Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
João Doria passará para a história como o prefeito que conseguiu a proeza de deixar São Paulo mais feia e mais estúpida.
Não há dia em que Doria não faça alguma idiotice midiática em sua hiperatividade estéril. Esgotou o guarda roupa com seu fetiche por uniformes de operários.
Já se fantasiou de gari, pedreiro, jardineiro, operador de motor de compressão. A última jogada populista foi sair de cadeirante, uma ofensa a quem não tem como se locomover com as pernas.
Doria é deficiente, mas de sensibilidade e de caráter. Seu estilo não tem nada a ver com privatizar a capital paulista e dar uma “eficiência” à máquina estatal. Isso é blablabla.
Ele é um lobista. À frente do grupo Lide, especializou-se em organizar almoços e jantares juntando políticos e empresários - o que tentou fazer na prefeitura e recuou - e gincanas em resorts baianos.
Parece que ele está “trabalhando”. À frente de uma megalópole, o resultado é um palhaço pagando mico para gente que não aguenta mais assistir a um show vagabundo que não leva a nada.
A ideia de descolorir a Avenida 23 de Maio é antológica. O secretário de Cultura se confessou abismado pelo fato de a via ter ficado “muito cinza”.
Temos que conviver com “gestores” - palavra que foi destruída pelo mau uso dos marqueteiros - que ficam embasbacados diante de uma lei universal e inegável, por enquanto: se você jogar tinta cinza sobre uma superfície, ela vai ficar cinza.
Doria, de quebra, está chamando a atenção para a obra de seu antecessor. Quem não tinha notado como a 23 havia ficado colorida e até bonita agora depara com um pesadelo da cor da poluição de um lugar inóspito. A sensação, agora, é de desolação.
A grande ideia desses farsantes é criar um museu da arte urbana. Ora, se você vai confinar pinturas de rua, está desfigurando-as. É como vender um zoológico como um safári na África.
É uma administração permanentemente voltada para os baixos instintos e a subestimação da inteligência da população.
Nem o guru de Doria, citado por ele em seu discurso de posse, o leva a sério. Em boa entrevista à BBC Brasil, Robert Greene, autor de “As 48 Leis do Poder”, criticou aqueles que se elegem com o discurso do “não político”.
“Não acho que pessoas assim vão ter muito sucesso porque a política é um ofício, uma profissão e envolve compromisso e anos de aprendizado sobre como construir alianças”, afirmou, referindo-se também a Donald Trump.
Sobre o alcaide paulistano, deu-lhe um conselho.
“Diria que em vez de se fantasiar de gari, de pedreiro, que ele entregue mais. Se fantasie menos e entregue mais. Precisa se comprometer e ser muito prático – e não viciar na atenção que você acaba tendo ao dizer coisas ousadas”, declarou.
“Eu tendo a pensar que pessoas assim não tem o controle de suas ousadias”.
João Doria sequer entendeu o livro de Greene - se é que leu, mesmo. Em se tratando desse personagem, tudo é mentira e mistificação. A única verdade é que ele se acabou antes do que se esperava.
Não há dia em que Doria não faça alguma idiotice midiática em sua hiperatividade estéril. Esgotou o guarda roupa com seu fetiche por uniformes de operários.
Já se fantasiou de gari, pedreiro, jardineiro, operador de motor de compressão. A última jogada populista foi sair de cadeirante, uma ofensa a quem não tem como se locomover com as pernas.
Doria é deficiente, mas de sensibilidade e de caráter. Seu estilo não tem nada a ver com privatizar a capital paulista e dar uma “eficiência” à máquina estatal. Isso é blablabla.
Ele é um lobista. À frente do grupo Lide, especializou-se em organizar almoços e jantares juntando políticos e empresários - o que tentou fazer na prefeitura e recuou - e gincanas em resorts baianos.
Parece que ele está “trabalhando”. À frente de uma megalópole, o resultado é um palhaço pagando mico para gente que não aguenta mais assistir a um show vagabundo que não leva a nada.
A ideia de descolorir a Avenida 23 de Maio é antológica. O secretário de Cultura se confessou abismado pelo fato de a via ter ficado “muito cinza”.
Temos que conviver com “gestores” - palavra que foi destruída pelo mau uso dos marqueteiros - que ficam embasbacados diante de uma lei universal e inegável, por enquanto: se você jogar tinta cinza sobre uma superfície, ela vai ficar cinza.
Doria, de quebra, está chamando a atenção para a obra de seu antecessor. Quem não tinha notado como a 23 havia ficado colorida e até bonita agora depara com um pesadelo da cor da poluição de um lugar inóspito. A sensação, agora, é de desolação.
A grande ideia desses farsantes é criar um museu da arte urbana. Ora, se você vai confinar pinturas de rua, está desfigurando-as. É como vender um zoológico como um safári na África.
É uma administração permanentemente voltada para os baixos instintos e a subestimação da inteligência da população.
Nem o guru de Doria, citado por ele em seu discurso de posse, o leva a sério. Em boa entrevista à BBC Brasil, Robert Greene, autor de “As 48 Leis do Poder”, criticou aqueles que se elegem com o discurso do “não político”.
“Não acho que pessoas assim vão ter muito sucesso porque a política é um ofício, uma profissão e envolve compromisso e anos de aprendizado sobre como construir alianças”, afirmou, referindo-se também a Donald Trump.
Sobre o alcaide paulistano, deu-lhe um conselho.
“Diria que em vez de se fantasiar de gari, de pedreiro, que ele entregue mais. Se fantasie menos e entregue mais. Precisa se comprometer e ser muito prático – e não viciar na atenção que você acaba tendo ao dizer coisas ousadas”, declarou.
“Eu tendo a pensar que pessoas assim não tem o controle de suas ousadias”.
João Doria sequer entendeu o livro de Greene - se é que leu, mesmo. Em se tratando desse personagem, tudo é mentira e mistificação. A única verdade é que ele se acabou antes do que se esperava.
Não considero que ele ja se destruiu. É só ver, no face, as opiniões paulistanas. O marqueteiro de Doria Grey (será que ele ja comprou o espelho?) Ja disse que ele apostou na burrice paulista para elege-lo. A burrice existe e é orgulhosa.
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