sábado, 13 de agosto de 2016

Rede Globo: O golpe se vê por aqui

Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:

Da manipulação ao ocultamento da informação, o Jornal Nacional (JN) resolveu partir para o escárnio na última semana. Do principal jornal do país, em pleno horário nobre, ouviu-se um silêncio “retumbante” frente às delações dos empresários da Odebrecht na Operação Lava Jato.

A delação de Marcelo Odebrecht, estampada no panfleto Veja, apontava R$ 10 milhões em propina pagos pela construtora ao PMDB, em 2014, a pedido de Michel Temer, o presidente ilegítimo e interino. Na Folha, destaque para as denúncias de um repasse de R$ 34,5 milhões ao caixa dois da campanha de Serra, em 2010.

Por que Moro não mexe com Cláudia Cruz?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sérgio Moro tem medo de Eduardo Cunha.

Esta é a única explicação razoável para a inoperância patética da Lava Jato em relação a Cláudia Cruz, a mulher de Cunha.

A desculpa de que não foi possível notificá-la por não saber seu endereço é uma das coisas mais ridículas da história da Lava Jato e do golpe.

Operação “Cozinhem o Galo” com Cunha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A esta altura, nem a mídia consegue disfarçar as evidências de que está em curso um plano para protelar até o indefinido a cassação do mandato de Eduardo Cunha.

A Folha, candidamente, registra hoje que…

O discurso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que haverá quorum alto na votação do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no dia 12 de setembro, uma segunda-feira, contraria a praxe na Casa.

Gilmar Mendes e a quebra da legalidade

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

O presidente do TSE, o inefável ministro Gilmar Mendes, após inexplicado café da manhã com a cúpula do PSDB, determinou a abertura de processo com vistas à cassação do registro do Partido dos Trabalhadores (PT), o partido da atual presidente da República e do ex-presidente Lula, enfim, partido que ganhou as quatro últimas eleições presidenciais.

A proscrição de um partido politico não é fato trivial em uma democracia. Na República inaugurada em 1946, no governo do Marechal Dutra e no auge da Guerra Fria, foi cassado o registro do Partido Comunista do Brasil que emergiria após mais de uma década de clandestinidade elegendo pouco mais de uma dezena de deputados federais e um senador (Prestes).

Fidel Castro, rosto e alma da revolução

Foto: Liborio Noval
Editorial do site Vermelho:

Um grupo de jovens dirigiu a luta contra o regime corrupto e despótico de Fulgêncio Batista, em Cuba, de 1953 até a vitória final, em 1º de janeiro de 1959.

Aquele grupo incluía revolucionários notáveis - Camilo Cienfuegos, Célia Sanchez, Ernesto Che Guevara, Haydê Santamaria, Raul Castro – jovens cujo líder foi um moço loquaz e, apesar da pouca idade, já veterano no embate contra o imperialismo e a tirania que oprimia a ilha: Fidel Castro. Ele tinha somente 32 anos mas já era o comandante inconteste da revolução da qual, nas décadas seguintes, seria o rosto e a alma: a revolução cubana.

Corrupção e a hipocrisia dos golpistas

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

O impeachment quase consumado de Dilma Roussef só foi possível graças a um trabalho diuturno de manipulação da opinião pública pela mídia oligopolizada.

Praticamente desde que Lula assumiu a presidência o PT é pintado nos grandes meios de comunicação como o partido mais corrupto de todos.

Primeiro com a ajuda do STF, no mensalão, no qual petistas foram condenados sem provas com base na teoria do domínio do fato, cujo próprio autor criticou a forma como foi usada no julgamento.

PT ajudou o MPF a se tornar um partido

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Primeiro Movimento – o nascimento do ativismo judicial

A Constituinte de 1988 foi montada em cima de um retrovisor: o regime militar que se encerrava.

A relatoria da Constituinte tinha subcomissões. A do Ministério Público e do Judiciário foi relatada por Plinio de Arruda Sampaio, do PT. Do lado do MP, recebia assessoria de Álvaro Augusto Ribeiro Costa, Sepúlveda Pertence, Eugenio Aragão, Wagner Gonçalves e Aristides Junqueira, futuro Procurador Geral da República de Itamar Franco.

O Judiciário estava na defensiva. O PT questionou a presidência da Constituinte por Moreira Alves, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e foi apoiado por Ulisses Guimarães;

Agenda golpista e a encruzilhada do país

Por Walter Sorrentino, em seu blog:

Estão em curso duas grandes batalhas, ambas muito desafiadoras e difíceis para a jornada democrática e progressista no Brasil.

Uma é aquela relativa ao julgamento de Dilma Rousseff no Senado, em duas semanas. Por mais que se considere invencível, a denúncia de uma ruptura institucional golpista é importante como marco de resistência das forças democráticas para o que vem a seguir, pelo que se deve manter a mobilização até o último round.

O país que não pode votar

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ninguém precisa ficar surpreso com a insistência exibida por Michel Temer para dizer que não é candidato à eleição presidencial de 2018. Não é esperteza nem fingimento. É uma questão de sobrevivência.

No Brasil de hoje, a única certeza duradoura é a desvalorização do voto popular. Tornou-se uma mercadoria de alto risco.

Querer ocupar o poder através das urnas, método banal de toda democracia digna deste nome, tornou-se sinônimo de oportunismo e irresponsabilidade. Sinaliza falta de compromisso real com as reformas estruturais que foram cozinhadas pelo empresariado que bancou Eduardo Cunha e seus aliados na campanha de 2014 e anunciadas por Temer quando tomou posse de sua interinidade e agora são apontadas como caminho indispensável para a redenção do país.