação nacional das concessionárias, Fenabrave, na comparação com setembro, a queda foi de 0,6%. "Com o resultado, as vendas de veículos novos este ano até outubro acumulam perda de 22,3% sobre o mesmo período de 2015... A indústria vinha trabalhando com a visão de que o mercado poderia apresentar uma retomada de vendas no segundo semestre". Os novos números frustram as expectativas do comércio e evidenciam que o buraco da crise é mais embaixo.
A agência de notícias Reuters ainda acrescenta: "As vendas de caminhões, um indicador da confiança dos empresários na economia, seguiram trajetória de queda acentuada, despencando quase 41% sobre outubro do ano passado e 18% na comparação mensal". Até o segmento de cervejas está de ressaca. Segundo levantamento da Receita Federal, a produção do setor abriu o último trimestre deste ano em baixa, recuando 2% em outubro em relação ao mesmo mês de 2015. Já a produção de refrigerantes em outubro despencou 13,4% no mesmo comparativo, para 12,089 milhões de hectolitros.
Queda de arrecadação e crise nos Estados
As quedas na produção industrial e no comércio têm agravado a situação das contas públicas, com a redução da arrecadação de tributos nos Estados. Recentemente, o próprio governador tucano Geraldo Alckmin, aliado de primeira hora do covil de Michel Temer, confirmou que a situação fiscal de São Paulo é preocupante. Já o Rio de Janeiro e vários Estados da região nordeste estão quebrados, o que tem gerado atraso no pagamento dos salários dos servidores e das obras contratadas. Diante destes e de outros dados desesperadores, até a revista Época, da famiglia Marinho - um dos esteios do "golpe dos corruptos" -, já dá a mão à palmatória e confessa, timidamente, que mentiu para os seus leitores.
Em recente matéria, intitulada "A retomada da economia ainda está distante", ela até tenta disfarçar o seu crime. Afirma que havia motivos para a euforia após a aprovação do impeachment de Dilma, "que trouxe calma e otimismo aos mercados. Após meses de incerteza, a confiança em relação ao futuro da economia aumentou, em sintonia com o arrefecimento da crise política". Mas conclui que, "hoje, a percepção mudou. O ânimo arrefeceu e a previsão de recuperação está sendo adiada. As expectativas de melhoria não estavam ancoradas no dia a dia da economia". Antes tarde do que nunca para admitir a manipulação. Será que agora Carlos Alberto Sardenberg e Míriam Leitão também farão autocrítica na telinha da TV Globo?
Em tempo: Ao final da matéria, a revista Época ainda acrescenta um dado político que pode piorar o cenário recessivo. "Não bastasse todos os indicadores econômicos pouco alvissareiros, a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, criou mais uma nuvem negra a pairar sobre o governo Michel Temer. Dependendo do que Cunha vier a falar aos procuradores da Operação Lava Jato, a estabilidade política do governo poderá ficar em risco, com o comprometimento da aprovação no Congresso das reformas em curso. Uma volta aos tempos turbulentos do governo Dilma provocará mais incertezas e desconfianças em relação ao futuro da economia".
A imprensa golpista apostou todas as suas fichas no terrorismo econômico durante o governo Dilma e vendeu a ideia aos "midiotas" de que bastaria aprovar o impeachment para o Brasil voltar a crescer. Após o afastamento temporário da presidenta eleita, em maio, os urubólogos deixaram o pessimismo de lado e passaram a difundir apenas mensagens otimistas sobre a retomada da economia. Antes, eles afirmavam: está ruim e vai piorar; o país está a beira do inferno. Depois, como por milagre, os porta-vozes do covil golpista de Michel Temer firmaram um coro: está ruim, mas vai melhorar; o Brasil vai ingressar no paraíso, com a volta dos investimentos privados, a "retomada da confiança do mercado" e o acerto das contas públicas. Este vergonhoso chapa-branquismo, porém, não resistiu à realidade!
