Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Da coluna Painel, da Folha, agora à noite:
Deputados e senadores do PSDB quase saíram no braço durante reunião, na tarde desta terça-feira (31), na liderança do partido na Câmara. No encontro, os parlamentares deveriam conhecer e debater os detalhes de pesquisa encomendada pelo presidente interino da sigla, Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas houve forte discussão, troca de ofensas e ameaças de agressão física.
O levantamento encomendado por Tasso foi o estopim para o agravamento da crise. Trechos da pesquisa foram publicados pelo “Painel”, no domingo, pela repórter Thais Arbex. O documento aponta forte desgaste do partido perante a opinião pública, mas mais do que o seu conteúdo, foram os realizadores da enquete que causaram incômodo em parte do PSDB.
Tasso contratou o instituto Ideia Big Data para trabalhar para o PSDB durante sua gestão. Integrantes do PSDB de Minas, ligados ao senador Aécio Neves, afirmam que o vice-presidente da Ideia prestou serviços para o PT local em 2014 e que hoje a firma tem ligações com a Pepper, agência contratada pela campanha de Dilma e hoje investigada por suspeita de lavagem de dinheiro.
Os tucanos mineiros acusam o vice-presidente da Ideia de ter patrocinado baixaria digital e foram para a reunião munidos de prints de postagens feitos por ele contra nomes do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do partido à Presidência. Já a ala ligada a Tasso diz que o diretor da companhia prestou serviços para o PSDB em 2010 e para Sérgio Motta, homem forte do governo FHC.
Tasso foi acusado de estar usando a máquina administrativa do partido para conseguir se reeleger presidente do PSDB. O senador se irritou e não quis responder aos questionamentos se era ou não candidato na disputa pela comando da sigla, que ocorrerá em dezembro.
As discussões subiram de tom e aliados de Tasso chegaram a gritar que não ficariam “do lado de corrupto”. Há forte crítica na ala ligada ao cearense ao apoio do PSDB ao governo Michel Temer e à permanência de Aécio como presidente da sigla, ainda que licenciado do posto. Integrantes do PSDB de Minas deixaram a reunião após o primeiro bate-boca. As discussões continuaram.
Alguém acha que é daí que vai brotar o candidato do “centrão com Temer”, proposto por João Dória?
O PSDB tomou uma dose letal de Michel Temer e vai morrer dela por seu aparente protagonismo no golpe no qual, afinal, foi mero coadjuvante.
Da coluna Painel, da Folha, agora à noite:
Deputados e senadores do PSDB quase saíram no braço durante reunião, na tarde desta terça-feira (31), na liderança do partido na Câmara. No encontro, os parlamentares deveriam conhecer e debater os detalhes de pesquisa encomendada pelo presidente interino da sigla, Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas houve forte discussão, troca de ofensas e ameaças de agressão física.
O levantamento encomendado por Tasso foi o estopim para o agravamento da crise. Trechos da pesquisa foram publicados pelo “Painel”, no domingo, pela repórter Thais Arbex. O documento aponta forte desgaste do partido perante a opinião pública, mas mais do que o seu conteúdo, foram os realizadores da enquete que causaram incômodo em parte do PSDB.
Tasso contratou o instituto Ideia Big Data para trabalhar para o PSDB durante sua gestão. Integrantes do PSDB de Minas, ligados ao senador Aécio Neves, afirmam que o vice-presidente da Ideia prestou serviços para o PT local em 2014 e que hoje a firma tem ligações com a Pepper, agência contratada pela campanha de Dilma e hoje investigada por suspeita de lavagem de dinheiro.
Os tucanos mineiros acusam o vice-presidente da Ideia de ter patrocinado baixaria digital e foram para a reunião munidos de prints de postagens feitos por ele contra nomes do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do partido à Presidência. Já a ala ligada a Tasso diz que o diretor da companhia prestou serviços para o PSDB em 2010 e para Sérgio Motta, homem forte do governo FHC.
Tasso foi acusado de estar usando a máquina administrativa do partido para conseguir se reeleger presidente do PSDB. O senador se irritou e não quis responder aos questionamentos se era ou não candidato na disputa pela comando da sigla, que ocorrerá em dezembro.
As discussões subiram de tom e aliados de Tasso chegaram a gritar que não ficariam “do lado de corrupto”. Há forte crítica na ala ligada ao cearense ao apoio do PSDB ao governo Michel Temer e à permanência de Aécio como presidente da sigla, ainda que licenciado do posto. Integrantes do PSDB de Minas deixaram a reunião após o primeiro bate-boca. As discussões continuaram.
Alguém acha que é daí que vai brotar o candidato do “centrão com Temer”, proposto por João Dória?
O PSDB tomou uma dose letal de Michel Temer e vai morrer dela por seu aparente protagonismo no golpe no qual, afinal, foi mero coadjuvante.
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