Por Altamiro Borges
Sem estardalhaço na mídia chapa-branca, o tucano Antônio Imbassahy, que ocupava o estratégico cargo de ministro da Secretaria de Governo, entregou na sexta-feira (8) a sua carta de demissão ao usurpador Michel Temer. Hostilizado pelos partidos fisiológicos do “Centrão” e isolado em sua própria legenda, ele saiu humilhado do governo e reassumirá seu mandato como deputado federal pelo PSDB da Bahia. Em seu lugar no covil golpista, a imprensa já dá como certa a posse de Carlos Marun (PMDB-MS), o jagunço do presidiário Eduardo Cunha e um dos principais líderes da tropa de choque governista na Câmara dos Deputados.
Mesmo defecado do governo, Antônio Imbassahy não escondeu seu servilismo. Na sua carta de demissão, afirmou: “Agora, senhor presidente, novas circunstâncias se impõem no horizonte. Agradeço ao meu partido, o PSDB, que entendeu que, após trabalhar pelo impeachment [de Dilma Rousseff], e por coerência com a sua história, não poderia me omitir nesse processo de recuperação do país”. Ele também fez rasgados elogios à “reforma” da Previdência, enfatizando que utilizará seu mandato de deputado para aprovar a medida proposta pela quadrilha no poder que liquida com a aposentadoria dos brasileiros.
Antônio Imbassahy é o segundo tucano a deixar o odiado governo de Michel Temer. Antes, Bruno Araújo pediu demissão do cargo de ministro das Cidades. O único cacique da sigla que ainda mantém a boquinha é o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Apesar do teatrinho encenado pelo tucanato, o capacho dos interesses ianques no Brasil garantiu que fica no posto e que o seu partido “apoia o programa do governo. O PSDB não rompeu [com Temer]. Participação no governo ou não é uma questão do presidente”. A queda de Antônio Imbassahy não desgasta apenas o tucanato. Ela também atinge o prefeito demo de Salvador. Como afirma Robinson Almeida, ex-secretário de Comunicação do governo baiano, “Imbassahy caiu e ACM Neto perdeu”.
Para ele, “já era esperada por todo mundo político a queda de Imbassahy do ministério de Temer. O tucano deixa a Secretaria de Governo, a qual, com o apoio de ACM Neto, substituiu o hoje presidiário, Geddel Vieira Lima. Aliás, DEM, PMDB e PSDB compõem a trinca do golpe na Bahia. Desgastado ainda mais pelo racha oportunista do PSDB com Temer, Imbassahy sempre foi um ministro fraco e sem liderança sobre o Congresso. Nos últimos dias, um cadáver insepulto. Passou pelo constrangimento de ter o substituto, deputado Carlos Marun, anunciado antes da sua renúncia. ACM Neto ficou sem o seu principal aliado dentro do Palácio do Planalto, local da conspiração pra bloquear os empréstimos e perseguir o Governo da Bahia. Imbassahy caiu, Neto perdeu e a Bahia se livrou de um Ministro Quinta Coluna, que nunca levantou a voz para defendê-la”.
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- Marun, o jagunço de Cunha e Temer, dançou?
Sem estardalhaço na mídia chapa-branca, o tucano Antônio Imbassahy, que ocupava o estratégico cargo de ministro da Secretaria de Governo, entregou na sexta-feira (8) a sua carta de demissão ao usurpador Michel Temer. Hostilizado pelos partidos fisiológicos do “Centrão” e isolado em sua própria legenda, ele saiu humilhado do governo e reassumirá seu mandato como deputado federal pelo PSDB da Bahia. Em seu lugar no covil golpista, a imprensa já dá como certa a posse de Carlos Marun (PMDB-MS), o jagunço do presidiário Eduardo Cunha e um dos principais líderes da tropa de choque governista na Câmara dos Deputados.
Mesmo defecado do governo, Antônio Imbassahy não escondeu seu servilismo. Na sua carta de demissão, afirmou: “Agora, senhor presidente, novas circunstâncias se impõem no horizonte. Agradeço ao meu partido, o PSDB, que entendeu que, após trabalhar pelo impeachment [de Dilma Rousseff], e por coerência com a sua história, não poderia me omitir nesse processo de recuperação do país”. Ele também fez rasgados elogios à “reforma” da Previdência, enfatizando que utilizará seu mandato de deputado para aprovar a medida proposta pela quadrilha no poder que liquida com a aposentadoria dos brasileiros.
Antônio Imbassahy é o segundo tucano a deixar o odiado governo de Michel Temer. Antes, Bruno Araújo pediu demissão do cargo de ministro das Cidades. O único cacique da sigla que ainda mantém a boquinha é o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Apesar do teatrinho encenado pelo tucanato, o capacho dos interesses ianques no Brasil garantiu que fica no posto e que o seu partido “apoia o programa do governo. O PSDB não rompeu [com Temer]. Participação no governo ou não é uma questão do presidente”. A queda de Antônio Imbassahy não desgasta apenas o tucanato. Ela também atinge o prefeito demo de Salvador. Como afirma Robinson Almeida, ex-secretário de Comunicação do governo baiano, “Imbassahy caiu e ACM Neto perdeu”.
Para ele, “já era esperada por todo mundo político a queda de Imbassahy do ministério de Temer. O tucano deixa a Secretaria de Governo, a qual, com o apoio de ACM Neto, substituiu o hoje presidiário, Geddel Vieira Lima. Aliás, DEM, PMDB e PSDB compõem a trinca do golpe na Bahia. Desgastado ainda mais pelo racha oportunista do PSDB com Temer, Imbassahy sempre foi um ministro fraco e sem liderança sobre o Congresso. Nos últimos dias, um cadáver insepulto. Passou pelo constrangimento de ter o substituto, deputado Carlos Marun, anunciado antes da sua renúncia. ACM Neto ficou sem o seu principal aliado dentro do Palácio do Planalto, local da conspiração pra bloquear os empréstimos e perseguir o Governo da Bahia. Imbassahy caiu, Neto perdeu e a Bahia se livrou de um Ministro Quinta Coluna, que nunca levantou a voz para defendê-la”.
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