Nos últimos dias, a própria mídia venal já confessa que a recessão se agrava e que não há qualquer perspectiva de melhora no curto prazo. Antes, ela escondia os efeitos da crise capitalista no planeta; agora, ela já culpa o cenário mundial de retração. A confissão da farsa não se dá por arrependimento ou autocrítica. Mas sim porque os dados indicam o fiasco das medidas de "austeridade" do ministro Henrique Meirelles, o czar da economia dos golpistas. Nesta terça-feira (1), o IBGE divulgou que a produção industrial recuou 5,5% no terceiro trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período de 2015. Diante da péssima notícia, a Folha admitiu: "O mau desempenho da produção industrial no terceiro trimestre deste ano mostrou que a recuperação da economia ainda deve tardar a acontecer".
A frustração dos empresários
O resultado negativo é reflexo das quedas na produção nos meses de julho (-0,1%) e agosto (-3,5%) e de ligeira alta em setembro, de 0,5%. Mas mesmo o tímido refresco de setembro não anima o setor. Para o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), "essa melhora foi principalmente impulsionada pelo câmbio desvalorizado, que ajudava nas exportações e tornava nossos produtos mais competitivos em relação a importados. Com a volta do câmbio a um patamar de R$ 3,25, a vantagem competitiva perde força". Até um dirigente da golpista Confederação Nacional das Indústrias (CNI) confessa que o índice do terceiro trimestre "frustrou um pouco as expectativa de que teríamos uma retomada neste fim de ano".
Outro indicador do rápido agravamento da crise é o da queda de 5,1% na produção de bens de capital - máquinas e equipamentos. Este setor é o termômetro dos investimentos na economia. "A despeito do que vinha sendo apontado pela confiança do empresariado industrial, os contínuos resultados negativos da produção de bens de capital e de insumos típicos da construção civil deve levar a uma nova retração da formação bruta de capital fixo", alerta Rafael Cagnin. Ele e outros economistas, inclusive do setor financeiro, concordam que a economia não vai se estabilizar - mas sim piorar - no próximo período. O cenário de incertezas tende a afugentar ainda mais os investimentos privados. Já os investimentos públicos, em decorrência dos "ajustes" do covil golpista, estão congelados.
A queda na venda de veículos
Apesar do otimismo dos ex-urubólogos, a crise se espalha por todos os setores da economia. Também nesta terça-feira, a Reuters informou que "os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil caíram 17,2% em outubro ante igual mês de 2015". De acordo com os dados da federação nacional das concessionárias, Fenabrave, na comparação com setembro, a queda foi de 0,6%. "Com o resultado, as vendas de veículos novos este ano até outubro acumulam perda de 22,3% sobre o mesmo período de 2015... A indústria vinha trabalhando com a visão de que o mercado poderia apresentar uma retomada de vendas no segundo semestre". Os novos números frustram as expectativas do comércio e evidenciam que o buraco da crise é mais embaixo.
A agência de notícias Reuters ainda acrescenta: "As vendas de caminhões, um indicador da confiança dos empresários na economia, seguiram trajetória de queda acentuada, despencando quase 41% sobre outubro do ano passado e 18% na comparação mensal". Até o segmento de cervejas está de ressaca. Segundo levantamento da Receita Federal, a produção do setor abriu o último trimestre deste ano em baixa, recuando 2% em outubro em relação ao mesmo mês de 2015. Já a produção de refrigerantes em outubro despencou 13,4% no mesmo comparativo, para 12,089 milhões de hectolitros.
Queda de arrecadação e crise nos Estados
As quedas na produção industrial e no comércio têm agravado a situação das contas públicas, com a redução da arrecadação de tributos nos Estados. Recentemente, o próprio governador tucano Geraldo Alckmin, aliado de primeira hora do covil de Michel Temer, confirmou que a situação fiscal de São Paulo é preocupante. Já o Rio de Janeiro e vários Estados da região nordeste estão quebrados, o que tem gerado atraso no pagamento dos salários dos servidores e das obras contratadas. Diante destes e de outros dados desesperadores, até a revista Época, da famiglia Marinho - um dos esteios do "golpe dos corruptos" -, já dá a mão à palmatória e confessa, timidamente, que mentiu para os seus leitores.
