Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ontem, a norueguesa Statoil formalizou a compra à Petrobras de 25% de Roncador, o maior campo não situado no pré-sal, com produção de 286 mil barris de óleo e gás por dia. Já havia levado da brasileira o campo de Carcará – este no pré-sal – venda que, sozinha, representa um prejuízo maior que todas as irregularidades achadas na empresa pela Lava Jato.
A Shell levou um naco do Entorno de Sapinhoá, o segundo maior campo produtor do pré-sal.
A Total, francesa, junto com a holandesa da concha, fica com os campos de Iara e Lapa, ambos também no pré-sal.
E a Exxon, americana, firmou um acordo com a Petrobras voltado para a exploração setor identificado SC-AP3, especialmente o bloco 346, considerado uma área promissora, com expectativas de 2 bilhões de barris. Diz-se, inclusive, que havia uma ordem governamental, no período Dilma, para que não fosse concedido sem que a Petrobras a arrematasse, pelo grande potencial de produção.
Pior, como são áreas muito profundas, o acordo provavelmente vai implicar na transferência da tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira.
Além dos poços, estamos vendendo a rede terrestre de gasodutos, no Sudeste e no Nordeste, enquanto o osso, que são os trechos marítimos, ligando as bacias de Santos e de Campos ao continente seguem dependendo de alto investimento estatal.
É apenas um pequeníssimo resumo, em 15 linhas, de um imenso saque de nossas riquezas.
Como disse o descobridor do pré-sal, Guilherme Estrella, não se trata de compradores, mas de receptadores.
Ontem, a norueguesa Statoil formalizou a compra à Petrobras de 25% de Roncador, o maior campo não situado no pré-sal, com produção de 286 mil barris de óleo e gás por dia. Já havia levado da brasileira o campo de Carcará – este no pré-sal – venda que, sozinha, representa um prejuízo maior que todas as irregularidades achadas na empresa pela Lava Jato.
A Shell levou um naco do Entorno de Sapinhoá, o segundo maior campo produtor do pré-sal.
A Total, francesa, junto com a holandesa da concha, fica com os campos de Iara e Lapa, ambos também no pré-sal.
E a Exxon, americana, firmou um acordo com a Petrobras voltado para a exploração setor identificado SC-AP3, especialmente o bloco 346, considerado uma área promissora, com expectativas de 2 bilhões de barris. Diz-se, inclusive, que havia uma ordem governamental, no período Dilma, para que não fosse concedido sem que a Petrobras a arrematasse, pelo grande potencial de produção.
Pior, como são áreas muito profundas, o acordo provavelmente vai implicar na transferência da tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira.
Além dos poços, estamos vendendo a rede terrestre de gasodutos, no Sudeste e no Nordeste, enquanto o osso, que são os trechos marítimos, ligando as bacias de Santos e de Campos ao continente seguem dependendo de alto investimento estatal.
É apenas um pequeníssimo resumo, em 15 linhas, de um imenso saque de nossas riquezas.
Como disse o descobridor do pré-sal, Guilherme Estrella, não se trata de compradores, mas de receptadores.
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