sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Juventude bancária se reúne na Bahia

Do site do Sindicato dos Bancários da Bahia:

Os bancários com até 35 anos filiados ao Sindicato da Bahia e que se inscreveram para participar do 5º Encontro da Juventude Bancária devem ficar atentos sobre a saída de Salvador. Os participantes se encontram no sábado (06/08), no Ferry boat, impreterivelmente às 7 horas.

Diretores do SBBA estarão no local para prestar orientação. Depois da travessia, ou seja, em Bom Despacho, na Ilha, um ônibus leva os bancários até o Hotel Fazenda Recanto, em Mutá, local do evento.

Feliciano e a praga contra os golpistas

Por Altamiro Borges

Na sessão de horrores da Câmara Federal de 17 de abril, que deflagrou o processo de impeachment da presidenta Dilma, muitos deputados dedicaram seu voto à família, aos bons costumes, à ética e a outras baboseiras. Na sequência, porém, parece que uma praga se abateu sobre os falsos moralistas. O chefe da “assembleia dos bandidos”, o correntista suíço Eduardo Cunha, foi descartado pelos seus comparsas, inclusive pelo Judas Michel Temer, e agora corre o risco de ser cassado e preso. Depois, outros picaretas foram desmoralizados. A mais recente vítima deste “ódio divino” é o pastor Marco Feliciano, que acaba de ser acusado de tentativa de estupro por uma jovem seguidora da sua seita.

Mídia alternativa denuncia golpe ao mundo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Olimpíada Rio 2016 acontece em um período turbulento para os brasileiros. Mandatário interino do país, Michel Temer assumiu a cadeira presidencial através de um golpe midiático-judicial, afastando a presidenta Dilma Rousseff, democraticamente eleita por 54 milhões de brasileiros, e alçando ao poder o que há de mais retrógrado na política brasileira. Por isso, o cenário dos jogos promete pegar fogo não só pelo calor da tocha e da pira, mas pelos massivos protestos que devem ocorrer para denunciar o golpe em curso.

Banco Central não dá a mínima para o povo

Por Carlos Eduardo, no blog Cafezinho:

Inacreditável a entrevista do atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao Estadão, publicada nesta sexta-feira (5).

A matéria foi assinada por três repórteres e nenhum deles perguntou a Goldfajn o que ele planeja fazer para que o país saia da crise, retome o crescimento econômico e a oferta de empregos. Aliás as palavras 'crescimento' e 'emprego' não aparecem nenhuma vez na entrevista.

Tanto os jornalistas quanto Ilan Goldfajn se mostraram obcecados com a inflação. O resto? Ah, isso pouco importa...

Democracia e os aprendizes de feiticeiro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Caso 1 – cenas de uma República risonha e franca

O ministro interino da Casa Civil, Eliseu Padilha, é acusado de ter manobrado ilegalmente certificados de filantropia para uma universidade privada em troca de bolsas para apaniguados e contratos para suas empresas (http://migre.me/uz6NF).

Também é réu por jogadas com precatórios envolvendo o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Como Ministro dos Transportes, valeu-se de um acordo extrajudicial para repassar R$ 2,3 milhões a uma empresa gaúcha (http://migre.me/uz6Vv).

Há algo podre na república das bananas

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

Ao eleger os representantes políticos, nós o povo, eleitores, conscientes ou não de nossos votos, fazemos uma dupla aposta. Na verdade, supomos que funcione o sistema político instituído como também esperamos que os candidatos eleitos sejam, no mínimo, honestos, capazes e combativos.

Um cidadão comum que procura viver nesse mundo, conturbado por todos os lados, como de praxe, precisa trabalhar e ganhar sustento para si e/ou sua família. Seus deveres humanos, sociais e políticos já lhe cobram desde que começa a se entender como gente. Adulto digno e responsável.

Assim, ou quase isso, se espera de todos nós, um país que nos acolha como habitantes e cidadãos para que o construamos, cada um a sua maneira, e o levemos a ficar suficientemente saudável e acolhedor. Pelo menos no sentido de que nossos direitos básicos sejam atendidos.

O melhor perfil de Marinho e da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O melhor perfil de Roberto Marinho está no livro Brazillionaires, do jornalista americano Alex Cuadros.

