Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Chegou a hora do vale-tudo na guerra aberta entre o Judiciário e a classe política.
As defesas de Temer e Lula resolveram partir para o ataque contra seus acusadores Janot e Moro, respectivamente.
Rodrigo Janot denunciou Michel Temer por corrupção na segunda-feira.
A qualquer momento, Sergio Moro pode anunciar a sentença de Lula também acusado de corrupção.
Ao povo, nas arquibancadas, dividido e atônito, só resta torcer por um lado ou outro, sem influir no resultado, como os gandulas.
O presidente e o ex-presidente chegam ao momento decisivo dos embates jurídico-políticos empunhando os mesmos argumentos: dizem-se vítimas de uma conspiração e seus acusadores não têm provas contra eles.
Temer só quer chegar ao final do mandato no Palácio do Planalto e Lula só pensa em voltar para lá.
Reunido com seus estrategistas na noite de segunda-feira, no Palácio do Planalto, logo após a divulgação da denúncia, Temer resolveu partir para o enfrentamento direto e desqualificar o procurador-geral Rodrigo Janot, acusando-o de atuar de forma parcial para desgastar a imagem do presidente e prolongar a crise política.
"Não há plano B. Há de seguir adiante. Nada nos destruirá", tinha proclamado o presidente logo de manhã, em cerimonia no Planalto, mostrando disposição de ir para o combate.
Temer conta com a vantagem do foro privilegiado e da proteção da Câmara onde tem maioria para impedir a abertura do processo.
Lula está nas mãos unicamente do juiz Sérgio Moro e da força-tarefa dos procuradores da Lava Jato que o acusaram de chefiar uma organização criminosa no governo.
Quem saiu em sua defesa foi o presidente do PT no Rio, Washington Quaquá, que divulgou uma nota pregando o "confronto popular aberto nas ruas" se Lula for condenado.
"Se fizerem isso, se preparem. Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil".
A tropa de choque de Temer vai se concentrar primeiro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para indicar um relator de confiança e trocar quantos membros forem necessários para garantir a defesa do presidente.
No plenário de 513 deputados, bastam 172 votos (ou ausências) contra a abertura da ação penal para impedir que o presidente se torne réu no STF.
Ganhe quem ganhar, aconteça o que acontecer, tudo indica que ainda vamos continuar por um bom tempo na inhaca deste beco sem saída, na melhor das hipóteses.
Façam suas apostas.
Vida que segue.
Chegou a hora do vale-tudo na guerra aberta entre o Judiciário e a classe política.
As defesas de Temer e Lula resolveram partir para o ataque contra seus acusadores Janot e Moro, respectivamente.
Rodrigo Janot denunciou Michel Temer por corrupção na segunda-feira.
A qualquer momento, Sergio Moro pode anunciar a sentença de Lula também acusado de corrupção.
Ao povo, nas arquibancadas, dividido e atônito, só resta torcer por um lado ou outro, sem influir no resultado, como os gandulas.
O presidente e o ex-presidente chegam ao momento decisivo dos embates jurídico-políticos empunhando os mesmos argumentos: dizem-se vítimas de uma conspiração e seus acusadores não têm provas contra eles.
Temer só quer chegar ao final do mandato no Palácio do Planalto e Lula só pensa em voltar para lá.
Reunido com seus estrategistas na noite de segunda-feira, no Palácio do Planalto, logo após a divulgação da denúncia, Temer resolveu partir para o enfrentamento direto e desqualificar o procurador-geral Rodrigo Janot, acusando-o de atuar de forma parcial para desgastar a imagem do presidente e prolongar a crise política.
"Não há plano B. Há de seguir adiante. Nada nos destruirá", tinha proclamado o presidente logo de manhã, em cerimonia no Planalto, mostrando disposição de ir para o combate.
Temer conta com a vantagem do foro privilegiado e da proteção da Câmara onde tem maioria para impedir a abertura do processo.
Lula está nas mãos unicamente do juiz Sérgio Moro e da força-tarefa dos procuradores da Lava Jato que o acusaram de chefiar uma organização criminosa no governo.
Quem saiu em sua defesa foi o presidente do PT no Rio, Washington Quaquá, que divulgou uma nota pregando o "confronto popular aberto nas ruas" se Lula for condenado.
"Se fizerem isso, se preparem. Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil".
A tropa de choque de Temer vai se concentrar primeiro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para indicar um relator de confiança e trocar quantos membros forem necessários para garantir a defesa do presidente.
No plenário de 513 deputados, bastam 172 votos (ou ausências) contra a abertura da ação penal para impedir que o presidente se torne réu no STF.
Ganhe quem ganhar, aconteça o que acontecer, tudo indica que ainda vamos continuar por um bom tempo na inhaca deste beco sem saída, na melhor das hipóteses.
Façam suas apostas.
Vida que segue.
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