quinta-feira, 27 de abril de 2017
A amplitude do "Projeto Brasil Nação"
Por Altamiro Borges
Diante da acelerada devastação do país promovida pela quadrilha que assaltou o Palácio do Planalto, um grupo de intelectuais, liderado pelo economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, produziu o manifesto “Projeto Brasil Nação”, que será lançado nesta quinta-feira (27), na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O texto é resultado de sete reuniões e de várias conversas bilaterais que aprofundaram o diagnóstico sobre a grave crise nacional e que visaram produzir uma plataforma para a superação das atuais dificuldades. O manifesto é uma importante contribuição para a criação urgente de uma ampla frente, que reúna os setores democráticos e patrióticos, em defesa da nação brasileira – hoje ameaçada pela regressão patrocinada pelo Judas Michel Temer.
Diante da acelerada devastação do país promovida pela quadrilha que assaltou o Palácio do Planalto, um grupo de intelectuais, liderado pelo economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, produziu o manifesto “Projeto Brasil Nação”, que será lançado nesta quinta-feira (27), na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O texto é resultado de sete reuniões e de várias conversas bilaterais que aprofundaram o diagnóstico sobre a grave crise nacional e que visaram produzir uma plataforma para a superação das atuais dificuldades. O manifesto é uma importante contribuição para a criação urgente de uma ampla frente, que reúna os setores democráticos e patrióticos, em defesa da nação brasileira – hoje ameaçada pela regressão patrocinada pelo Judas Michel Temer.
Datena e Junho de 2013, Veja e Greve Geral
Por Renato Rovai, em seu blog:
Um dos marcos de que as manifestações de junho de 2013 não eram algo de grupelhos, mas que tinham apelo popular foi uma enquete realizada pelo apresentador Datena, na TV Bandeirantes.
Ele perguntou se as pessoas eram favor ou contra os atos contra o aumento da passagem de ônibus, os famosos 20 centavos. E sua audiência começou a votar que sim.
Do alto de sua arrogância, Datena xingou todo mundo e mandou a produção modificar a questão pois, no seu entendimento, o público não havia entendido a pergunta.
Um dos marcos de que as manifestações de junho de 2013 não eram algo de grupelhos, mas que tinham apelo popular foi uma enquete realizada pelo apresentador Datena, na TV Bandeirantes.
Ele perguntou se as pessoas eram favor ou contra os atos contra o aumento da passagem de ônibus, os famosos 20 centavos. E sua audiência começou a votar que sim.
Do alto de sua arrogância, Datena xingou todo mundo e mandou a produção modificar a questão pois, no seu entendimento, o público não havia entendido a pergunta.
MPF foi vítima da caça às bruxas da Lava-Jato
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
O Ministério Público Federal sentiu na própria pele os resultados das libidinagens da Lava Jato com a mídia, a irresponsabilidade dos ataques generalizantes e dos assassinatos de reputação.
Esta semana a vítima foi o Ministério Público Federal; o algoz, o Procurador Geral da República.
Cena 1 – a defesa cega da Lava Jato
O Estadão foi definitivo: "Sabotagem contra a Lava Jato" (https://goo.gl/7LhRCO). E um subtítulo tão radical quanto uma sentença do Juiz Sérgio Moro: "Quem quiser identificar um foco de sabotagem contra a Lava Jato basta olhar para o Ministério Público Federal".
O Ministério Público Federal sentiu na própria pele os resultados das libidinagens da Lava Jato com a mídia, a irresponsabilidade dos ataques generalizantes e dos assassinatos de reputação.
Esta semana a vítima foi o Ministério Público Federal; o algoz, o Procurador Geral da República.
Cena 1 – a defesa cega da Lava Jato
O Estadão foi definitivo: "Sabotagem contra a Lava Jato" (https://goo.gl/7LhRCO). E um subtítulo tão radical quanto uma sentença do Juiz Sérgio Moro: "Quem quiser identificar um foco de sabotagem contra a Lava Jato basta olhar para o Ministério Público Federal".
Os lobistas da "reforma" trabalhista
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
Lobistas de associações empresariais são os verdadeiros autores de uma em cada três propostas de mudanças apresentadas por parlamentares na discussão da Reforma Trabalhista. Os textos defendem interesses patronais, sem consenso com trabalhadores, e foram protocolados por 20 deputados como se tivessem sido elaborados por seus gabinetes. Mais da metade dessas propostas foi incorporada ao texto apoiado pelo Palácio do Planalto e que será votado a partir de hoje pelo plenário da Câmara.
