Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o momento é favorável às centrais e à mobilização, após um período adverso. "Enfrentamos uma ofensiva conservadora feroz, uma correlação de forças difícil", afirma, apontando um "cerco imposto pelo governo". As denúncias veiculadas nesta semana envolvendo o presidente Michel Temer, deram "um fôlego" aos movimentos sociais. "Com o agravamento da crise, essa marcha passa a ser decisiva."
O clima político ainda inspira "visões diferentes" entre os representantes das centrais, observou Adilson. A CTB é uma das que defende a via eleitoral. "No quadro de ingovernabilidade, não há outra saída a não ser eleições diretas." Ainda que com algumas diferenças, a "resistência democrática" é o que reúne as entidades "no propósito de buscar uma saída para a nação".
"É extremamente saudável que o campo democrático-popular assuma a construção de uma frente ampla, para um novo projeto de desenvolvimento, capaz de trazer crescimento com geração de emprego e renda. Sem isso, o país sucumbe", analisa o presidente da CTB. "O país está ingovernável. O caminho está dado, não podemos ficar parados na estação."
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do sindicato da categoria em São Paulo, Miguel Torres, um dos vices da Força, disse que a preocupação é garantir uma solução política "dentro da legalidade", com a avaliação de que Temer não reúne mais condições de governar.
Ele acredita que é preciso retomar as negociações sobre um projeto para o país em outras bases, sem as reformas apresentadas pelo governo – ao contrário do que pretende o chamado mercado financeiro. "O mercado quer uma solução rápida (para a crise) para retomar as reformas."
A Força, assim como as demais centrais, participará das manifestações deste domingo contra o governo e por eleições diretas. Miguel anunciou que os metalúrgicos de São Paulo, além da marcha, farão um acampamento em Brasília a partir da quarta-feira. A concentração das centrais sindicais na capital federal está marcada para as 11h, na área do estádio Mané Garrincha.
No final da tarde, a CUT divulgou relação de atos no domingos em todas as regiões. Confira a relação.
De "fôlego novo" após as denúncias que, na avaliação das entidades, enfraqueceram o governo e causaram baixas na base aliada, as centrais sindicais esperam mobilizar ao menos 80 mil pessoas na próxima quarta-feira (24), em Brasília, em marcha unificada contra as reformas. Mesmo que os relatores tenham anunciado a suspensão do andamento das reformas da Previdência e trabalhista, sindicalistas querem pressionar o Congresso por uma nova agenda. Em reunião na tarde de hoje (19), na sede da CTB, em São Paulo, eles discutiram também a participação nos atos de domingo (21) pelo país, contra o governo e por eleições diretas.
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o momento é favorável às centrais e à mobilização, após um período adverso. "Enfrentamos uma ofensiva conservadora feroz, uma correlação de forças difícil", afirma, apontando um "cerco imposto pelo governo". As denúncias veiculadas nesta semana envolvendo o presidente Michel Temer, deram "um fôlego" aos movimentos sociais. "Com o agravamento da crise, essa marcha passa a ser decisiva."
O clima político ainda inspira "visões diferentes" entre os representantes das centrais, observou Adilson. A CTB é uma das que defende a via eleitoral. "No quadro de ingovernabilidade, não há outra saída a não ser eleições diretas." Ainda que com algumas diferenças, a "resistência democrática" é o que reúne as entidades "no propósito de buscar uma saída para a nação".
"É extremamente saudável que o campo democrático-popular assuma a construção de uma frente ampla, para um novo projeto de desenvolvimento, capaz de trazer crescimento com geração de emprego e renda. Sem isso, o país sucumbe", analisa o presidente da CTB. "O país está ingovernável. O caminho está dado, não podemos ficar parados na estação."
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do sindicato da categoria em São Paulo, Miguel Torres, um dos vices da Força, disse que a preocupação é garantir uma solução política "dentro da legalidade", com a avaliação de que Temer não reúne mais condições de governar.
Ele acredita que é preciso retomar as negociações sobre um projeto para o país em outras bases, sem as reformas apresentadas pelo governo – ao contrário do que pretende o chamado mercado financeiro. "O mercado quer uma solução rápida (para a crise) para retomar as reformas."
A Força, assim como as demais centrais, participará das manifestações deste domingo contra o governo e por eleições diretas. Miguel anunciou que os metalúrgicos de São Paulo, além da marcha, farão um acampamento em Brasília a partir da quarta-feira. A concentração das centrais sindicais na capital federal está marcada para as 11h, na área do estádio Mané Garrincha.
