Por Altamiro Borges
Flávio Rocha, presidente do Grupo Guararapes, que controla as Lojas Riachuelo, é um péssimo economista. Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, ele garantiu que bastaria depor a presidenta eleita democraticamente pela maioria dos brasileiros para o país voltar a crescer ‘instantaneamente”. Com o apoio do empresário picareta, a quadrilha de Michel Temer assaltou o poder e a economia segue atolada na crise, com milhões de desempregados e milhares de empresas falidas ou em dificuldades – inclusive a dele, que registrou queda nas vendas no ano passado.
Flávio Rocha também é um político da pior espécie. Ele tenta se apresentar como apolítico, mas já disputou inúmeras eleições. Em 1986, ele foi eleito deputado pelo PFL, sigla oriunda da velha Arena da ditadura militar. Logo se mudou para o PL. Na sequência, com seu faro de oportunista, filiou-se ao PRN, legenda criada para viabilizar a vitória de Collor de Mello em 1989. Reeleito deputado pelo Rio Grande do Norte, voltou a trocar de partido – como se troca de roupa. Em 1994, lançou sua candidatura à Presidência da República. Com baixíssimos índices nas pesquisas e denunciado por ter montado um “mercado paralelo” de venda ilegal de bônus eleitorais, ele foi forçado a desistir das suas pretensões. A partir deste episódio sinistro, Flávio Rocha decidiu se dedicar às empresas da família, ao Grupo Guararapes Confecções.
Na prática, porém, o empresário picareta nunca abandonou à política. Como lobista dos interesses do patronato, ele passou a atuar nos bastidores, no esgoto das negociatas e propinas. Só voltou à luz do dia na recente ofensiva golpista pela derrubada de Dilma Rousseff. Virou ídolo dos “coxinhas”, dos midiotas que vestiram a camiseta da “ética” CBF e empunharam patinhos amarelos, servindo como massa de manobra das elites canalhas do Brasil. Aproveitando-se desta onda conservadora, Flávio Rocha até voltou a lançar a sua candidatura à Presidência da República. Mas logo desistiu para apoiar o “prefake” João Doria, o ricaço que deseja distribuir “ração para os pobres” e defende o desmonte da fiscalização para o trabalho escravo.
O "intelectual" picareta
Neste domingo (22), Flávio Rocha, economista fracassado e político oportunista, resolveu também virar historiador e teórico. Em artigo publicado na Folha, intitulado “O comunista está nu”, ele decidiu analisar “a revolução bolchevique, às vésperas de seu centenário”. O texto é um lixo, sem qualquer consistência. Ele repete velhas teses do “filosofo” da extrema-direita nativa, Olavo de Carvalho – que já foi descartado até por sua filha devido às suas excentricidades. O “intelectual” da Riachuelo nega os avanços alcançados pela revolução russa – e que são reconhecidos até por autores liberais – e nada fala sobre as mazelas do capitalismo – o sistema que serve a 1% de ricaços em detrimento de bilhões de pessoas na fome e na miséria. Ele também teoriza sobre a influência do revolucionário italiano Antonio Gramsci – mas parece nunca ter lido a sua obra magistral.
O linguajar usado por Flávio Rocha é típico de um fascistoide. Para ele, os comunistas visam destruir “o Judiciário, Forças Armadas, partidos ditos conservadores, aparelho policial, Igreja e, por último mas não menos importante, a família”. Com seu velho oportunismo, ele tenta surfar na atual onda obscurantista no país. “Nas últimas semanas assistimos a mais um capítulo dessa revolução tão dissimulada e subliminar quanto insidiosa. Duas exposições de arte estiveram no centro das atenções da mídia ao promoverem o contato de crianças com quadros eróticos e a exibição de um corpo nu, tudo inadequado para a faixa etária”. Para ele, estas e outras iniciativas são “parte de um plano urdido nas esferas mais sofisticadas do esquerdismo... São todos tópicos da mesma cartilha, que visa à hegemonia cultural como meio de chegar ao comunismo”.
Ao invés de obrar tanta bobagem, Flávio Rocha devia se preocupar em esclarecer as várias denúncias sobre o uso de trabalho escravo em empresas terceirizadas pelo Grupo Guararapes. Ele também devia se preocupar com o processo aberto no final de setembro pelo Ministério Público do Trabalho, que o acusou de ameaçar procuradores do Rio Grande do Norte e chegou a sugerir a prisão para o empresário picareta. Na verdade, o escravocrata Flávio Rocha é quem está nu.
*****
Leia também:
- Picareta da Riachuelo devia ser preso!
- O presidenciável picareta da Riachuelo
- O escravocrata golpista da Riachuelo
- Mentiras dos golpistas para derrubar Dilma
- Economia desaba e mídia confessa: “Erramos”
- Pela punição dos fascistas do RN
- Até onde vai a 'nova direita'?