The Intercept Brasil examinou as 850 emendas apresentadas por 82 deputados durante a discussão do projeto na comissão especial da Reforma Trabalhista. Dessas propostas de “aperfeiçoamento”, 292 (34,3%) foram integralmente redigidas em computadores de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
The Intercept Brasil examinou as 850 emendas apresentadas por 82 deputados durante a discussão do projeto na comissão especial da Reforma Trabalhista. Dessas propostas de “aperfeiçoamento”, 292 (34,3%) foram integralmente redigidas em computadores de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
Começa a destruição da universidade pública
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Enquanto no Chile o ensino superior voltou a ser público e nos Estados Unidos os cidadãos lutam pela educação superior gratuita, já que o ensino pago resultou na elitização das universidades e no profundo endividamento dos jovens ao começar a carreira, o Brasil dá marcha a ré: o Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira, 26 de abril, que as universidades públicas poderão cobrar dos alunos para fazer pós-graduação. É o primeiro passo rumo à privatização do ensino superior e uma comprovação de que os ministros do STF estão atuando sob a influência da mídia e das ideias neoliberais do governo Temer e do PSDB.
Enquanto no Chile o ensino superior voltou a ser público e nos Estados Unidos os cidadãos lutam pela educação superior gratuita, já que o ensino pago resultou na elitização das universidades e no profundo endividamento dos jovens ao começar a carreira, o Brasil dá marcha a ré: o Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira, 26 de abril, que as universidades públicas poderão cobrar dos alunos para fazer pós-graduação. É o primeiro passo rumo à privatização do ensino superior e uma comprovação de que os ministros do STF estão atuando sob a influência da mídia e das ideias neoliberais do governo Temer e do PSDB.
A vitória que mostrou a fraqueza de Temer
Ilustração: Marcio Baraldi |
A força que o governo Temer demonstrou ontem ao aprovar a reforma trabalhista no plenário da Câmara foi a revelação de sua fraqueza: se estivesse em pauta a reforma previdenciária, que é uma PEC (proposta de emenda constitucional), o governo não teria tido os 308 votos necessários para aprová-la. Para a trabalhista, que é um projeto de lei, foram 296 votos favoráveis. Mais que a maioria absoluta de 257, mas 12 votos abaixo dos 3/5 que serão necessários para aprovar a PEC 287, a da Previdência. Diante da operação de guerra montada para a votação de ontem, o placar mostrou que Temer não tem votos garantidos para aprovar a reforma previdenciária. Se queria impressionar bem as tais forças do mercado com uma exibição de força, não funcionou.
Sim, outro Brasil é possível
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
Um dos principais recursos utilizados pelo financismo para esmagar toda e qualquer alternativa ao seu projeto de desmonte do Estado brasileiro reside na manipulação teórica e na falsificação de informações relativas à realidade econômica do País. Esse, aliás, foi exatamente o procedimento adotado pelos artífices do modelo neoliberal ao longo de décadas pelo mundo afora. Eles contavam com uma suposta chancela das instituições multilaterais em torno do chamado Consenso de Washington para o apoio ao modelo de liberalização geral e privatização desenfreada. E essa estratégia de esmagamento recorria uma suposta sofisticação globalizada, apresentando a sigla TINA, do inglês “There Is No Alternative”, para justificar a inexistência de alternativa ao que propunham os papas do neoliberalismo.
Trabalhadores unidos em defesa dos direitos
Editorial do site Vermelho:
A rejeição e resistência contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a lei que permite a terceirização irrestrita dos contratos de trabalho é o mote do grande protesto desta sexta-feira (dia 28). A Greve Geral foi convocada unitariamente pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical) e tem o apoio da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, do movimento social e dos partidos de esquerda. A mobilização dos trabalhadores também tem o apoio da igreja católica, através da CNBB, e das igrejas evangélicas históricas.
A rejeição e resistência contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a lei que permite a terceirização irrestrita dos contratos de trabalho é o mote do grande protesto desta sexta-feira (dia 28). A Greve Geral foi convocada unitariamente pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical) e tem o apoio da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, do movimento social e dos partidos de esquerda. A mobilização dos trabalhadores também tem o apoio da igreja católica, através da CNBB, e das igrejas evangélicas históricas.
Quem vai aderir à greve geral?
Da revista CartaCapital:
As principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a sexta-feira, 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
A expectativa é que categorias como petroleiros, metalúrgicos, bancários, metroviários, motoristas de transporte público, professores das redes pública e particular, funcionários dos Correios, trabalhadores da construção civil e o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia engrossem a paralisação, em várias cidades, contra as reformas, consideradas prioritárias para o governo, mas rechaçadas pela população. A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
A expectativa é que categorias como petroleiros, metalúrgicos, bancários, metroviários, motoristas de transporte público, professores das redes pública e particular, funcionários dos Correios, trabalhadores da construção civil e o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia engrossem a paralisação, em várias cidades, contra as reformas, consideradas prioritárias para o governo, mas rechaçadas pela população. A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.