Entre 2010 e 2015, Alex viveu no Brasil, onde cobriu para a revista Forbes os bilionários brasileiros.

Desta experiência nasceu o livro, há pouco lançado em sua versão original em inglês. Seria uma imensa pena se uma tradução em português não aparecesse logo.

Comprei com um clique na Amazon, e fui direto ao personagem que mais me interessa, Roberto Marinho. Não consegui parar de ler.

Orçamento na Fazenda, o golpe de mestre

Por André Araújo, no site da Fundação Maurício Grabois:

O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles está pressionando o Palácio do Planalto para que a Secretaria do Orçamento Federal, órgão mais importante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passe para o Ministério da Fazenda.

Não se sabe ainda a opinião do Palácio frente a essa manobra que dará ao Ministro Meirelles o completo controle do Governo Federal e enorme influência sobre o Congresso. Já tem a Previdência e terá o resto do orçamento federal nas suas mãos.

Trata-se de movimento ousado e de grande significância política.

Rio-2016: a farra fiscal olímpica

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

As primeiras competições dos Jogos Olímpicos do Rio começam hoje e a grande cerimônia de abertura ocorrerá sábado. Será um espetáculo de repercussão planetária, mas um fato está sendo cuidadosamente ocultado das sociedades. Uma autêntica farra fiscal garantirá às empresas multibilionárias que patrocinam os jogos isenção total de impostos. Cada espectador que consumir um refrigerante durante as disputas; cada faxineiro que usar transporte público para limpar o banheiro de uma lanchonete contribuirá com as finanças públicas. Mas megaempresas como a Coca-Cola, o MacDonald’s, a Rede Globo, o Bradesco e a Latam estarão 100% isentos. Não pagarão Imposto de Renda, IPI, IOF, Contribuições previdenciárias, nada. Só este privilégio custará ao país, em duas semanas e meia de jogos, R$ 3,83 bilhões – quatro vezes o orçamento anual do ministério da Cultura. O episódio joga luz num dos temas centrais da globalização: a injustiça fiscal aguda. Há, porém, uma alternativa.

Ajuste fiscal sem legitimidade democrática

Por Fernando Nogueira da Costa, no site Brasil Debate:

Os neoliberais ironizam os economistas que “acreditam que a geração de superávits primários é um expediente para enriquecer rentistas e não para impedir a escalada da dívida pública”. Ora, isso é um sofisma, pois, por definição, a geração do superávit primário visa, essencialmente, a pagar a elevação dos encargos financeiros da dívida pública, provocada pela alta desenfreada do juro básico.

Essa política é pautada às vésperas de reuniões do Copom-BCB por gente de O Mercado através de púlpitos oferecidos pela “grande” imprensa econômica brasileira. E os neoliberais ainda condenam “a ameaça à suposta independência do Banco Central”. Eles têm sim consciência de que essa instituição beneficia, sistematicamente, a renda do capital financeiro em desfavor da renda do trabalho.

Por que Eduardo Cunha ainda não foi preso?

Por Marina Rossi, no site Vermelho:

Há uma ansiedade no ar quando o assunto é Eduardo Cunha. Com tantas notícias sobre gastos nababescos da sua família com dinheiro de corrupção e detalhes sobre sua colaboração em esquemas ilícitos, os brasileiros se perguntam: por que Cunha ainda não foi preso?

O deputado afastado é réu em ao menos dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e falsidade ideológica. Na semana passada, o tema virou até piada. Quando o ex-senador Eduardo Suplicy foi detido durante a reintegração de posse de uma comunidade em São Paulo, multiplicaram-se memes nas redes sociais afirmando: “Prenderam o Eduardo errado”.

Vox Populi: 61% querem novas eleições

Da revista CartaCapital:

Para 61% dos entrevistados, seria melhor para o Brasil se novas eleições fossem convocadasantes de 2018, segundo pesquisa CartaCapital/Vox Populi. Os questionamentos foram respondidos por 1.500 pessoas em 97 municípios de todo o Brasil, entre 29 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

O índice de 61% é o mesmo verificado pelo instituto em abril, logo após a Câmara aceitar o pedido de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.