Por Mario Marona, no site Carta Maior:
O Brasil não tem uma imprensa independente.
O Brasil não tem uma imprensa isenta que não seja pobre, alternativa, e feita com o sacrifício pessoal de uns poucos jornalistas que abrem mão do conforto que poderiam dar às suas famílias para suprir a carência de informação confiável na mídia tradicional.
Como fazia a Última Hora, nos anos 50, como fez a “imprensa nanica” durante a ditadura.
Já é assim há muito tempo.
A imprensa brasileira formal é facciosa, venal e criminosa.
Liderou, apoiou ou sustentou politicamente as piores tragédias políticas e econômicas da história contemporânea do Brasil.
Não é apenas porta-voz do atraso, é por si mesma parte e causa do atraso.
A imprensa brasileira levou Vargas ao suicídio.
Destruiu a reputação de JK.
Derrubou Jango.
Propiciou a radicalização do golpe militar com o AI-5.
Permitiu, escondendo e distorcendo fatos, a tortura de milhares de militantes políticos de oposição.
Escondeu os crimes cometidos pela ditadura militar.
Além de omitir ou fraudar informações sobre os crimes da ditadura, ofereceu apoio logístico e veículos para a polícia política.
Fez aprovar uma anistia que perdoou assassinos de presos que estavam sob a custódia do estado.
Impediu as eleições diretas, quando o país já estava pronto para elas.
Promoveu uma eleição indireta de caráter conservador.
Inventou e elegeu Fernando Collor, derrubando-o depois, quando ele já não interessava mais ao poder.
Mentiu e manipulou para enfraquecer politicamente Leonel Brizola e impedi-lo de se eleger presidente da República.
Fraudou a lisura da disputa entre Lula e Collor no segundo turno daquela eleição.
Apoiou todos os planos econômicos liberais que empobreceram a população.
Sabia da compra da emenda da reeleição por Fernando Henrique Cardoso e silenciou.
Reelegeu Fernando Henrique quando o Plano Real já havia cumprido seu papel e o país afundava economicamente.
Criou o medo do agravamento da crise econômica para tentar impedir a eleição de Lula em 2002.
Superdimensionou e deturpou o mensalão, e intimidou o STF para que o PT passasse a ser odiado pela população.
Tentou impedir a reeleição de Lula, apesar de sua enorme popularidade.
Mentiu, criou denúncias falsas e cobriu de maneira facciosa a campanha que elegeu Dilma Rousseff em 2010.
Em 2013, apoiou enquanto julgou necessário os atos de protesto violentos e manipulados pela direita contra um governo democrático.
Cometeu todas as fraudes de informação possíveis e sequer imagináveis para forçar a vitória de Aécio Neves na eleição de 2014.
Liderou com o PSDB e a oposição conservadora a maior sabotagem econômica e política já cometida contra um governo na história, comparável apenas ao que havia feito contra Vargas.
Criou, com o boicote ao governo no Congresso e no mercado, o ambiente propício a queda da popularidade e do apoio a Dilma.
Convocou, apoiou abertamente e amplificou as manifestações de protesto contra o governo em 2015.
Transformou Eduardo Cunha no homem poderoso que acabaria por liderar no Congresso o impeachment da presidenta, escondendo da população a sua verdadeira face corrupta e criminosa, que já conhecia.
Por meio de notícias, colunas e comentários, pressionou o STF a fugir covardemente do papel de garantidor do cumprimento da Constituição, que poderia ter impedido um impeachment sem crime de responsabilidade e por motivos fúteis.
Apoiou abertamente o golpe de estado e está enganando a população sobre os verdadeiros efeitos desastrosos de todas as medidas regressivas que tem coagido o governo ilegítimo a adotar.
Inventou, exaltou e sustentou as arbitrariedades cometidas pela operação Lava a Jato, pelos procuradores de Curitiba e pelo juiz Sérgio Moro.
Dedicou-se com persistência, todos os dias e sem qualquer concessão ao pluralismo de opinião, a atacar a reputação de Lula, destruir sua imagem pública e induzir o Judiciário a condená-lo por crime do qual não existem provas.
Neste momento, defende a confirmação da condenação de Lula e pressiona o TRF a sujeitar-se aos seus interesses.
Trata como verdade inquestionável qualquer notícia negativa para Lula e esconde de seus leitores, ouvintes e telespectadores informações que possam ser favoráveis ao ex-presidente em sua luta legítima por absolvição.
Prepara-se, em desesperada busca por um candidato, para interferir e vencer a eleição deste ano.
É a maior produtora e reprodutora de notícias mentirosas ou parciais que causem danos à imagem de governos progressistas do Brasil e de qualquer país.
Inspirou, pelo exemplo de seu vocabulário crescentemente grosseiro contra adversários, a linguagem de esgoto que se tornou corriqueira nas redes sociais.
Vale-se da ignorância, da truculência, do preconceito e de impunidade das redes sociais para dar credibilidade às suas próprias mentiras.
Enquanto o Brasil não tiver uma imprensa independente e isenta, que sirva de alternativa e contraponto, será governado por uma imprensa inescrupulosa e canalha.
