Por Nirlando Beirão, na revista CartaCapital:
Por mais que se respeite o espírito cordato de Iemanjá, em seu dia festivo de hoje, não dá para separar na morte de dona Marisa a emoção da dor e um forte sentimento de raiva. Muita raiva. E uma tremenda sensação de injustiça.
Penso, por exemplo, naquelas duas patetas que foram fazer plantão de ódio diante do Sírio Libanês, quando a companheira de Lula foi internada.
Batiam naquela velha tecla, com seus cartazes ridículos: vai para o SUS, não para o Sírio.
Mas exprimiam o sentimento tosco daquele Brasil imenso que ainda não chegou à Lei Áurea: aos pobres, os maus tratos. Aos ricos, as benesses do privilégio.
A mulher que se casou com o metalúrgico atrevido teve, ao lado dele, a coragem ingênua de acreditar que um dia o padrão Sírio Libanês poderia ser para todos (e não excludente, como querem os videotas monitorados pela Globo).
Dá fúria a ignorância daqueles que torceram contra a dona Marisa – e que neste momento celebram nas redes sociais.
Ela foi humilhada e vilipendiada por aquele juiz de Curitiba que só vê crime de um lado – mesmo quando não há – e que se confraterniza com os criminosos amigos, em festins risonhos e engravatados de farta champanhota.
Mas deixemos para lá o justiceiro da camisa negra. Ele ainda tem trabalho pela frente. Destruiu dona Marisa mas ainda falta o Lula, não é mesmo, William Bonner?
Por mais que se respeite o espírito cordato de Iemanjá, em seu dia festivo de hoje, não dá para separar na morte de dona Marisa a emoção da dor e um forte sentimento de raiva. Muita raiva. E uma tremenda sensação de injustiça.
Penso, por exemplo, naquelas duas patetas que foram fazer plantão de ódio diante do Sírio Libanês, quando a companheira de Lula foi internada.
Batiam naquela velha tecla, com seus cartazes ridículos: vai para o SUS, não para o Sírio.
Mas exprimiam o sentimento tosco daquele Brasil imenso que ainda não chegou à Lei Áurea: aos pobres, os maus tratos. Aos ricos, as benesses do privilégio.
A mulher que se casou com o metalúrgico atrevido teve, ao lado dele, a coragem ingênua de acreditar que um dia o padrão Sírio Libanês poderia ser para todos (e não excludente, como querem os videotas monitorados pela Globo).
Dá fúria a ignorância daqueles que torceram contra a dona Marisa – e que neste momento celebram nas redes sociais.
Ela foi humilhada e vilipendiada por aquele juiz de Curitiba que só vê crime de um lado – mesmo quando não há – e que se confraterniza com os criminosos amigos, em festins risonhos e engravatados de farta champanhota.
Mas deixemos para lá o justiceiro da camisa negra. Ele ainda tem trabalho pela frente. Destruiu dona Marisa mas ainda falta o Lula, não é mesmo, William Bonner?
Depois do LUTO, a LUTA !!!
ResponderExcluirHonremos a memória da Dona Marisa !!!
Este IMPEDIMENTO FAJUTO tem que ser ANULADO !!!
Encontro entre o melhor (LULA) e o pior (FHC) dos presidentes que o Brasil já teve, com fotos encomendadas a Ricardo Stuckert, faz lembrar a tal lágrima de crocodilo ou envio de coroas de flores para as viúvas dos homens de mortes causadas.
ResponderExcluirO Site Brasil 247 publicou um artigo apócrifo em 02/02/2017, ÀS 17:34 hs, no qual diz que - “lideranças políticas mais sensatas, como o governador Flávio Dino, têm proposto um novo pacto político que passa por Lula e FHC, como a saída para a maior crise política e econômica da história do Brasil.”
Eu não acredito que um homem inteligente e patriota como Flávio Dino tenha promovido FHC a arauto dos sem voz e sem vez. A salvação do Brasil está na mobilização popular em defesa da DEMOCRACIA e não entre idílios ilusórios entre vítimas e algozes. O melhor título para a reportagem do link abaixo seria: ENCONTRO PLANEJADO POR FHC QUE FINGE NÃO TRIPUDIAR SOBRE A DOR DE LULA. A simples existência das fotos tiradas por Ricardo Stuckert é prova cabal.
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http://www.brasil247.com/pt/247/poder/278314/Encontro-Lula-FHC-na-dor-ir%C3%A1-pacificar-o-Brasil.htm
Com certeza, uma enorme perda pra família e para todos nós. Ao lado do grande homem, Lula, a grande mulher que foi Dona Marisa. Uma alma boa e guerreira, um ser humano da melhor qualidade, exemplo de determinação e coragem. Descanse em paz, D. Marisa!
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