Lava-Jato já destruiu 4 milhões de empregos
Por Wadih Damous, no blog Cafezinho:
Do alto de seus supersalários e privilégios, os integrantes da chamada força-tarefa da Lava Jato contam com a cumplicidade da mídia para esconder um dado aterrador: dos 13 milhões de desempregados brasileiros, nada menos do que 4 milhões são resultado direto da dizimação do setor de óleo e gás e da destruição das empreiteiras do país.
Por obra e graça da Lava Jato, centenas de milhares de famílias não só sofrem as graves privações causadas pela falta de trabalho e renda, como não enxergam perspectivas no horizonte, pois os golpistas atiraram o Brasil na mais profunda recessão de sua história.
Do alto de seus supersalários e privilégios, os integrantes da chamada força-tarefa da Lava Jato contam com a cumplicidade da mídia para esconder um dado aterrador: dos 13 milhões de desempregados brasileiros, nada menos do que 4 milhões são resultado direto da dizimação do setor de óleo e gás e da destruição das empreiteiras do país.
Por obra e graça da Lava Jato, centenas de milhares de famílias não só sofrem as graves privações causadas pela falta de trabalho e renda, como não enxergam perspectivas no horizonte, pois os golpistas atiraram o Brasil na mais profunda recessão de sua história.
Greve geral e reforma política
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Crescem os sinais de que a greve geral desta sexta-feira será um protesto vasto e múltiplo. A iniciativa foi do movimento sindical, mas a chama da revolta se alastrou. Ela é visível, por exemplo, nas ações do MTST – que convida para marcha até a casa de Temer, em São Paulo; no apoio explícito oferecido ao movimento por parte da igreja católica; nos comunicados que os professores das escolas mais tradicionais enviam aos pais de seus alunos; nas convocações espontâneas que inundam as redes sociais; em uma multidão de gestos semelhantes.
Crescem os sinais de que a greve geral desta sexta-feira será um protesto vasto e múltiplo. A iniciativa foi do movimento sindical, mas a chama da revolta se alastrou. Ela é visível, por exemplo, nas ações do MTST – que convida para marcha até a casa de Temer, em São Paulo; no apoio explícito oferecido ao movimento por parte da igreja católica; nos comunicados que os professores das escolas mais tradicionais enviam aos pais de seus alunos; nas convocações espontâneas que inundam as redes sociais; em uma multidão de gestos semelhantes.
Desespero da direita mostra força da greve
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Michel Temer anunciou corte de ponto.
Geraldo Alckmin foi à Justiça para impedir que metroviários e ferroviários nem mesmo parcialmente possam paralisar suas atividades – e a Justiça paulista, docemente, produziu uma decisão que abole o direito de greve.
João Dória, o “gestor Angélica” contratou táxis – taxis? eu sou um antiquado, foi Uber! – para levar os funcionários da Prefeitura paulistana ao trabalho.
Michel Temer anunciou corte de ponto.
Geraldo Alckmin foi à Justiça para impedir que metroviários e ferroviários nem mesmo parcialmente possam paralisar suas atividades – e a Justiça paulista, docemente, produziu uma decisão que abole o direito de greve.
João Dória, o “gestor Angélica” contratou táxis – taxis? eu sou um antiquado, foi Uber! – para levar os funcionários da Prefeitura paulistana ao trabalho.
Cassar Lula é cassar a democracia
Por Marcelo Zero
A Quinta República francesa dissolveu-se no ar das urnas. Pela primeira vez desde sua criação, em 1968, por De Gaulle, os dois principais partidos, o Socialista e dos Republicanos, não irão para o segundo turno. Em seu lugar estarão a ultradireitista Le Pen e o aventureiro da “nova política”, o direitista Macron, que fará mais do mesmo, se eleito.
A “nova política” é sempre a mesma coisa em qualquer lugar. Afirma ser “nova” e não ser “nem de direita e nem de esquerda”. Na realidade, a “nova política” é apenas a velha direita com novo marketing. Entretanto, amealha incautos em muitos países, inclusive na França.
A Quinta República francesa dissolveu-se no ar das urnas. Pela primeira vez desde sua criação, em 1968, por De Gaulle, os dois principais partidos, o Socialista e dos Republicanos, não irão para o segundo turno. Em seu lugar estarão a ultradireitista Le Pen e o aventureiro da “nova política”, o direitista Macron, que fará mais do mesmo, se eleito.
A “nova política” é sempre a mesma coisa em qualquer lugar. Afirma ser “nova” e não ser “nem de direita e nem de esquerda”. Na realidade, a “nova política” é apenas a velha direita com novo marketing. Entretanto, amealha incautos em muitos países, inclusive na França.