Por Altamiro Borges
O odiado Michel Temer, o “presidente” dos 3% de aprovação, ainda tenta fingir que está tranquilo com a votação na Câmara Federal da segunda denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas há fortes sinais de que a situação não é tão cômoda assim. Os partidos da base governista não se entendem. Além das bicadas sangrentas no próprio ninho, o PSDB está em guerra contra o PMDB. Já as siglas mais fisiológicas trabalham para conseguir maiores benesses do poder. O jogo é sujo. O balcão de negócios é explícito, com a compra escancarada dos deputados. Mesmo assim, o quadro é temeroso, como aponta uma notinha da revista Época:
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O presidente Michel Temer dedica quase a totalidade de sua agenda para encontros com deputados no Palácio do Planalto. A blitz decorre de um monitoramento que aponta dez defecções em sua base de apoio em comparação com a votação em que a Câmara rejeitou a primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele. São, de acordo com o levantamento, 253 votos a favor de Temer atualmente em relação a 263 de antes. A insegurança no Planalto é proveniente de pesquisa mostrando que a população apoia a investigação contra o presidente. Em encontros com deputados, de acordo com um assessor palaciano, Temer pergunta aos deputados: ‘Como o governo pode ajudar o seu mandato?’. Temer precisa de 171 votos para não ser investigado no Supremo Tribunal Federal e está batalhando por eles.
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O balcão de negócios, informa o Jornal do Brasil, é vergonhoso. Somente nesta terça-feira (3), o usurpador recebeu ao menos 44 deputados ao longo do dia. Além das milionárias emendas, ninguém sabe ao certo o que prometeu aos “nobres” e venais parlamentares. “O presidente disse que o diálogo com a base é uma rotina que sempre manteve e que é ‘fundamental para a harmonia entre os poderes’... Temer recebe deputados no momento em que a segunda denúncia apresentada contra ele pela PGR está na Câmara. No Twitter, ele disse que é preciso lidar com ‘mais uma denúncia inepta e sem sentido, proposta por uma associação criminosa que quis parar o país’”. Para quem considera a “denúncia inepta”, o Judas está bem preocupado.
Em setembro de 2015, num convescote para os ricaços paulistas, o traidor comentou a queda de popularidade da presidenta eleita Dilma Rousseff. “Hoje realmente o índice é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice... Se continuar assim, com 7%, 8% de popularidade, de fato é difícil passar por três anos e meio”, afirmou. Segundo as últimas pesquisas, Michel Temer é aprovado por apenas 3% dos brasileiros. Ou seja: é o pior “presidente” da história recente do país. Ele sabe que isto interfere na votação dos “nobres” deputados. Só mesmo muita grana e mutretas para salvar a sua pele! Mas será que compensa socorrer o odiado e ser escorraçado na próxima eleição?
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Leia também:
- Quem é o relator da denúncia contra Temer
- Temer agrava crise no ninho tucano
- Caso Aécio acirra briga entre PMDB e PSDB
- Jucá vai “estancar a sangria” da família?
- Datafolha faz a direita arrancar os cabelos
- Brasileiro só espera dias piores com Temer
O odiado Michel Temer, o “presidente” dos 3% de aprovação, ainda tenta fingir que está tranquilo com a votação na Câmara Federal da segunda denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas há fortes sinais de que a situação não é tão cômoda assim. Os partidos da base governista não se entendem. Além das bicadas sangrentas no próprio ninho, o PSDB está em guerra contra o PMDB. Já as siglas mais fisiológicas trabalham para conseguir maiores benesses do poder. O jogo é sujo. O balcão de negócios é explícito, com a compra escancarada dos deputados. Mesmo assim, o quadro é temeroso, como aponta uma notinha da revista Época:
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O presidente Michel Temer dedica quase a totalidade de sua agenda para encontros com deputados no Palácio do Planalto. A blitz decorre de um monitoramento que aponta dez defecções em sua base de apoio em comparação com a votação em que a Câmara rejeitou a primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele. São, de acordo com o levantamento, 253 votos a favor de Temer atualmente em relação a 263 de antes. A insegurança no Planalto é proveniente de pesquisa mostrando que a população apoia a investigação contra o presidente. Em encontros com deputados, de acordo com um assessor palaciano, Temer pergunta aos deputados: ‘Como o governo pode ajudar o seu mandato?’. Temer precisa de 171 votos para não ser investigado no Supremo Tribunal Federal e está batalhando por eles.
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O balcão de negócios, informa o Jornal do Brasil, é vergonhoso. Somente nesta terça-feira (3), o usurpador recebeu ao menos 44 deputados ao longo do dia. Além das milionárias emendas, ninguém sabe ao certo o que prometeu aos “nobres” e venais parlamentares. “O presidente disse que o diálogo com a base é uma rotina que sempre manteve e que é ‘fundamental para a harmonia entre os poderes’... Temer recebe deputados no momento em que a segunda denúncia apresentada contra ele pela PGR está na Câmara. No Twitter, ele disse que é preciso lidar com ‘mais uma denúncia inepta e sem sentido, proposta por uma associação criminosa que quis parar o país’”. Para quem considera a “denúncia inepta”, o Judas está bem preocupado.
Em setembro de 2015, num convescote para os ricaços paulistas, o traidor comentou a queda de popularidade da presidenta eleita Dilma Rousseff. “Hoje realmente o índice é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice... Se continuar assim, com 7%, 8% de popularidade, de fato é difícil passar por três anos e meio”, afirmou. Segundo as últimas pesquisas, Michel Temer é aprovado por apenas 3% dos brasileiros. Ou seja: é o pior “presidente” da história recente do país. Ele sabe que isto interfere na votação dos “nobres” deputados. Só mesmo muita grana e mutretas para salvar a sua pele! Mas será que compensa socorrer o odiado e ser escorraçado na próxima eleição?
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