Em recente matéria, intitulada "A retomada da economia ainda está distante", ela até tenta disfarçar o seu crime. Afirma que havia motivos para a euforia após a aprovação do impeachment de Dilma, "que trouxe calma e otimismo aos mercados. Após meses de incerteza, a confiança em relação ao futuro da economia aumentou, em sintonia com o arrefecimento da crise política". Mas conclui que, "hoje, a percepção mudou. O ânimo arrefeceu e a previsão de recuperação está sendo adiada. As expectativas de melhoria não estavam ancoradas no dia a dia da economia". Antes tarde do que nunca para admitir a manipulação. Será que agora Carlos Alberto Sardenberg e Míriam Leitão também farão autocrítica na telinha da TV Globo?
Em tempo: Ao final da matéria, a revista Época ainda acrescenta um dado político que pode piorar o cenário recessivo. "Não bastasse todos os indicadores econômicos pouco alvissareiros, a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, criou mais uma nuvem negra a pairar sobre o governo Michel Temer. Dependendo do que Cunha vier a falar aos procuradores da Operação Lava Jato, a estabilidade política do governo poderá ficar em risco, com o comprometimento da aprovação no Congresso das reformas em curso. Uma volta aos tempos turbulentos do governo Dilma provocará mais incertezas e desconfianças em relação ao futuro da economia".
uma imprensa CINICA que leva a sociedade brasileira pro caos. VAI FICAR PIOR! mas,o silencio em cima de michel temer chega a ser revoltante. ninguém o critica sobretudo nessas desgraças de"redes sociais". o brasileiro auto se destrói. somos motivo de piada até na américa do sul.
ResponderExcluirLeonardo Marques:
ResponderExcluirO pior é que você tem razão: o brazil é motivo de piada no mundo inteiro.
Quando os meios justificam os fins, esta eram a tônica dos condutores de gado quando sacrificavam um boi para salvar uma boiada inteira, nossa economia ia muito bem os investimentos aconteciam as exportações estavam em alta principalmente no setor de mineração.O Brasil parecia que daria um salto em direção há uma melhor colocação no ranking das potências econômica mundial, já pago sua dívida externa o Governo brasileiro articulou a criação dos BRICS, era visto como um pais em expansão assim como China e Índia mas o tio San estava de olho gordo planejando algo para frear o crescimento desses três pais que classificava de emergentes que poderia se tornar grandes potências econômicas em pouco tempo dado a capacidades de cada um. Muito bem como os fins justifica os meios Tio San deu um grande golpe em sua economia movida pelas suas verdinha que no pós guerra passou a dar as cartas no mercado mundial, proporcionou uma grande tsunami na economia movida à dólar que num período de pouco mais de dois anos levou economia do Brasil pro buraco propagandeada pela mídia diga global que a crise era do Brasil não mundial que também atingia os outros emergentes, com o dólar em alta foi fácil para Tio San redirecionar sua economia de volta ao normal uma vez que seus objetivos foram atingidos.
ResponderExcluirAssim podemos dizer que os fins justificam os meios não é mesmo, veja o caso do 11 de setembro trocaram malhares vidas humanas pelas riquezas do Iraque quantas empresas do Tio San estão trabalhando lá na chamada reconstrução e o petróleo iraquiano não estão sendo bombeado para os petroleiros do Tio San. Os fins justificam os meios.
A verdade que após a saida de Dilma o Brasil entrou em anarquia .... com preço altissimo para todos. Será que um pais fraco em baderna vai sobreviver inteiro ....???
ResponderExcluirSerá que sobreviverem a este Governo Golpista?
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