Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O “Beto”, como o chama o Estadão, é um bom sujeito.
Roubou muito no caso Banestado, que evadiu centenas de milhões de dólares do Brasil.
Mas delatou alguns comparsas e ganhou a liberdade.
Deu-a o juiz do caso, Sérgio Fernando Moro.
Os sete anos de cadeia a que fora condenado viraram um “ai,ai,ai, Betinho, vê lá se não rouba outra vez, prometa!”.
Beto prometeu, saiu e já saiu para prestar serviços criminosos à direção do PP, que não se preocupou (porque será?) em ter um homem em liberdade condicional – creio que pessoas em liberdade condicional ficam sob algum tipo de vigilância ou controle, não é – operando seus negócios milionários.
Foi preso outra vez, mas já sabia o “caminho das pedras”: dedurar.
E dedurou, muito, bem ao gosto do cardápio que desejavam seus captores.
Então lhe deram um sentença vistosa – 122 anos de cadeia – da qual, desde que foi preso, em março de 2014, cumpriu 31 meses, menos de 2% de eternidade que têm estas penas que se prestam a mostrar como “é dura a cana” para alguns.
Menos que os três anos que, pelo bom negócio que fez pelo roubo de dezenas de milhões, seria o máximo que pegaria.
Agora vai para um “residencial com serviços” junto ao Ibirapuera, no centro financeiro do país.
Que o Estadão chama de “prisão”, mas para 99% dos brasileiros seria um sonho.
Vai ser “empresário”.
A mesma profissão que “exerce” desde que era um “sacoleiro” chique em Londrina.
Tem capital, certamente. Amealhado com trabalho duro, naturalmente.
Não vai implorar por um lugar de faxineiro, um “bico” de servente de pedreiro, quem sabe com sorte de motoboy ou, com o azar mais comum, o destino de apontador do jogo do bicho que se reserva aos ex-presidiários comuns, que roubaram uma carteira, uma bolsa, um relógio.
É um homem altamente especializado, de cujos serviços haverá quem não prescinda.
Foram muito úteis a Curitiba e ao Brasil.
Beto, o Alberto Youssef é uma ferramenta que provou seu valor para nos levar a esta situação de felicidade do presente, a este país em crise e sem esperanças.
Agora, “moralizado”, graças, em boa parte, ao Beto.
Beto, o Brasil do Moro te saúda!
O “Beto”, como o chama o Estadão, é um bom sujeito.
Roubou muito no caso Banestado, que evadiu centenas de milhões de dólares do Brasil.
Mas delatou alguns comparsas e ganhou a liberdade.
Deu-a o juiz do caso, Sérgio Fernando Moro.
Os sete anos de cadeia a que fora condenado viraram um “ai,ai,ai, Betinho, vê lá se não rouba outra vez, prometa!”.
Beto prometeu, saiu e já saiu para prestar serviços criminosos à direção do PP, que não se preocupou (porque será?) em ter um homem em liberdade condicional – creio que pessoas em liberdade condicional ficam sob algum tipo de vigilância ou controle, não é – operando seus negócios milionários.
Foi preso outra vez, mas já sabia o “caminho das pedras”: dedurar.
E dedurou, muito, bem ao gosto do cardápio que desejavam seus captores.
Então lhe deram um sentença vistosa – 122 anos de cadeia – da qual, desde que foi preso, em março de 2014, cumpriu 31 meses, menos de 2% de eternidade que têm estas penas que se prestam a mostrar como “é dura a cana” para alguns.
Menos que os três anos que, pelo bom negócio que fez pelo roubo de dezenas de milhões, seria o máximo que pegaria.
Agora vai para um “residencial com serviços” junto ao Ibirapuera, no centro financeiro do país.
Que o Estadão chama de “prisão”, mas para 99% dos brasileiros seria um sonho.
Vai ser “empresário”.
A mesma profissão que “exerce” desde que era um “sacoleiro” chique em Londrina.
Tem capital, certamente. Amealhado com trabalho duro, naturalmente.
Não vai implorar por um lugar de faxineiro, um “bico” de servente de pedreiro, quem sabe com sorte de motoboy ou, com o azar mais comum, o destino de apontador do jogo do bicho que se reserva aos ex-presidiários comuns, que roubaram uma carteira, uma bolsa, um relógio.
É um homem altamente especializado, de cujos serviços haverá quem não prescinda.
Foram muito úteis a Curitiba e ao Brasil.
Beto, o Alberto Youssef é uma ferramenta que provou seu valor para nos levar a esta situação de felicidade do presente, a este país em crise e sem esperanças.
Agora, “moralizado”, graças, em boa parte, ao Beto.
Beto, o Brasil do Moro te saúda!
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