Editorial do site Vermelho:
O arrocho a que o governo golpista de Michel Temer submete o país afeta principalmente o povo e os trabalhadores, que perderam mais de 14 milhões de empregos e, em conseqüência tiveram seu rendimento reduzido – a massa salarial (que indica o total dos rendimentos dos trabalhadores no país) teve um pico de 186,2 bilhões de reais m 2014, e caiu para 175,3 bilhões no segundo trimestre de 2016, perdendo 11 bilhões de reais – uma queda de quase 6% na renda dos trabalhadores. E que, com o crescimento do desemprego, deve ter aumentado ainda mais. Esta é a dimensão do empobrecimento provocado pelo golpe midiático-judicial-parlamentar conduzido por Michel Temer e sua turma, em benefício da especulação financeira.
Este empobrecimento dos trabalhadores se reflete diretamente no desempenho das empresas. A perda de renda dos trabalhadores e o enfraquecimento do mercado interno podem ajudar a entender o mau desempenho revelado pela pesquisa divulgada nesta segunda feira (24) pelo jornal Valor Econômico, e que demonstra como o golpe foi um péssimo negócio para os empresários que apoiaram em 2016.
A pesquisa - feita para o ranking Valor 1000, que envolve as mil maiores empresas brasileiras - revelou perda de 4% no faturamento total, que ficou muito abaixo dos números positivos de 2015 (7,5%) e 2014 (8,9%). No total, aquelas empresas faturaram 3,23 trilhões de reais em 2016. No último ano, houve “desaceleração no faturamento da maior parte dos setores analisados", explicou o coordenador do Valor Data, William Volpato.
Por outro lado, um executivo do mercado financeiro, citado na mesma edição de Valor Econômico, pela jornalista Ângela Bittencourt, reconheceu, com crua honestidade, quem ganha com a imposição deste verdadeiro arrocho na economia: "temos hoje uma pausa na política de distribuição de renda”, disse. E completou: “temos também uma transferência de renda do futuro para nós".
Isto é, os trabalhadores perdem, as empresas perdem, e os grandes especuladores financeiros ganham. Este é o retrato do Brasil criado pelo golpe de 2016.
O arrocho a que o governo golpista de Michel Temer submete o país afeta principalmente o povo e os trabalhadores, que perderam mais de 14 milhões de empregos e, em conseqüência tiveram seu rendimento reduzido – a massa salarial (que indica o total dos rendimentos dos trabalhadores no país) teve um pico de 186,2 bilhões de reais m 2014, e caiu para 175,3 bilhões no segundo trimestre de 2016, perdendo 11 bilhões de reais – uma queda de quase 6% na renda dos trabalhadores. E que, com o crescimento do desemprego, deve ter aumentado ainda mais. Esta é a dimensão do empobrecimento provocado pelo golpe midiático-judicial-parlamentar conduzido por Michel Temer e sua turma, em benefício da especulação financeira.
Este empobrecimento dos trabalhadores se reflete diretamente no desempenho das empresas. A perda de renda dos trabalhadores e o enfraquecimento do mercado interno podem ajudar a entender o mau desempenho revelado pela pesquisa divulgada nesta segunda feira (24) pelo jornal Valor Econômico, e que demonstra como o golpe foi um péssimo negócio para os empresários que apoiaram em 2016.
A pesquisa - feita para o ranking Valor 1000, que envolve as mil maiores empresas brasileiras - revelou perda de 4% no faturamento total, que ficou muito abaixo dos números positivos de 2015 (7,5%) e 2014 (8,9%). No total, aquelas empresas faturaram 3,23 trilhões de reais em 2016. No último ano, houve “desaceleração no faturamento da maior parte dos setores analisados", explicou o coordenador do Valor Data, William Volpato.
Por outro lado, um executivo do mercado financeiro, citado na mesma edição de Valor Econômico, pela jornalista Ângela Bittencourt, reconheceu, com crua honestidade, quem ganha com a imposição deste verdadeiro arrocho na economia: "temos hoje uma pausa na política de distribuição de renda”, disse. E completou: “temos também uma transferência de renda do futuro para nós".
Isto é, os trabalhadores perdem, as empresas perdem, e os grandes especuladores financeiros ganham. Este é o retrato do Brasil criado pelo golpe de 2016.
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