Por Altamiro Borges
Atrasado para mais uma reunião, pego um táxi na República, região central da capital paulista. Como de costume, uso o banco da frente - não gosto da imagem do chofer. Também costumo sempre puxar conversa para sentir os humores das ruas. Mas nesta segunda-feira (18), após a aviltante aprovação do impeachment de Dilma, prefiro ficar calado. Afinal, os motoristas de táxi de São Paulo são famosos por suas opiniões reacionárias. Deve haver motivos sociológicos, mas prefiro acreditar na culpa das emissoras de rádio. Nos longos congestionamentos, eles consomem incontáveis horas de veneno de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e de várias outras excrescências da mídia nativa.
Atrasado para mais uma reunião, pego um táxi na República, região central da capital paulista. Como de costume, uso o banco da frente - não gosto da imagem do chofer. Também costumo sempre puxar conversa para sentir os humores das ruas. Mas nesta segunda-feira (18), após a aviltante aprovação do impeachment de Dilma, prefiro ficar calado. Afinal, os motoristas de táxi de São Paulo são famosos por suas opiniões reacionárias. Deve haver motivos sociológicos, mas prefiro acreditar na culpa das emissoras de rádio. Nos longos congestionamentos, eles consomem incontáveis horas de veneno de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e de várias outras excrescências da mídia nativa.