Todos os que somos democratas travamos uma luta política e ideológica árdua contra a Globo. Não se pode subestimar a capacidade que essa organização tem de pautar a opinião e a própria agenda política debatida pela sociedade, principalmente entre os indivíduos da classe média com o perfil dos que foram às ruas vestidos de amarelo pedir a cabeça de Dilma e gritar "Fora, PT". Mas eu tenho a impressão de que PHA trava uma luta pessoal contra essa organização de comunicação, e isto que o faz alimentar a ilusão de que a Globo está se desmantelando. Não descarto a mudança de mãos, de comando, da Rede Globo, tal como ele vaticinou. Talvez isso representa, para ele, uma vitória pessoal. Porém, se isso vier a acontecer, não afetará o papel político e ideológico da Globo. Isso porque essa organização midiática, apesar de ser comandada pela família Marinho, apesar de, no passado, Roberto Marinho, quando vivo, ter sido considerado o homem mais poderoso do Brasil, detém um poder que não pertence aos seus donos, que não estava propriamente nas mãos de Roberto Marinho, mas nela mesma, ou seja, na estrutura de comunicação Rede Globo. Essa estrutura foi criada não para ser um instrumento de poder da família Marinho, mas dos donos do capital que lhe fundaram, na década de 1960, para ter uma função definida, estratégica, que era a de ser a principal agência do imperialismo implantada no Brasil, com o propósito de defender os interesses geopolíticos dos EUA que, à época, coincidiram com os da ditadura militar. CONTINUA
Todos os que somos democratas travamos uma luta política e ideológica árdua contra a Globo. Não se pode subestimar a capacidade que essa organização tem de pautar a opinião e a própria agenda política debatida pela sociedade, principalmente entre os indivíduos da classe média com o perfil dos que foram às ruas vestidos de amarelo pedir a cabeça de Dilma e gritar "Fora, PT". Mas eu tenho a impressão de que PHA trava uma luta pessoal contra essa organização de comunicação, e isto que o faz alimentar a ilusão de que a Globo está se desmantelando. Não descarto a mudança de mãos, de comando, da Rede Globo, tal como ele vaticinou. Talvez isso representa, para ele, uma vitória pessoal. Porém, se isso vier a acontecer, não afetará o papel político e ideológico da Globo. Isso porque essa organização midiática, apesar de ser comandada pela família Marinho, apesar de, no passado, Roberto Marinho, quando vivo, ter sido considerado o homem mais poderoso do Brasil, detém um poder que não pertence aos seus donos, que não estava propriamente nas mãos de Roberto Marinho, mas nela mesma, ou seja, na estrutura de comunicação Rede Globo. Essa estrutura foi criada não para ser um instrumento de poder da família Marinho, mas dos donos do capital que lhe fundaram, na década de 1960, para ter uma função definida, estratégica, que era a de ser a principal agência do imperialismo implantada no Brasil, com o propósito de defender os interesses geopolíticos dos EUA que, à época, coincidiram com os da ditadura militar. CONTINUA
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