Do site do SindJustiça do Rio Grande do Norte:
Altamiro fez duras críticas à mídia: "não vale mais a máxima de que ela seria o quarto poder, hoje ela é o segundo Estado"; à reforma trabalhista: "o projeto enfraquece os sindicatos e restringe as liberdades"; ao capitalismo: "passa por uma crise estrutural e sistêmica", ao golpe que derrubou Dilma: "foi um golpe parlamentar, judicial e midiático".
Segundo o jornalista, o Brasil resistiu por mais de 12 anos, com todos os erros dos governos do PT, à onda neoliberal e conservadora que assolava o mundo. "Com todos os erros o país ia contra essa corrente de desmonte do Estado, da nação e do trabalho".
Para enfrentar toda essa onda contra os direitos dos trabalhadores, de acordo com Altamiro, o movimento sindical tem de se reinventar. "Não tem saídas individuais, vai exigir reforçar a formação sindical e a reciclagem e renovação dos líderes sindicais".
Terá também de melhorar a comunicação, revigorar a ação sindical e politizar os trabalhadores, fazendo-os tomarem consciência de classe. "O trabalhador tem de parar de comer mortadela e pensar que come caviar", disse. Para ele, é fundamental também intensificar o debate de ideias nos Sindicatos, que terão de dialogar com os movimentos sociais se quiserem ter sucesso.
"Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, mas Laerte {cartunista} acrescentou: Se a gente se unir derrota o bicho". Com essa frase, o blogueiro e jornalista Altamiro Borges encerrou sua palestra neste sábado, 28, no 1º Conjustiça.
A frase significou uma conclamação à união dos trabalhadores e trabalhadoras, após uma exposição sobre a conjuntura nacional e internacional, qualificada por ele como sombria. "Muito sombria", reforçou.
Ele disse que trazia uma péssima notícia: "os trabalhadores nunca apanharam tanto". O jornalista disse que o mundo está diante de uma grande ofensiva do capital contra o trabalho. "Eles estão retirando tudo".
Trata-se de um movimento mundial, segundo Altamiro, que resultou, por exemplo, na eleição de Trump, nos Estados Unidos, e na candidatura de Bolsonaro, no Brasil. "Há resistência {dos trabalhadores} mas eles (capitalismo) não recuam".
Segundo o jornalista, uma das estratégias dos estados capitalistas hoje é jogar o trabalhador contra o trabalhador e citou como exemplo a perseguição aos imigrantes. "Existe uma onda neofascista, de ódio no mundo", afirmou.
A frase significou uma conclamação à união dos trabalhadores e trabalhadoras, após uma exposição sobre a conjuntura nacional e internacional, qualificada por ele como sombria. "Muito sombria", reforçou.
Ele disse que trazia uma péssima notícia: "os trabalhadores nunca apanharam tanto". O jornalista disse que o mundo está diante de uma grande ofensiva do capital contra o trabalho. "Eles estão retirando tudo".
Trata-se de um movimento mundial, segundo Altamiro, que resultou, por exemplo, na eleição de Trump, nos Estados Unidos, e na candidatura de Bolsonaro, no Brasil. "Há resistência {dos trabalhadores} mas eles (capitalismo) não recuam".
Segundo o jornalista, uma das estratégias dos estados capitalistas hoje é jogar o trabalhador contra o trabalhador e citou como exemplo a perseguição aos imigrantes. "Existe uma onda neofascista, de ódio no mundo", afirmou.
Altamiro fez duras críticas à mídia: "não vale mais a máxima de que ela seria o quarto poder, hoje ela é o segundo Estado"; à reforma trabalhista: "o projeto enfraquece os sindicatos e restringe as liberdades"; ao capitalismo: "passa por uma crise estrutural e sistêmica", ao golpe que derrubou Dilma: "foi um golpe parlamentar, judicial e midiático".
Segundo o jornalista, o Brasil resistiu por mais de 12 anos, com todos os erros dos governos do PT, à onda neoliberal e conservadora que assolava o mundo. "Com todos os erros o país ia contra essa corrente de desmonte do Estado, da nação e do trabalho".
Para enfrentar toda essa onda contra os direitos dos trabalhadores, de acordo com Altamiro, o movimento sindical tem de se reinventar. "Não tem saídas individuais, vai exigir reforçar a formação sindical e a reciclagem e renovação dos líderes sindicais".
Terá também de melhorar a comunicação, revigorar a ação sindical e politizar os trabalhadores, fazendo-os tomarem consciência de classe. "O trabalhador tem de parar de comer mortadela e pensar que come caviar", disse. Para ele, é fundamental também intensificar o debate de ideias nos Sindicatos, que terão de dialogar com os movimentos sociais se quiserem ter sucesso.
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