Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Impressionante.
Com vídeo e tudo, ficou pelos cantos do jornal a delação do executivo Ricardo Saud, da JBS, narrando, de viva voz, como intermediou com o ex-assessor do Planalto, Rodrigo Rocha Loures, a entrega semanal de uma mala com R$ 500 mil destinada a Michel Temer.
- Isto é uma aposentadoria para o Michel, diz o empresário.
Esteja ou não dizendo a verdade o fato é que há a entrega de ao menos uma delas, filmada, documentada e, depois, sumida e devolvida, ainda que com R$ 35 mil a menos.
Se fosse um ex-assessor de Lula e o dinheiro se destinasse a ele, a esta hora, estariam todos nas manchetes dos jornais e, provavelmente, numa cela em Curitiba, onde cavucam pedalinhos para leva-lo.
Quando a gente se depara com isso, dá vontade de rir da “briga” entre a Folha e a Globo, pelas acusações de proteção (ou ataque) ao presidente.
Desculpem o palpite de um velho jornalista: quem quisesse tombar a jato Michel Temer teria ali munição mais que suficiente.
O fato é que os jornais são cúmplices de uma articulação que só o sepultará quando já tiverem viabilizado seu delfim.
Eles já tem o rei morto, mas não conseguiram achar o rei posto.
Repito o vídeo [aqui], para quem não viu.
Impressionante.
Com vídeo e tudo, ficou pelos cantos do jornal a delação do executivo Ricardo Saud, da JBS, narrando, de viva voz, como intermediou com o ex-assessor do Planalto, Rodrigo Rocha Loures, a entrega semanal de uma mala com R$ 500 mil destinada a Michel Temer.
- Isto é uma aposentadoria para o Michel, diz o empresário.
Esteja ou não dizendo a verdade o fato é que há a entrega de ao menos uma delas, filmada, documentada e, depois, sumida e devolvida, ainda que com R$ 35 mil a menos.
Se fosse um ex-assessor de Lula e o dinheiro se destinasse a ele, a esta hora, estariam todos nas manchetes dos jornais e, provavelmente, numa cela em Curitiba, onde cavucam pedalinhos para leva-lo.
Quando a gente se depara com isso, dá vontade de rir da “briga” entre a Folha e a Globo, pelas acusações de proteção (ou ataque) ao presidente.
Desculpem o palpite de um velho jornalista: quem quisesse tombar a jato Michel Temer teria ali munição mais que suficiente.
O fato é que os jornais são cúmplices de uma articulação que só o sepultará quando já tiverem viabilizado seu delfim.
Eles já tem o rei morto, mas não conseguiram achar o rei posto.
Repito o vídeo [aqui], para quem não viu.
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