O Brasil não tem uma imprensa independente.
O Brasil não tem uma imprensa isenta que não seja pobre, alternativa, e feita com o sacrifício pessoal de uns poucos jornalistas que abrem mão do conforto que poderiam dar às suas famílias para suprir a carência de informação confiável na mídia tradicional.
Como fazia a Última Hora, nos anos 50, como fez a “imprensa nanica” durante a ditadura.
Já é assim há muito tempo.
A imprensa brasileira formal é facciosa, venal e criminosa.
Liderou, apoiou ou sustentou politicamente as piores tragédias políticas e econômicas da história contemporânea do Brasil.
Não é apenas porta-voz do atraso, é por si mesma parte e causa do atraso.
A imprensa brasileira levou Vargas ao suicídio.
Destruiu a reputação de JK.
Derrubou Jango.
Propiciou a radicalização do golpe militar com o AI-5.
Permitiu, escondendo e distorcendo fatos, a tortura de milhares de militantes políticos de oposição.
Escondeu os crimes cometidos pela ditadura militar.
Além de omitir ou fraudar informações sobre os crimes da ditadura, ofereceu apoio logístico e veículos para a polícia política.
Fez aprovar uma anistia que perdoou assassinos de presos que estavam sob a custódia do estado.
Impediu as eleições diretas, quando o país já estava pronto para elas.
Promoveu uma eleição indireta de caráter conservador.
Inventou e elegeu Fernando Collor, derrubando-o depois, quando ele já não interessava mais ao poder.
Mentiu e manipulou para enfraquecer politicamente Leonel Brizola e impedi-lo de se eleger presidente da República.
Fraudou a lisura da disputa entre Lula e Collor no segundo turno daquela eleição.
Apoiou todos os planos econômicos liberais que empobreceram a população.
Sabia da compra da emenda da reeleição por Fernando Henrique Cardoso e silenciou.
Reelegeu Fernando Henrique quando o Plano Real já havia cumprido seu papel e o país afundava economicamente.
Criou o medo do agravamento da crise econômica para tentar impedir a eleição de Lula em 2002.
Superdimensionou e deturpou o mensalão, e intimidou o STF para que o PT passasse a ser odiado pela população.
Tentou impedir a reeleição de Lula, apesar de sua enorme popularidade.
Mentiu, criou denúncias falsas e cobriu de maneira facciosa a campanha que elegeu Dilma Rousseff em 2010.
Em 2013, apoiou enquanto julgou necessário os atos de protesto violentos e manipulados pela direita contra um governo democrático.
Cometeu todas as fraudes de informação possíveis e sequer imagináveis para forçar a vitória de Aécio Neves na eleição de 2014.
Liderou com o PSDB e a oposição conservadora a maior sabotagem econômica e política já cometida contra um governo na história, comparável apenas ao que havia feito contra Vargas.
Criou, com o boicote ao governo no Congresso e no mercado, o ambiente propício a queda da popularidade e do apoio a Dilma.
Convocou, apoiou abertamente e amplificou as manifestações de protesto contra o governo em 2015.
Transformou Eduardo Cunha no homem poderoso que acabaria por liderar no Congresso o impeachment da presidenta, escondendo da população a sua verdadeira face corrupta e criminosa, que já conhecia.
Por meio de notícias, colunas e comentários, pressionou o STF a fugir covardemente do papel de garantidor do cumprimento da Constituição, que poderia ter impedido um impeachment sem crime de responsabilidade e por motivos fúteis.
Apoiou abertamente o golpe de estado e está enganando a população sobre os verdadeiros efeitos desastrosos de todas as medidas regressivas que tem coagido o governo ilegítimo a adotar.
Inventou, exaltou e sustentou as arbitrariedades cometidas pela operação Lava a Jato, pelos procuradores de Curitiba e pelo juiz Sérgio Moro.
Dedicou-se com persistência, todos os dias e sem qualquer concessão ao pluralismo de opinião, a atacar a reputação de Lula, destruir sua imagem pública e induzir o Judiciário a condená-lo por crime do qual não existem provas.
Neste momento, defende a confirmação da condenação de Lula e pressiona o TRF a sujeitar-se aos seus interesses.
Trata como verdade inquestionável qualquer notícia negativa para Lula e esconde de seus leitores, ouvintes e telespectadores informações que possam ser favoráveis ao ex-presidente em sua luta legítima por absolvição.
Prepara-se, em desesperada busca por um candidato, para interferir e vencer a eleição deste ano.
É a maior produtora e reprodutora de notícias mentirosas ou parciais que causem danos à imagem de governos progressistas do Brasil e de qualquer país.
Inspirou, pelo exemplo de seu vocabulário crescentemente grosseiro contra adversários, a linguagem de esgoto que se tornou corriqueira nas redes sociais.
Vale-se da ignorância, da truculência, do preconceito e de impunidade das redes sociais para dar credibilidade às suas próprias mentiras.
Enquanto o Brasil não tiver uma imprensa independente e isenta, que sirva de alternativa e contraponto, será governado por uma imprensa inescrupulosa e canalha.
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