Por Altamiro Borges
Com apoio dos fascistas mirins do Movimento Brasil Livre, o picareta Flávio Rocha, dono da Riachuelo, lançou nesta semana a sua candidatura a vice numa provável chapa de João Doria para as eleições presidenciais de 2018. Como ativo participante do golpe dos corruptos, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ele parece excitado com a recente onda conservadora no país. Mas o ricaço – assim como o “prefake” e o MBL – pode se dar mal. O seu telhado de vidro é enorme. Nesta semana, o empresário voltou ao noticiário em função de uma antiga pendenga com o Ministério Público do Trabalho. Acusado de explorar trabalho escravo, ele atacou os procuradores do Rio Grande do Norte, onde estão instaladas as confecções que terceirizam a produção para a sua rede de lojas. A sua agressividade pode lhe render um processo e até uma ordem de prisão.
Pela internet, o empresário bravateiro – que jurou que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia brasileira voltar a crescer “instantaneamente” – criticou duramente o trabalho do MPT e da procuradora Ileana Neiva – que foi chamada de “exterminadora de empregos” e “câncer”. A sua histeria decorreu da decisão do órgão, que ajuizou ação civil pública pedindo indenização de R$ 37 milhões contra a Guararapes, empresa que controla a Riachuelo, questionando contratos com empresas terceirizadas. De imediato, o Ministério Público e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) reagiram à truculência do ricaço. O valentão até apagou suas postagens nas redes sociais e tentou recuar: “Não quis atingir a honra da procuradora Ileana Neiva. Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas”.
Suas desculpas, porém, não convenceram. Flávio Rocha agora está sendo acusado por incitação à violência. Ele foi denunciado pelos crimes de coação no curso do processo, difamação e injúria. O procurador geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, classificou a atitude do dono da Riachuelo de “criminosa” e disse que o órgão levará o caso adiante. “Entramos com uma notícia-crime contra o empresário junto ao MPF, que agora vai analisar se há indícios de crime para abrir ou não uma ação penal contra ele. As ofensas pessoais e a incitação à violência foram atitudes absolutamente desproporcionadas e, sob o nosso ponto de vista, criminosas com relação à procuradora Ileana Neiva e ao MPT como um todo. Tenho 23 anos no Ministério Público e nunca vi uma reação como essa”.
Já o presidente da ANPT, Ângelo da Costa, afirmou que a entidade dará toda a assistência à procuradora Ileana Neiva, que também deve entrar pessoalmente com uma ação por dados morais em razão dos crimes de calúnia e injúria. “A ofendida fará uma representação que ainda tem um agravante porque, no curso do processo institucional, quando a injúria e a difamação são contra um servidor público, passa a ser uma ação pública também. A ANPT reforçará a ação. Inclusive estamos estudando a possibilidade de ingressar com uma ação de indenização por danos morais, a partir do desenrolar dessas ações”.
O vice do "prefake" João Dólar e cupincha dos fascistas mirins do MBL pode se ferrar. Bem feito!
*****
Leia também:
- O presidenciável picareta da Riachuelo
- O escravocrata golpista da Riachuelo
- Mentiras dos golpistas para derrubar Dilma
- Um país que perdeu o medo do ridículo
- Cresce o calote nos condomínios de SP
- Pela punição dos fascistas do RN
- Até onde vai a 'nova direita'?
Com apoio dos fascistas mirins do Movimento Brasil Livre, o picareta Flávio Rocha, dono da Riachuelo, lançou nesta semana a sua candidatura a vice numa provável chapa de João Doria para as eleições presidenciais de 2018. Como ativo participante do golpe dos corruptos, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ele parece excitado com a recente onda conservadora no país. Mas o ricaço – assim como o “prefake” e o MBL – pode se dar mal. O seu telhado de vidro é enorme. Nesta semana, o empresário voltou ao noticiário em função de uma antiga pendenga com o Ministério Público do Trabalho. Acusado de explorar trabalho escravo, ele atacou os procuradores do Rio Grande do Norte, onde estão instaladas as confecções que terceirizam a produção para a sua rede de lojas. A sua agressividade pode lhe render um processo e até uma ordem de prisão.
Pela internet, o empresário bravateiro – que jurou que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia brasileira voltar a crescer “instantaneamente” – criticou duramente o trabalho do MPT e da procuradora Ileana Neiva – que foi chamada de “exterminadora de empregos” e “câncer”. A sua histeria decorreu da decisão do órgão, que ajuizou ação civil pública pedindo indenização de R$ 37 milhões contra a Guararapes, empresa que controla a Riachuelo, questionando contratos com empresas terceirizadas. De imediato, o Ministério Público e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) reagiram à truculência do ricaço. O valentão até apagou suas postagens nas redes sociais e tentou recuar: “Não quis atingir a honra da procuradora Ileana Neiva. Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas”.
Suas desculpas, porém, não convenceram. Flávio Rocha agora está sendo acusado por incitação à violência. Ele foi denunciado pelos crimes de coação no curso do processo, difamação e injúria. O procurador geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, classificou a atitude do dono da Riachuelo de “criminosa” e disse que o órgão levará o caso adiante. “Entramos com uma notícia-crime contra o empresário junto ao MPF, que agora vai analisar se há indícios de crime para abrir ou não uma ação penal contra ele. As ofensas pessoais e a incitação à violência foram atitudes absolutamente desproporcionadas e, sob o nosso ponto de vista, criminosas com relação à procuradora Ileana Neiva e ao MPT como um todo. Tenho 23 anos no Ministério Público e nunca vi uma reação como essa”.
Já o presidente da ANPT, Ângelo da Costa, afirmou que a entidade dará toda a assistência à procuradora Ileana Neiva, que também deve entrar pessoalmente com uma ação por dados morais em razão dos crimes de calúnia e injúria. “A ofendida fará uma representação que ainda tem um agravante porque, no curso do processo institucional, quando a injúria e a difamação são contra um servidor público, passa a ser uma ação pública também. A ANPT reforçará a ação. Inclusive estamos estudando a possibilidade de ingressar com uma ação de indenização por danos morais, a partir do desenrolar dessas ações”.
O vice do "prefake" João Dólar e cupincha dos fascistas mirins do MBL pode se ferrar. Bem feito!
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