terça-feira, 22 de novembro de 2016

Temer e o vômito nosso de cada dia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O usurpador que roubou a cadeira da presidenta Dilma completou recentemente seis meses de governo ilegítimo. Com resultados desastrosos sob todos os pontos de vista, ou a partir de qualquer parâmetro ou fundamento que se queira analisar, o golpista segue em frente na sua louca cavalgada para destruir a economia brasileira, torrar o patrimônio público e tungar os direitos do povo.

E nesses 180 dias de pesadelo, há algo do qual me orgulho : nunca sacrifiquei meus ouvidos ouvindo Temer falar na TV, no rádio ou na internet. Claro que por dever de ofício sou obrigado a ler o conteúdo de suas falas. Mas sequer sei como é seu timbre de voz.

Quem conhecia o Geddel era o ACM...

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em 2001, após três anos da morte do seu filho Luiz Eduardo, o então presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), comprou uma briga com Jader Barbalho, que queria sucedê-lo na presidência da Casa, e ambos acabaram tendo que renunciar aos seus mandatos tamanha a beligerância da quizumba.

Mas a luta campal acabou fazendo estragos na vizinhança. Na ocasião, ACM divulgou uma fita cujo título era: “Geddel Vai às Compras”. E a distribuiu tanto à imprensa quanto para deputados e senadores.

Não somos racistas, não é, Ali Kamel?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Folheio o Estadão e me deparo com a estarrecedora manchete da página 25, que reproduzo aí em cima.

A primeira coisa que me vem à cabeça é o “Não somos racistas”, livro de Ali Kamel. Espero que ele não me processe por lembrar.

Depois, a história que o texto do jornal paulista conta, a de Maria de Fátima Gösh, vítima de racismo na festa de aniversário do marido, o empresário alemão Matthias Gösch, num clube do interior paulista, enta aí da foto, que proclama sua negritude até na bonita camiseta com a foto da ativista norte-americana Angela Davis.

Os apartamentos de Geddel e de Lula

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Que o Brasil não é para principiantes você já sabia. Mas não precisávamos exagerar.

Geddel Vieira de Lima foi premiado por seu chefe com um salvo conduto escandaloso.

Veja bem: ele admitiu ter comprado (a conferir se comprou, mesmo, ou se foi presente) um apartamento no 23º andar do edifício La Vue Ladeira da Barra, numa área tombada de Salvador.

Confessou que falou com o colega Marcelo Calero sobre a liberação do empreendimento no Iphan. Segundo o instituto, o máximo permitido eram treze andares. O cafofo de Geddel seria, portanto, eliminado.

"A Globo vai morrer gorda"

Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

“O Manual Inútil da Televisão” talvez tenha sido assim, inútil, para o próprio autor. “Jamais consegui aplicá-lo”, brinca Paulo Henrique Amorim. Não se pode dizer a mesma coisa em relação à experiência do leitor, principalmente se este for um jovem aspirante a jornalista.

Por meio de histórias curtas, diretas e divertidas, PH ilumina os bastidores da tevê brasileira, rememora fatos cruciais da vida política do País e desnuda farsantes e escroques que reinaram ou reinam em frente e atrás das câmeras. Acrescenta, de quebra, dicas sobre apuração e edição.

Ataque ao BB ameaça o país inteiro

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Numa conjuntura em que apenas malandros profissionais tem motivo real para falar em recuperação da economia brasileira num horizonte visível, o anuncio de que a equipe econômica planeja esvaziar o Banco do Brasil com o fechamento de 400 agências e dispensar até 18 000 funcionários em 2017 é a mais recente prova de irresponsabilidade do governo Temer.

Nunca será demasiado recordar o drama humanitário provocado pela demissão em massa de milhares de trabalhadores num período de crise e desemprego recorde. Trata-se de um sinal político deprimente, agravado pelo fato de que se trata de uma decisão de governo, que tem a obrigação, ao menos em teoria, de zelar pelo bem-estar dos brasileiros, em particular trabalhadores e a população mais pobre. A combatividade dos funcionários do BB, mais antiga instituição financeira do país, com um espírito de luta reconhecido inclusive durante o regime militar, nunca deve ser desprezado. O pacote de demissões e fechamento de agências equivale a ceder uma fatia sempre preciosa do mercado bancário ao setor privado.

Sergio Moro, os santos e os juízes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A estúpida invasão do Parlamento, com a tomada do plenário da Câmara dos Deputados por um bando de imbecis - que davam vivas ao Juiz Sérgio Moro e pediam uma “intervenção” militar - não é um absurdo isolado no crescente cerco à Democracia e às instituições nacionais.

A cerrada pressão corporativa do Judiciário e do Ministério Público sobre deputados e senadores para consolidar o controle de um grupo de plutocratas sobre a República, o Legislativo e o Executivo, e, direta e indiretamente, sobre o eleitorado e os cidadãos comuns, representa uma outra face da ascensão de um fenômeno perverso, antidemocrático e fascista - a Antipolítica.

Cantanhêde torce por Temer, mas está difícil

Por Altamiro Borges

De entusiasta da “massa cheirosa” tucana, a jornalista Eliane Cantanhêde se converteu em uma defensora do covil golpista de Michel Temer. De militante oposicionista, que espalhava pessimismo durante os governos Lula e Dilma, ela virou uma otimista inveterada com a chegada do usurpador ao poder. Mas, pelo jeito, nem ela está botando muita fé no sucesso do governo ilegítimo. Nos últimos dias, a colunista das famiglias Marinho (Globo) e Mesquita (Estadão) – que no passado prestou serviços à famiglia Frias (Folha) – lamentou os obstáculos diante do Judas Michel Temer. Mesmo assim, ela não desiste: “É torcer ou torcer para seu governo dar certo”, escreveu nesta terça-feira (22).

Banqueiros felizes. Temer detona o BB

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Os capitalistas adoram falar em "livre mercado", mas detestam a concorrência. Pior ainda se ela vier do setor público, que ajuda a regular minimamente os abusos do demoníaco "deus-mercado". Neste sentido, a decisão do usurpador Michel Temer de esvaziar o Banco do Brasil é motivo de festança para os avarentos banqueiros. Eles orquestraram e financiaram o "golpe dos corruptos" e agora são generosamente recompensados. Com o BB fragilizado, a meia dúzia de oligarcas do setor financeiro ganha ainda mais força no Brasil, que já é considerado um paraíso dos banqueiros no mundo. 

Economia afunda e desmoraliza Temer e mídia

Por Altamiro Borges

O "golpe dos corruptos" foi embalado com a falsa promessa de que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia voltar a crescer. Michel Temer e Henrique Meirelles, o fajuto "salvador da pátria", prometeram o retorno da confiança do "deus-mercado", dos investimentos e dos empregos. Já a mídia privada, principal protagonista da conspiração golpista, reforçou estas falácias e passou a divulgar só notícias positivas sobre a economia. Antigos "urubólogos", que na gestão petista alardeavam o caos e difundiam o pessimismo, tornaram-se servis otimistas de plantão. Passados sete meses, porém, até o "midiota" mais tacanho já percebe que foi feito de otário, sendo usado como massa de manobra. Na vida real, o país afunda em acelerada recessão e as perspectivas para o futuro são as mais sombrias.