No final da tarde, a CUT divulgou relação de atos no domingos em todas as regiões. Confira a relação.
ALAGOAS
Maceió – Concentração no Posto 7
BAHIA
Salvador - 15h, concentração Campo Grande, seguida de carreata
CEARÁ
Fortaleza - ato às 15h na Praia de Iracema
Crato - 8h, Igreja Seminário São José
DISTRITO FEDERAL
Brasília – 10h, ato no Museu da República
GOIÁS
Goiânia -10h, Praça do Trabalhador
Catalão – 9h, Praça Duque de Caxias
MARANHÃO
São Luís – Mobilização no sábado (20). Panfletagem nos mercados da cidade
MINAS GERAIS
Belo Horizonte – 9h, Praça Tiradentes
Uberlândia - 9h, Praça Ismene Mendes (antiga Tubal Vilela)
MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande - 9h, Praça Ari Coelho
MATO GROSSO
Cuiabá - 9h, Praça Cultural do CPA
PARÁ
Belém - 10h, Praça da Republica
PERNAMBUCO
Recife – concentração a partir das 13h – Marco Zero
Petrolina – 7h, Feira da Areia Branca
PARANÁ
Curitiba – 14h, Praça Santos Andrade
Cascavel - 15h, Igreja Matriz
Pato Branco - 16h, Praça Presidente Vargas
RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro - Atividades descentralizadas
RIO GRANDE DO NORTE
Natal – 9h, Praça das Flores
RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre – 11h, Parque da Rendenção
RONDÔNIA
Porto Velho - 7h, panfletagem na Feira do Produtor
SANTA CATARINA
Florianópolis
Chapecó - 9h, Praça Coronel Bertaso
Joinville - 16h, Praça da Bandeira
Blumenau – 16h, Praça Dr. Blumenau
SERGIPE
Aracaju - Ato às 15h, Arco da Orla
SÃO PAULO
São Paulo - 15h, Avenida Paulista (Masp)
Botucatu - 11h, Praça da Catedral
Campinas - 15h, Largo do Rosário
Piracicaba - 14h, Praça José Bonifácio
Santa Bárbara d´Oeste - 15h, em frente ao Teatro Manoel Lyra
TOCANTINS
Palmas - ato às 18h, Feira do Bosque
Maceió – Concentração no Posto 7
BAHIA
Salvador - 15h, concentração Campo Grande, seguida de carreata
CEARÁ
Fortaleza - ato às 15h na Praia de Iracema
Crato - 8h, Igreja Seminário São José
DISTRITO FEDERAL
Brasília – 10h, ato no Museu da República
GOIÁS
Goiânia -10h, Praça do Trabalhador
Catalão – 9h, Praça Duque de Caxias
MARANHÃO
São Luís – Mobilização no sábado (20). Panfletagem nos mercados da cidade
MINAS GERAIS
Belo Horizonte – 9h, Praça Tiradentes
Uberlândia - 9h, Praça Ismene Mendes (antiga Tubal Vilela)
MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande - 9h, Praça Ari Coelho
MATO GROSSO
Cuiabá - 9h, Praça Cultural do CPA
PARÁ
Belém - 10h, Praça da Republica
PERNAMBUCO
Recife – concentração a partir das 13h – Marco Zero
Petrolina – 7h, Feira da Areia Branca
PARANÁ
Curitiba – 14h, Praça Santos Andrade
Cascavel - 15h, Igreja Matriz
Pato Branco - 16h, Praça Presidente Vargas
RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro - Atividades descentralizadas
RIO GRANDE DO NORTE
Natal – 9h, Praça das Flores
RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre – 11h, Parque da Rendenção
RONDÔNIA
Porto Velho - 7h, panfletagem na Feira do Produtor
SANTA CATARINA
Florianópolis
Chapecó - 9h, Praça Coronel Bertaso
Joinville - 16h, Praça da Bandeira
Blumenau – 16h, Praça Dr. Blumenau
SERGIPE
Aracaju - Ato às 15h, Arco da Orla
SÃO PAULO
São Paulo - 15h, Avenida Paulista (Masp)
Botucatu - 11h, Praça da Catedral
Campinas - 15h, Largo do Rosário
Piracicaba - 14h, Praça José Bonifácio
Santa Bárbara d´Oeste - 15h, em frente ao Teatro Manoel Lyra
TOCANTINS
Palmas - ato às 18h, Feira do Bosque
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