- "Lista suja" do trabalho escravo
Flávio Rocha, presidente do Grupo Guararapes, que controla as Lojas Riachuelo, é um péssimo economista. Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, ele garantiu que bastaria depor a presidenta eleita democraticamente pela maioria dos brasileiros para o país voltar a crescer ‘instantaneamente”. Com o apoio do empresário picareta, a quadrilha de Michel Temer assaltou o poder e a economia segue atolada na crise, com milhões de desempregados e milhares de empresas falidas ou em dificuldades – inclusive a dele, que registrou queda nas vendas no ano passado.
Flávio Rocha também é um político da pior espécie. Ele tenta se apresentar como apolítico, mas já disputou inúmeras eleições. Em 1986, ele foi eleito deputado pelo PFL, sigla oriunda da velha Arena da ditadura militar. Logo se mudou para o PL. Na sequência, com seu faro de oportunista, filiou-se ao PRN, legenda criada para viabilizar a vitória de Collor de Mello em 1989. Reeleito deputado pelo Rio Grande do Norte, voltou a trocar de partido – como se troca de roupa. Em 1994, lançou sua candidatura à Presidência da República. Com baixíssimos índices nas pesquisas e denunciado por ter montado um “mercado paralelo” de venda ilegal de bônus eleitorais, ele foi forçado a desistir das suas pretensões. A partir deste episódio sinistro, Flávio Rocha decidiu se dedicar às empresas da família, ao Grupo Guararapes Confecções.
Na prática, porém, o empresário picareta nunca abandonou à política. Como lobista dos interesses do patronato, ele passou a atuar nos bastidores, no esgoto das negociatas e propinas. Só voltou à luz do dia na recente ofensiva golpista pela derrubada de Dilma Rousseff. Virou ídolo dos “coxinhas”, dos midiotas que vestiram a camiseta da “ética” CBF e empunharam patinhos amarelos, servindo como massa de manobra das elites canalhas do Brasil. Aproveitando-se desta onda conservadora, Flávio Rocha até voltou a lançar a sua candidatura à Presidência da República. Mas logo desistiu para apoiar o “prefake” João Doria, o ricaço que deseja distribuir “ração para os pobres” e defende o desmonte da fiscalização para o trabalho escravo.
O "intelectual" picareta
Neste domingo (22), Flávio Rocha, economista fracassado e político oportunista, resolveu também virar historiador e teórico. Em artigo publicado na Folha, intitulado “O comunista está nu”, ele decidiu analisar “a revolução bolchevique, às vésperas de seu centenário”. O texto é um lixo, sem qualquer consistência. Ele repete velhas teses do “filosofo” da extrema-direita nativa, Olavo de Carvalho – que já foi descartado até por sua filha devido às suas excentricidades. O “intelectual” da Riachuelo nega os avanços alcançados pela revolução russa – e que são reconhecidos até por autores liberais – e nada fala sobre as mazelas do capitalismo – o sistema que serve a 1% de ricaços em detrimento de bilhões de pessoas na fome e na miséria. Ele também teoriza sobre a influência do revolucionário italiano Antonio Gramsci – mas parece nunca ter lido a sua obra magistral.
O linguajar usado por Flávio Rocha é típico de um fascistoide. Para ele, os comunistas visam destruir “o Judiciário, Forças Armadas, partidos ditos conservadores, aparelho policial, Igreja e, por último mas não menos importante, a família”. Com seu velho oportunismo, ele tenta surfar na atual onda obscurantista no país. “Nas últimas semanas assistimos a mais um capítulo dessa revolução tão dissimulada e subliminar quanto insidiosa. Duas exposições de arte estiveram no centro das atenções da mídia ao promoverem o contato de crianças com quadros eróticos e a exibição de um corpo nu, tudo inadequado para a faixa etária”. Para ele, estas e outras iniciativas são “parte de um plano urdido nas esferas mais sofisticadas do esquerdismo... São todos tópicos da mesma cartilha, que visa à hegemonia cultural como meio de chegar ao comunismo”.
Ao invés de obrar tanta bobagem, Flávio Rocha devia se preocupar em esclarecer as várias denúncias sobre o uso de trabalho escravo em empresas terceirizadas pelo Grupo Guararapes. Ele também devia se preocupar com o processo aberto no final de setembro pelo Ministério Público do Trabalho, que o acusou de ameaçar procuradores do Rio Grande do Norte e chegou a sugerir a prisão para o empresário picareta. Na verdade, o escravocrata Flávio Rocha é quem está nu.
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O pulha da Riachuerlo além de vender produtos de baixa qualidade mostra-se analfabeto de 4 costados, escreve sobre assunto que não sabe e não entende, como a revolução Bolchevique que levou LÊNIN ao poder na Rússia, e os avanços obtidos pela Rússia e posteriormente a União Soviética. O analfa da Riachuelo devia votar ao ensino fundamental.
ResponderExcluirAo declarar que o estado robinwood havia acabado com a deposição de Dilma Roussef comentei que esse elemeto ficaria com a maçã na cabeça. O tempo me deu razão.
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